Melinda — Não faça isso, eles são meus amigos, Andrei. — Pedi sincera — Sou péssima quando o fato é fazer amizades, e com eles foi espontâneo, não tire isso de mim. — De maneira nenhuma gosto de outros homens tendo a sua afeição. Você é minha caramba! — Declarou grunhindo. Nota-se que fala muito sério. Sorri, pois o bico que fazia era fofo. Esse homem é lindo até emburrado. — Não sei o porquê de estar tão nervoso com isso. — Anunciei alisando sua face carinhosamente. Quero beijá-lo. Anseio desde ontem quando me abraçou apertado. — Pois, eu vejo. — Respondeu carrancudo. — Pois, eu não! Sei que sou sua, e, os outros homens para mim não importa. — Respondi convicta, no entanto, quando me atentei as minhas palavras, intentei remediar a situação. Quando me atentei no que falei era tarde demais — Eu não quis dizer… — Quis sim! — Falou sorrindo de orelha a orelha. Não resisti e tomei sua boca em um beijo sedento. Explorei seus lábios como uma verdadeira aventureira, conhecendo cada can
Andrei — Jamais faria isso. O corpo é seu, me intrometeria se de alguma forma sua vida estivesse em perigo. — Obrigada! — Não me agradeça. Marine é uma menina adorável. — Sim, Mine é uma criança incrível. — Disse abrindo aquele sorriso lindo que me encanta. — Ela me disse algumas coisas interessantes. — Comentei para ver sua reação. Ela me olhou sem graça, mas não perdeu a pose. — O quê? — É entre mim e Marine, curiosa! — Respondi gargalhando. — Seu babaca! — Declarou esmurrando meu peito. Alisei sua face, lhe fazendo olhar em meus olhos. — Não se preocupe com elas, já providenciei tudo para a chegada das duas. Chegarão no final do mês, tenho um apartamento vazio, elas ficarão lá. — Oh, Andrei, nem sei como agradecê-lo. — Bem, eu sei. — Falei, puxando-a para um beijo quente. Ela correspondeu na mesma intensidade, com a mesma volúpia. Melinda me quer tanto quanto a quero. Necessito ter essa mulher na minha cama, ou ficarei louco. Encerrei o beijo com selinhos por todo o seu p
Melinda — Está linda, Mel! — Obrigada, Nat! — Respondi um pouco desanimada. Novamente briguei com Andrei, detesto quando isso acontece. — Que carinha é essa amiga? Daqui a pouco subirá naquele palco, não pode ir assim. — Ela insistiu preocupada. Lembrei de três semanas atrás. Andrei me levou a sua boate. Estava tudo indo bem até vê-lo beijando outra mulher. Ele não iniciou, mesmo assim deixou. Fiquei com tanta raiva que sair correndo, fugir como uma criança invés de enfrentar os dois, preferir voltar para casa dele, posso estar magoada, mas não sou burra. Preciso focar na minha segurança primeiro. Resumindo tudo, Andrei voltou para casa furioso. Disse-me um monte de coisas ruim, tentei rebater e ele me chamou de vadia. Me sinto uma tola. Pela manhã me tocava intimamente e pela noite beijava outra. Pensei que saberia que não sou uma qualquer. Por que está doendo tanto? Não faço ideia. Desde então não nos falamos. Sai cedo e volta tarde e não divide a cama comigo. Até tentei sair do
Melinda — Senhorita Campbell, quero agradecê-la foi melhor que eu imaginava. — Sorriu — Pensei que não sabia falar em sinais. — Estava certo, aprendi nesse um mês. Empenhei-me ao máximo. — Foi excelente! Gostaria que jantasse comigo em agradecimento. — Disse carismático. Percebi o interesse nas entrelinhas, não quero problemas, que dizer, mais problemas com Andrei, fora que jamais magoaria essa família. — Senhor Luigi, agradeço pelo convite, fora que o meu namorado é muito ciumento. — Proferi apontando para Makarov, que não tirava os olhos de mim e do homem à minha frente. Ele consertou sua postura quando o senhor Luigi o encarou. — Então terei que compensá-la de outra forma. — Enunciou decepcionado. Notei a segunda intenção do homem, então tratei de cortar. Sei que não enho nada sério com Andrei, mas isso não quer dizer, que preciso machucar os sentimentos de outra pessoa, me envolvendo sem sentir nada. Não sou assim. — Não precisa senhor Luigi, apenas em ver essa princesa sorri
Melinda— Andrei! — Emiti horrorizada com a situação.— Puta merda… — O idiota falou vidrado no meu corpo. Sou uma miserável de má sorte, agora está bem claro para mim. Ele continua no mesmo lugar, não desvia o olhar por um segundo. Pervertido! Nessas duas semanas em nenhum momento ele dormiu comigo, no dia que esqueço a m*****a roupa e resolvo circular nua no quarto o homem resolve me dá o ar da sua graça. — Andrei saí daqui!— Não, que eu saiba, o quarto ainda é meu! — Respondeu sem perder o foco. Tentava esconder minhas partes, porém sem sucesso.— Saí daqui, ou jogarei esse abajur na sua cabeça. — Avisei impaciente.— Não teria coragem! — Debochou. Esse filho de uma… Não Melinda, nada de xingar a senhora Makarov, ela não tem culpa de ter um crápula como filho.— Quer pagar para vê Andrei? Assim como as suas, minhas ameaças não são vazias. — Assegurei nervosa. Estou a ponto de dar um ataque, nunca em toda a minha vida, fiquei nua na frente de um homem.— Pelo menos se vira, para eu
Melinda — E essa aqui no braço esquerdo? — Falava sobre a tatuagem de ampulheta que tenho em meu antebraço esquerdo. — A ampulheta simboliza recomeço, movimento contínuo. Fiz para não me esquecer da mudança. Ela é importante em nossas vidas. — Você diz que todas as tatuagens foram em cima de uma cicatriz sua. — Lembrou. Sei exatamente onde quer chegar. — Sim. — Por que fez uma tatuagem tão grande em suas costas? — Porque a cicatriz tomava toda a extensão das minhas costas. — Expliquei triste. Andrei me olhou com dor nos olhos. — O que ele fez nas suas costas? — Sabe escolhi a Fênix porque ela representava o que eu estava sentindo naquele momento. Você conhece a história da Fênix? — Desconversei. Ele balançou a cabeça negando. — Fênix é um pássaro lendário da mitologia grega, que morria, mas depois de algum tempo renascia das próprias cinzas. O pássaro fênix, antes de morrer, entrava em combustão, para depois renascer. — Você se identificou com esse pássaro? — Com toda certe
AndreiFui o primeiro a descer, minha mãe já estava à nossa espera. Nem ligou para mim, mas foi Melinda aparecer que o seu sorriso ampliou. Traidora!— Mel, minha linda, que bom te vê!— Igualmente, senhora Svetlana! — Disse dando um abraço em minha genitora. A mulher é estranha. Por exemplo, minha mãe e Melinda. Se conheceram ontem e já tratam com essa intimidade. Para homens é mais difícil. Fomos para mesa e em meio ao almoço que está divino rimos. O ambiente está agradável, até parece que somos uma família. Engoli seco quando esse pensamento se formou em minha mente. — E então, Mel, foi muito difícil se adaptar às novas mudanças quando você veio morar aqui? — Minha mãe perguntou curiosa, como sempre. Sei que na cabeça dela, Melinda será minha esposa. Já lhe falei e tornarei a repetir. Ela precisa tirar essas ideias da cabeça.— As mudanças são necessárias em nossas vidas!— É, mas existem pessoas que não gostam nadinha delas. — Minha mãe declarou olhando em minha direção. Entendi p
Melinda— Melinda Campbell, come essa comida, ou enfiarei goela abaixo. — Natasha mandou autoritária. Grunhi nervosa. Não gosto quando estou comendo e me dão pressa, isso me dá azia. — Natasha, irei falar pausadamente. P.A.R.E. — Bradei irritada. Essa pressa me dá nos nervos.— Ninguém mandou você ser uma lerda comendo.— Saborear comida não é lerdeza.— Isso se chama enrolação. Por acaso está amarelando? Você nos pediu ajuda, ou não quer mais? — Insinuou. Merda! Não admitirei que está certa. Pedir ajuda para encontrar uma roupa bem sexy para mim. Hoje me entregarei a Andrei sem nenhuma ressalva. Não aguento mais resistir a esse tesão, também não quero morrer virgem. De jeito nenhum, claro que, não julgo quem queira, mas cada um com seus pensamentos.— Olá, meninas!— Oi, Nik! — Falamos juntas. Ele beijou o topo de nossas cabeças, e nós três saímos sorrindo cúmplices, no entanto, parei quando notei a senhora Raissa, a dona do restaurante em um canto triste e abatida. Chamei meu amigo