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Um mês depois,

Samuel havia se recuperado completamente, mas eu ainda continuava cuidando dele. Tinha tanto medo de que, por um descuido meu, ele pudesse recair. Eu morreria se isso acontecesse de novo.

— Aonde você vai? — perguntei assim que o vi se vestindo.

Ele me olhou e sorriu.

— Vou verificar algumas coisas com o meu contador — disse.

Me aproximei dele e o abracei com força.

— Por favor, cuide-se e volte para mim — pedi.

Samuel me afastou e olhou nos meus olhos.

— Lamento ter te preocupado tanto, mas juro que nunca mais os deixarei sozinhos — disse para me tranquilizar.

Abracei-o novamente. Sabia que ele estaria bem, mas ainda assim não conseguia deixar de me preocupar toda vez que saía. Tinha tanto medo que Erick saísse do lugar onde estava e nos machucasse novamente.

— Você vai demorar muito? — perguntei.

Samuel me afastou de seu corpo novamente, segurou meu rosto entre suas mãos e me deu um beijo nos lábios.

— Voltarei o mais rápido que puder, então não se preocupe. Agora vá
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