Para todos aqueles que me deram força ou por ter me ajudado a chegar a minha primeira publicação. Agradeço a Cecilia Perez, minha mãe por me impulsionar no mundo da escrita.
Também as minhas leitoras, Letícia Perez,
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Operação LeocádiaE.N VIANNATodos os direitos reservados.Nenhuma parte dessa obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma, meio eletrônico ou mecânico sem a permissão da autoraO que se pode ver quando olhamos para uma mulher? Ninguém dá credibilidade para uma profissional feminina. Seja uma policial, cirurgiã ou até mesmo uma juíza. Esse era um problema para mim, pois onde quer que eu estivesse, era desmerecida. Mas isso só aconteceu até eu mostrar meu trabalho. Depois de algum tempo, impressionei a todos e mostrei do que era capaz. Por isso cheguei ao nível de liderar uma equipe em pouco tempo e era responsável por cada um que fazia parte dela, Equipe Leocádia.Estava deitada no alto do prédio da Audi, em Tóquio, que era feito em vid
Quando nós escolhemos trabalhar na Central Intelligence Agency (CIA), fazemos uma escolha e ela foi feita no dia em que fui aceita no quântico. O problema era que dentro do meu coração ainda tinha a ilusão de que minha vida seria comum, mas não podia estar mais enganada.Na mesma noite em que cheguei, consegui descansar depois de um banho e de fazer alguns curativos. Espalhavam-se escoriações em meu corpo e os que me incomodavam mais eram os pequenos riscos nos braços no rosto, pois meu noivo iria querer saber o motivo de estar machucada.Na manhã seguinte, me olhava no espelho com um kit de maquiagem nas mãos e, com certeza, tinha feito um bom trabalho, consegui esconder tudo. Soltei meus longos cabelos loiros e fui preparar o café da manhã para tomar junto com Locke.A manhã em Oklahoma estava quente e eu já ti
Dois anos depois – Cancun, México.A mesma tarefa repetitiva, lavar copos, secá-los, guardar e organizar a bancada antes que “Baila la Luna” abrisse. Não era muito vantajoso, mas dava para pagar as contas depois que tive que fugir feito um rato. Eu me divertia bastante quando a boate abria, pelo menos. As garotas dançando, os caras babando e muito agito. Meu trabalho era fazer a mágica por trás do balcão e deixá-los bêbados com as minhas misturas alcoólicas. De vez em quando aparecia Pitter, um dos seguranças que não cansava de me perturbar. Meu coração já bateu por alguém, mas doeu e não deixaria doer novamente.A boate abriu, era um dia especial, pois um cantor famoso realizava um show para um público mais reservado no camarote. Joana, uma dança
EthanMinha vida sempre foi muito agitada, no ensino médio era o típico adolescente popular e todas as garotas caiam aos meus pés, aconteciam muitas festas, bebedeira e sexo à vontade. Mas isso mudou quando completei dezoito anos e meu pai me contou que trabalhava para agência internacional de segurança. Em uma única noite fiquei sabendo que mudaríamos de residência, que ele estava sendo transferido, porque havia sido exposto e eu, minha mãe e Dora, minha irmãzinha de quatro anos estávamos em perigo. Nos mudamos para a Los Angeles e meu pai teve que parar de trabalhar por um tempo. Nossa vida ficou tranquila, havia segredos que meu pai não contava e eu não fazia questão alguma de saber, só pensava em me divertir.O último ano da escola foi uma completa loucura, conheci muit
EthanPassei dois malditos anos atrás da Trinity. Estava quase desistindo quando meu colega de trabalho a achou com o reconhecimento facial do FBI, era uma self em uma boate. Devo admitir que não se parecia com a garota que meu irmão me mostrou, mas não custava nada conferir. Arrumei minha mala e Emma apareceu na porta, estava de pijama e com os cabelos soltos emoldurando o seu rosto.— Mais uma vez? — a irritação em sua voz era notável.— Emma, já conversamos sobre isso.Fechei minha mala. Precisava de um banho e depois partiria para achar Trinity. — Isso está insuportável, sabia? Por que não esquece esse assunto? Não consigo mais suportar sua ausência, Ethan!Passei por minha esposa, ignorando-a. Ela tinha o poder de me deixar de mal humor logo cedo, só que
TrinityEu tinha muitas dúvidas em minha cabeça e uma confusão se instalou em meu coração. Remexer naquele assunto me feria muito. Mas era preciso, apesar de notar claramente que Ethan estava mentindo e não sabia quem armou para mim. Precisava dele, era uma ajuda, e só poderia confirmar isso depois de ter plena confiança de que ele não era alguém que fosse me matar ou me entregar.Tomei um banho, tentei comer algo, nada descia nada, então desisti de comer. Deitei na cama e tentei dormir, sabendo que naquela noite teria pesadelos e que mais uma vez acordaria no meio da noite, destruída, assustada e sozinha.Sentia uma dor de cabeça irritante. Passei horas sem dormir e minha mente não me deixava descansar. Durante o dia tentei fazer mil coisas para esquecer o assunto e mas nada me distraia.
EthanA madrugada não foi das melhores, apesar de que estava acompanhado de uma linda mulher, que para mim era intocável, minha cunhada. Sabia que tinha tocado em um assunto que a machucava e percebi isso assim que a pergunta saltou da minha boca, ela rapidamente mudou o comportamento. O brilho em seus olhos se apagou e me arrependi de ter perguntado sobre Luka. Trinity encerrou o assunto e se trancou no banheiro, pude ouvi-la chorar. Depois disso, quando ela finalmente saiu, já estava deitado nos cobertores no chão fingindo que já havia dormido. A ouvi chorar até pegar no sono, ao mesmo tempo que desejei consolá-la.Sabia que precisava dar espaço.Já vi inúmeras vezes minha mãe chorar depois da morte do meu pai e, por mais que em meu coração tivesse raiva, no dela, mesmo depois de descobrir sua traiç
TrinityNo pendrive continha um arquivo codificado com o título “Cura”. Era isso que teríamos que entender. — Como vamos decodificar isso? Não tenho nenhum contato na CIA. — Calma, sei exatamente quem vai fazer isso. — disse Ethan ao pegar seu celular.— Não! Não pode mostrar isso para ninguém, não podemos confiar em ninguém agora!— Sim, eu tenho uma pessoa de confiança. Meu colega da inteligência, ele é incrível no TI. Sabe tudo sobre esses códigos. Relaxe, eu confio nele com a minha vida.— Ok.Ele discou o número e aguardou que o tal amigo atendesse.— Jake? Pode falar agora? Então, cara preciso de um favor, mas entenda que é confidencial. Pode me ajudar? — ficou em silêncio por uns minutos. — Certo ent&a