AndreiFui o primeiro a descer, minha mãe já estava à nossa espera. Nem ligou para mim, mas foi Melinda aparecer que o seu sorriso ampliou. Traidora!— Mel, minha linda, que bom te vê!— Igualmente, senhora Svetlana! — Disse dando um abraço em minha genitora. A mulher é estranha. Por exemplo, minha mãe e Melinda. Se conheceram ontem e já tratam com essa intimidade. Para homens é mais difícil. Fomos para mesa e em meio ao almoço que está divino rimos. O ambiente está agradável, até parece que somos uma família. Engoli seco quando esse pensamento se formou em minha mente. — E então, Mel, foi muito difícil se adaptar às novas mudanças quando você veio morar aqui? — Minha mãe perguntou curiosa, como sempre. Sei que na cabeça dela, Melinda será minha esposa. Já lhe falei e tornarei a repetir. Ela precisa tirar essas ideias da cabeça.— As mudanças são necessárias em nossas vidas!— É, mas existem pessoas que não gostam nadinha delas. — Minha mãe declarou olhando em minha direção. Entendi p
Melinda— Melinda Campbell, come essa comida, ou enfiarei goela abaixo. — Natasha mandou autoritária. Grunhi nervosa. Não gosto quando estou comendo e me dão pressa, isso me dá azia. — Natasha, irei falar pausadamente. P.A.R.E. — Bradei irritada. Essa pressa me dá nos nervos.— Ninguém mandou você ser uma lerda comendo.— Saborear comida não é lerdeza.— Isso se chama enrolação. Por acaso está amarelando? Você nos pediu ajuda, ou não quer mais? — Insinuou. Merda! Não admitirei que está certa. Pedir ajuda para encontrar uma roupa bem sexy para mim. Hoje me entregarei a Andrei sem nenhuma ressalva. Não aguento mais resistir a esse tesão, também não quero morrer virgem. De jeito nenhum, claro que, não julgo quem queira, mas cada um com seus pensamentos.— Olá, meninas!— Oi, Nik! — Falamos juntas. Ele beijou o topo de nossas cabeças, e nós três saímos sorrindo cúmplices, no entanto, parei quando notei a senhora Raissa, a dona do restaurante em um canto triste e abatida. Chamei meu amigo
Melinda Puta Merda! O que foi tudo isso? A sensação que senti quando estava gozando foi tão incrível. Por falta de uma palavra melhor, posso dizer, libertador. Abrir meus olhos e ele estava me encarando em silêncio. Merda! Estou envergonhada. — Está envergonhada. — Não foi uma pergunta. Tentei parecer confiante, mas falhei miseravelmente. Queria muito não me sentir assim. Fechei os olhos sentindo minha face queimar. Andrei rastejou por cima de mim e beijou a ponta do meu nariz. — Não precisa ter vergonha. Deslumbrar você gozando, foi a visão dos deuses. — mordeu minha boca — Agora, preciso estar dentro de você. — Tudo bem. — Respondi engolindo a saliva que acumulou na boca. Estou nervosa, admito e com medo. Andrei colocou a camisinha e se posicionou em cima de mim. — Não tenha medo, vai doer, mas passará. Serei cuidadoso, minha pérola. — Terminou impulsionando seu sexo. Sentir uma pressão no meu centro, ele forçou um tempo e nada de entrar, contudo, quando ele conseguiu sentir uma
Melinda — Boa noite, senhores! Hoje a noite está fria, um clima maravilhoso de romance. Essa canção é dedicada ao senhor e a senhora Bauni, eles fazem 50 anos de casados, hoje. Uma salva de palmas a eles. — Em homenagem a ambos cantarei uma canção francesa. Ela se chama “Quad Jé Ferme Lea Yeux” que significa “Quando Fecho os Olhos”, espero que apreciem. — Terminei sendo agraciada pelo sorriso deles. O casal aniversariante se levantou e começaram a dançar agarradinhos. Eu senti uma inveja boa, se é que podemos chamar assim. Sonho um dia ter um amor tão forte como esse. Olhei de soslaio para o Andrei que estava sentado à mesa com Mine e Helen, ele não tirava os olhos de mim. Será que um dia ele poderia me amar? Espero que sim, pois eu já o amo e se ele me deixar sentirei uma dor bem pior que já sofri em toda a minha vida. — “Quando eu fecho os olhos Ainda nos vejo feliz…” — Encerrei a canção lentamente, esperando o tempo do senhor e da senhora Bauni. Eles foram até mim e agradeceram
Andrei — Bóris, alguma notícia daquele, caso? — Inquiri ligando meu notebook, porém, quando voltei a minha atenção para o meu chefe de segurança devido à demora em responder, fico intrigado. O mesmo parece em outro mundo. O que deu nesse homem? — Está surdo! — Questionei aumentando minha voz. — O quê? Falou alguma coisa senhor Makarov? — Perguntou se arrumando na cadeira. É definitivamente há algo errado, ele está distraído, não é de hoje, nada falei porque não estava afetando seu desempenho, mas agora é outra coisa. Espero que não seja nada relacionado a sua saúde. — Está acontecendo algo com você, homem? Está disperso, constantemente pensativo e outras coisas que observei. Então, vai me dizer ou terei que arrancar a força. — Terminei tirando seus olhos. Ele deu um suspiro vencido. — Encontrei a mulher da minha vida! — Revelou grave. — O que disse? — Foi o que ouviu, senhor! Estou apaixonado. — Se você achou o amor da sua vida, não percebo o porquê dessa cara de enterro. — Le
Andrei Depois daquele episódio que Melinda colocou a mulher em seu lugar, o almoço foi servido em um clima tenso. Teve um momento que Melinda sorriu para mim e limpou parte da minha boca que estava suja. Novamente meu coração palpitou no peito pelo gesto carinhoso. Sem conseguir me conter, peguei sua mão e beijei. — E então, senhor Makarov. Chegou a algum veredito? — A senhorita Clayton perguntou nos interrompendo. Grunhir frustrado. Merda! Essa é a primeira vez que nos tocamos em uma semana. — Avise a seu pai que tratarei pessoalmente com ele. — Determinei contrariado. — Mas… — Tentou argumentar, contudo, lhe interrompi com uma olhada nada agradável. — Essa é a minha palavra final, o almoço já está encerrado. Se puder nos dar licença. — Não seja rude, Andrei. — Melinda ralhou contrariada. — Pode se retirar! — Continuei ignorando a repreensão da minha pérola. A senhorita Clayton saiu quase correndo. Nunca mais ela olharia torto para a minha mulher. — Não precisava tratar a mulh
Melinda — De quem é a barba? — Rebateu se sentindo. Apelei para o meu lado carinhoso e safado. — Não pode fazer isso, Andrei… — Me dê um bom motivo! — Intimou. Pedir para ele chegar mais perto e deixar sua barba em meu pescoço. — Seu motivo é, por que a mesma lhe deixa arrepiada? Esse não é um argumento muito forte. — Claro que não. — Peguei sua mão e direcionei no meu centro, que já estava encharcada, apenas em sentir sua barba em meu pescoço. — Esse, sim, é um bom argumento. — Falou me carregando e jogando meu corpo na cama. — Por que ama me provocar? — Questionou tirando a roupa — Isso não é verdade… Tá, só um pouquinho. — Confessei tirando minhas próprias roupas. Ele abriu um sorriso maroto para mim e meu coração traiçoeiro deu várias cambalhotas no peito. Melinda Campbell, literalmente, é uma idiota apaixonada. Passamos a noite nos braços um do outro, foi a melhor sensação do mundo. No dia seguinte acordei cheia de gás, contudo com um misto de preocupação e ansiedade. Enfi
Andrei Melinda está há três semanas em casa, não quis sair de jeito nenhum. Já se passaram as duas semanas que o médico metido a besta lhe deu para que as células hematopoiéticas se proliferem em seu organismo. Ela não quer ver ninguém, fica trancada no quarto. Não disse uma palavra desde que voltamos para casa. Estou muito preocupado. Suas únicas atividades são: ficar deitada assistindo séries. Resumindo, vegetando. Entrei no quarto me preparando para a mesma cena dos outros dias, porém algo está diferente. Ela está em pé gritando com a TV. Acredito que sentiu minha presença, pois se virou e sorriu quando me viu. Contrariando tudo que pensei, veio até mim e me deu um selinho. — Qual é o problema? Por que está brigando com a televisão? — Inquiri tirando o meu terno e logo em seguida minha gravata. — Estou assistindo uma miséria de filme. — Que filme? — Perguntei segurando o riso. Melinda é tão intensa. Ela sente tudo ao seu redor, mesmo sem saber. — O abutre! Eu lhe digo uma c