DEZENOVE
Melinda

— Está linda, Mel!

— Obrigada, Nat! — Respondi um pouco desanimada. Novamente briguei com Andrei, detesto quando isso acontece.

— Que carinha é essa amiga? Daqui a pouco subirá naquele palco, não pode ir assim. — Ela insistiu preocupada. Lembrei de três semanas atrás. Andrei me levou a sua boate. Estava tudo indo bem até vê-lo beijando outra mulher. Ele não iniciou, mesmo assim deixou. Fiquei com tanta raiva que sair correndo, fugir como uma criança invés de enfrentar os dois, preferir voltar para casa dele, posso estar magoada, mas não sou burra. Preciso focar na minha segurança primeiro. Resumindo tudo, Andrei voltou para casa furioso. Disse-me um monte de coisas ruim, tentei rebater e ele me chamou de vadia. Me sinto uma tola. Pela manhã me tocava intimamente e pela noite beijava outra. Pensei que saberia que não sou uma qualquer. Por que está doendo tanto? Não faço ideia. Desde então não nos falamos. Sai cedo e volta tarde e não divide a cama comigo. Até tentei sair do
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