23

Cuando ia entrar em casa, vi Samuel. Ele estava com uma mulher mais velha, muito maltratada, certamente ele a agrediu. Com o bastardo que é, não esperava menos.

Entrei e me aproximei lentamente, ficando ao lado dele. Samuel virou-se para me ver, sorriu.

— Te apresento à senhorita Adelaida, ela cuidará da cozinha junto com as outras criadas — ele disse.

Sorri para a nova criada e depois olhei para Samuel.

— Pensei que já houvesse criadas suficientes, ou isso era só para mim? — perguntei.

Samuel sorriu forçadamente, mas estava muito desconfortável.

— Precisamos de mais alguém na cozinha — ele respondeu.

Cruzei os braços e o olhei com desdém, como se eu fosse estúpida.

— Não minta, não me permite trazer minha donzela simplesmente porque não quer. Você é um hipócrita — disse.

Samuel me olhou, como se pedindo silêncio, mas obviamente não o faria. Eu amargaria sua existência, sempre faria o oposto do que ele me ordenasse.

— Duquesa! Seu chapéu ficou no carruagem — gritou Amelia.

Samuel me o
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