Andrei — Bóris, alguma notícia daquele, caso? — Inquiri ligando meu notebook, porém, quando voltei a minha atenção para o meu chefe de segurança devido à demora em responder, fico intrigado. O mesmo parece em outro mundo. O que deu nesse homem? — Está surdo! — Questionei aumentando minha voz. — O quê? Falou alguma coisa senhor Makarov? — Perguntou se arrumando na cadeira. É definitivamente há algo errado, ele está distraído, não é de hoje, nada falei porque não estava afetando seu desempenho, mas agora é outra coisa. Espero que não seja nada relacionado a sua saúde. — Está acontecendo algo com você, homem? Está disperso, constantemente pensativo e outras coisas que observei. Então, vai me dizer ou terei que arrancar a força. — Terminei tirando seus olhos. Ele deu um suspiro vencido. — Encontrei a mulher da minha vida! — Revelou grave. — O que disse? — Foi o que ouviu, senhor! Estou apaixonado. — Se você achou o amor da sua vida, não percebo o porquê dessa cara de enterro. — Le
Andrei Depois daquele episódio que Melinda colocou a mulher em seu lugar, o almoço foi servido em um clima tenso. Teve um momento que Melinda sorriu para mim e limpou parte da minha boca que estava suja. Novamente meu coração palpitou no peito pelo gesto carinhoso. Sem conseguir me conter, peguei sua mão e beijei. — E então, senhor Makarov. Chegou a algum veredito? — A senhorita Clayton perguntou nos interrompendo. Grunhir frustrado. Merda! Essa é a primeira vez que nos tocamos em uma semana. — Avise a seu pai que tratarei pessoalmente com ele. — Determinei contrariado. — Mas… — Tentou argumentar, contudo, lhe interrompi com uma olhada nada agradável. — Essa é a minha palavra final, o almoço já está encerrado. Se puder nos dar licença. — Não seja rude, Andrei. — Melinda ralhou contrariada. — Pode se retirar! — Continuei ignorando a repreensão da minha pérola. A senhorita Clayton saiu quase correndo. Nunca mais ela olharia torto para a minha mulher. — Não precisava tratar a mulh
Melinda — De quem é a barba? — Rebateu se sentindo. Apelei para o meu lado carinhoso e safado. — Não pode fazer isso, Andrei… — Me dê um bom motivo! — Intimou. Pedir para ele chegar mais perto e deixar sua barba em meu pescoço. — Seu motivo é, por que a mesma lhe deixa arrepiada? Esse não é um argumento muito forte. — Claro que não. — Peguei sua mão e direcionei no meu centro, que já estava encharcada, apenas em sentir sua barba em meu pescoço. — Esse, sim, é um bom argumento. — Falou me carregando e jogando meu corpo na cama. — Por que ama me provocar? — Questionou tirando a roupa — Isso não é verdade… Tá, só um pouquinho. — Confessei tirando minhas próprias roupas. Ele abriu um sorriso maroto para mim e meu coração traiçoeiro deu várias cambalhotas no peito. Melinda Campbell, literalmente, é uma idiota apaixonada. Passamos a noite nos braços um do outro, foi a melhor sensação do mundo. No dia seguinte acordei cheia de gás, contudo com um misto de preocupação e ansiedade. Enfi
Andrei Melinda está há três semanas em casa, não quis sair de jeito nenhum. Já se passaram as duas semanas que o médico metido a besta lhe deu para que as células hematopoiéticas se proliferem em seu organismo. Ela não quer ver ninguém, fica trancada no quarto. Não disse uma palavra desde que voltamos para casa. Estou muito preocupado. Suas únicas atividades são: ficar deitada assistindo séries. Resumindo, vegetando. Entrei no quarto me preparando para a mesma cena dos outros dias, porém algo está diferente. Ela está em pé gritando com a TV. Acredito que sentiu minha presença, pois se virou e sorriu quando me viu. Contrariando tudo que pensei, veio até mim e me deu um selinho. — Qual é o problema? Por que está brigando com a televisão? — Inquiri tirando o meu terno e logo em seguida minha gravata. — Estou assistindo uma miséria de filme. — Que filme? — Perguntei segurando o riso. Melinda é tão intensa. Ela sente tudo ao seu redor, mesmo sem saber. — O abutre! Eu lhe digo uma c
Melinda Arregalo os olhos, logo em seguida riu, só que de nervoso.— Quê? De onde tirou isso?— Você me descreveu os sintomas básicos de uma mulher grávida. _ sorriu convicto — Minha irmã tem três filhos, e esses foram os primeiros sintomas.— Isso não pode estar acontecendo. Andrei vai me ma… — Kaydan me interrompeu com os olhos quase saindo da órbita.— Você está tendo um rolo com o nosso chefe? — Tapei sua boca nervosa. Droga! Na hora do desespero acabei contando. Espero que ele saiba guardar segredo. — Não conta para ninguém, por favor. Ninguém sabe, prefiro que seja assim.— Não se preocupe, minha boca é um túmulo. — Para confirmar o que dizia, lacrou os lábios com um zíper invisível. — Ele transa com você e não quer te assumir para as pessoas? Sua pergunta foi feita rispidamente. Pela sua cara não gostou dessa hipótese.— A verdade é que se dependesse dele não esconderia, o problema sou eu. Não quero as pessoas me apontando como a amante do chefe. Sou muito mais que isso, Kay
Andrei Parece que um trator passou por cima de mim, e deixou apenas uma carcaça velha. Meu corpo dói, minha cabeça piorou. Mesmo assim, não me dou ao luxo de continuar deitado. Me arrumo para o trabalho sem perder tempo. Não tinha ideia que o meu dia terminaria assim, dessa forma vazia. Depois que gritei Melinda no telefone, devido ao meu ciúme idiota, não conseguir trabalhar ontem. Então resolve ir para casa, lhe pedir desculpas. Eu a fiz chorar, e me sentir um merda por isso. Cheguei em casa determinado a me conciliar com ela, mas qual foi a minha surpresa quando vir o que estava em sua mão. Um teste de gravidez. Merda! Entrei em pânico. Sim, eu a acusei de ter feito de propósito, sei que estava enganado em acusá-la, afinal estava tão surpresa quanto eu. A raiva era tanta que eu queria feri-la, mas, quando ela falou que ia embora, a raiva triplicou. Sempre soube que, se isso acontecesse, tudo entre nós mudaria. Se ela pensa que eu a deixarei ir embora, esta muito enganada. Não
Melinda— Depois que Andrei me trouxe para casa, se trancou no escritório e praticamente me ignorou. Isso me magoou profundamente. Quer dizer, ainda mais. Tomei um banho e me deitei na cama pensando na consulta que tive com a doutora Sandra. Ela disse que estou com quatro semanas e alguns dias. Isso quer dizer, que o bebê foi concebido antes da cirurgia. Ouvir seu coração batendo rápido melhorou o meu dia, mas quando lembrei estar sozinha a tristeza se instalou dentro de mim.Independente de toda situação, eu amo o pai dele e, essa distância não me faz bem. Será que se eu for até ele estarei me humilhando? Que seja, preciso disso, deixo para pensar sobre minha dignidade depois. Me levantei da cama do jeito que estava. Com uma camisola preta transparente e com renda nos seios. Cheguei à porta do escritório e entrei sem bater. Andrei estava concentrado em alguns papéis em cima de sua mesa, mas sentiu minha presença. Ao levantar a cabeça não escondeu a surpresa, porém não pronunciou nenh
MelindaNik elaborou uma bela marmita para mim, agradeci a todos e fui em direção ao carro. Entrei com um grande sorriso. Dmitri retribuiu igualmente antes de dar partida no carro. Chegamos rápido a empresa, Mitri saiu e abriu a porta para mim. — Essa criança trará alegria na vida de vocês dois, apenas tenha paciência. — Falou do nada. Mesmo assim, suas palavras me emocionaram. O abracei com gratidão. Se não fosse todos eles em minha vida estaria perdida. Amo Andrei e não é nenhuma mentira. Cheguei no andar da sala dele e a primeira pessoa que avistei foi a sua secretária. Ela é muito bonita, admito que na primeira vez que a vi fiquei enciumada, porém, desencanei. Andrei é um homem lindo e gostoso, pode deserta o interesse de qualquer mulher, mas o que me fez criar uma amizade com ela mesmo foi que nenhum momento conversou comigo sobre Andrei, ou demonstrou querer algo com ele. Se fosse o caso, não sei se teríamos tanto contato. — Oi, Soninha! — Lhe abracei apertado. — –– A que d