Melinda— Andrei! — Emiti horrorizada com a situação.— Puta merda… — O idiota falou vidrado no meu corpo. Sou uma miserável de má sorte, agora está bem claro para mim. Ele continua no mesmo lugar, não desvia o olhar por um segundo. Pervertido! Nessas duas semanas em nenhum momento ele dormiu comigo, no dia que esqueço a m*****a roupa e resolvo circular nua no quarto o homem resolve me dá o ar da sua graça. — Andrei saí daqui!— Não, que eu saiba, o quarto ainda é meu! — Respondeu sem perder o foco. Tentava esconder minhas partes, porém sem sucesso.— Saí daqui, ou jogarei esse abajur na sua cabeça. — Avisei impaciente.— Não teria coragem! — Debochou. Esse filho de uma… Não Melinda, nada de xingar a senhora Makarov, ela não tem culpa de ter um crápula como filho.— Quer pagar para vê Andrei? Assim como as suas, minhas ameaças não são vazias. — Assegurei nervosa. Estou a ponto de dar um ataque, nunca em toda a minha vida, fiquei nua na frente de um homem.— Pelo menos se vira, para eu
Melinda — E essa aqui no braço esquerdo? — Falava sobre a tatuagem de ampulheta que tenho em meu antebraço esquerdo. — A ampulheta simboliza recomeço, movimento contínuo. Fiz para não me esquecer da mudança. Ela é importante em nossas vidas. — Você diz que todas as tatuagens foram em cima de uma cicatriz sua. — Lembrou. Sei exatamente onde quer chegar. — Sim. — Por que fez uma tatuagem tão grande em suas costas? — Porque a cicatriz tomava toda a extensão das minhas costas. — Expliquei triste. Andrei me olhou com dor nos olhos. — O que ele fez nas suas costas? — Sabe escolhi a Fênix porque ela representava o que eu estava sentindo naquele momento. Você conhece a história da Fênix? — Desconversei. Ele balançou a cabeça negando. — Fênix é um pássaro lendário da mitologia grega, que morria, mas depois de algum tempo renascia das próprias cinzas. O pássaro fênix, antes de morrer, entrava em combustão, para depois renascer. — Você se identificou com esse pássaro? — Com toda certe
AndreiFui o primeiro a descer, minha mãe já estava à nossa espera. Nem ligou para mim, mas foi Melinda aparecer que o seu sorriso ampliou. Traidora!— Mel, minha linda, que bom te vê!— Igualmente, senhora Svetlana! — Disse dando um abraço em minha genitora. A mulher é estranha. Por exemplo, minha mãe e Melinda. Se conheceram ontem e já tratam com essa intimidade. Para homens é mais difícil. Fomos para mesa e em meio ao almoço que está divino rimos. O ambiente está agradável, até parece que somos uma família. Engoli seco quando esse pensamento se formou em minha mente. — E então, Mel, foi muito difícil se adaptar às novas mudanças quando você veio morar aqui? — Minha mãe perguntou curiosa, como sempre. Sei que na cabeça dela, Melinda será minha esposa. Já lhe falei e tornarei a repetir. Ela precisa tirar essas ideias da cabeça.— As mudanças são necessárias em nossas vidas!— É, mas existem pessoas que não gostam nadinha delas. — Minha mãe declarou olhando em minha direção. Entendi p
Melinda— Melinda Campbell, come essa comida, ou enfiarei goela abaixo. — Natasha mandou autoritária. Grunhi nervosa. Não gosto quando estou comendo e me dão pressa, isso me dá azia. — Natasha, irei falar pausadamente. P.A.R.E. — Bradei irritada. Essa pressa me dá nos nervos.— Ninguém mandou você ser uma lerda comendo.— Saborear comida não é lerdeza.— Isso se chama enrolação. Por acaso está amarelando? Você nos pediu ajuda, ou não quer mais? — Insinuou. Merda! Não admitirei que está certa. Pedir ajuda para encontrar uma roupa bem sexy para mim. Hoje me entregarei a Andrei sem nenhuma ressalva. Não aguento mais resistir a esse tesão, também não quero morrer virgem. De jeito nenhum, claro que, não julgo quem queira, mas cada um com seus pensamentos.— Olá, meninas!— Oi, Nik! — Falamos juntas. Ele beijou o topo de nossas cabeças, e nós três saímos sorrindo cúmplices, no entanto, parei quando notei a senhora Raissa, a dona do restaurante em um canto triste e abatida. Chamei meu amigo
Melinda Puta Merda! O que foi tudo isso? A sensação que senti quando estava gozando foi tão incrível. Por falta de uma palavra melhor, posso dizer, libertador. Abrir meus olhos e ele estava me encarando em silêncio. Merda! Estou envergonhada. — Está envergonhada. — Não foi uma pergunta. Tentei parecer confiante, mas falhei miseravelmente. Queria muito não me sentir assim. Fechei os olhos sentindo minha face queimar. Andrei rastejou por cima de mim e beijou a ponta do meu nariz. — Não precisa ter vergonha. Deslumbrar você gozando, foi a visão dos deuses. — mordeu minha boca — Agora, preciso estar dentro de você. — Tudo bem. — Respondi engolindo a saliva que acumulou na boca. Estou nervosa, admito e com medo. Andrei colocou a camisinha e se posicionou em cima de mim. — Não tenha medo, vai doer, mas passará. Serei cuidadoso, minha pérola. — Terminou impulsionando seu sexo. Sentir uma pressão no meu centro, ele forçou um tempo e nada de entrar, contudo, quando ele conseguiu sentir uma
Melinda — Boa noite, senhores! Hoje a noite está fria, um clima maravilhoso de romance. Essa canção é dedicada ao senhor e a senhora Bauni, eles fazem 50 anos de casados, hoje. Uma salva de palmas a eles. — Em homenagem a ambos cantarei uma canção francesa. Ela se chama “Quad Jé Ferme Lea Yeux” que significa “Quando Fecho os Olhos”, espero que apreciem. — Terminei sendo agraciada pelo sorriso deles. O casal aniversariante se levantou e começaram a dançar agarradinhos. Eu senti uma inveja boa, se é que podemos chamar assim. Sonho um dia ter um amor tão forte como esse. Olhei de soslaio para o Andrei que estava sentado à mesa com Mine e Helen, ele não tirava os olhos de mim. Será que um dia ele poderia me amar? Espero que sim, pois eu já o amo e se ele me deixar sentirei uma dor bem pior que já sofri em toda a minha vida. — “Quando eu fecho os olhos Ainda nos vejo feliz…” — Encerrei a canção lentamente, esperando o tempo do senhor e da senhora Bauni. Eles foram até mim e agradeceram
Andrei — Bóris, alguma notícia daquele, caso? — Inquiri ligando meu notebook, porém, quando voltei a minha atenção para o meu chefe de segurança devido à demora em responder, fico intrigado. O mesmo parece em outro mundo. O que deu nesse homem? — Está surdo! — Questionei aumentando minha voz. — O quê? Falou alguma coisa senhor Makarov? — Perguntou se arrumando na cadeira. É definitivamente há algo errado, ele está distraído, não é de hoje, nada falei porque não estava afetando seu desempenho, mas agora é outra coisa. Espero que não seja nada relacionado a sua saúde. — Está acontecendo algo com você, homem? Está disperso, constantemente pensativo e outras coisas que observei. Então, vai me dizer ou terei que arrancar a força. — Terminei tirando seus olhos. Ele deu um suspiro vencido. — Encontrei a mulher da minha vida! — Revelou grave. — O que disse? — Foi o que ouviu, senhor! Estou apaixonado. — Se você achou o amor da sua vida, não percebo o porquê dessa cara de enterro. — Le
Andrei Depois daquele episódio que Melinda colocou a mulher em seu lugar, o almoço foi servido em um clima tenso. Teve um momento que Melinda sorriu para mim e limpou parte da minha boca que estava suja. Novamente meu coração palpitou no peito pelo gesto carinhoso. Sem conseguir me conter, peguei sua mão e beijei. — E então, senhor Makarov. Chegou a algum veredito? — A senhorita Clayton perguntou nos interrompendo. Grunhir frustrado. Merda! Essa é a primeira vez que nos tocamos em uma semana. — Avise a seu pai que tratarei pessoalmente com ele. — Determinei contrariado. — Mas… — Tentou argumentar, contudo, lhe interrompi com uma olhada nada agradável. — Essa é a minha palavra final, o almoço já está encerrado. Se puder nos dar licença. — Não seja rude, Andrei. — Melinda ralhou contrariada. — Pode se retirar! — Continuei ignorando a repreensão da minha pérola. A senhorita Clayton saiu quase correndo. Nunca mais ela olharia torto para a minha mulher. — Não precisava tratar a mulh