15

El pai de Luisana estava na minha frente, sentado no meu escritório; o pobre homem parecia tão velho e abatido que despertava um pouco de pena.

— Meu senhor, sei que tem a intenção de se casar com minha filha, mas gostaria de lhe dizer algumas coisas — ele disse. Eu assenti e o encarei.

— Estou ouvindo — eu disse.

Ele limpou a garganta.

— Creio que está ciente da minha precária situação — ele perguntou.

Eu assenti imediatamente com a cabeça.

— Por isso, me vi na dolorosa situação de aceitar o dote das minhas filhas. Não me orgulho de dizer, mas acho que é melhor ser sincero desde já — ele disse.

Assenti novamente com a cabeça; pelo menos o homem era honesto.

— Não se preocupe com isso. Quero me casar com sua filha porque gosto dela e acredito que seria uma excelente esposa. Se ela tem ou não dote, tanto faz para mim. E em relação à sua situação, gostaria de ajudar, já que em breve seremos família — eu disse.

O rosto do pobre homem se iluminou, mas ele tentou manter a compostura.

— Mui
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