Capítulo Sete

Sinto o peso do silêncio no carro enquanto deixamos o hospital para trás. O som constante do motor e o farfalhar tímido da chuva na lataria parecem marcar o compasso dos meus pensamentos inquietos. Collin dirige em silêncio, o olhar fixo na estrada à frente, enquanto as luzes da cidade se desfazem em manchas borradas pela janela.

Após alguns minutos de tensão quase palpável, ele finalmente rompe o silêncio, a voz embargada por dúvidas e emoções contidas:

— Manuela, eu… eu preciso te perguntar uma coisa. (A mão dele treme ligeiramente sobre o volante.) Esses bebês, serão realmente meus?

Minhas mãos se apertam no encosto do banco, tentando segurar o turbilhão que se forma dentro de mim. Sinto um frio percorrer minha espinha, e minhas palavras saem trêmulas:

— Collin, eu… Eu te juro que eles são seus. Cada batida do meu coração confirma isso.

Ele solta um suspiro longo, e por um instante o silêncio volta a dominar o carro. Então, com os olhos fixos na imensidão da estrada, ele insiste:

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