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Olhei de soslaio para a cabeça vermelha de Luisana enquanto ela dormia em meu peito, queria acariciá-la, mas tinha medo de desrespeitá-la e que a briga de ontem continuasse. Ela se mexeu um pouco e depois abriu os olhos lentamente.

— Bom dia — eu disse.

Ela bocejou e se esticou na cama, depois se encolheu ainda mais perto de mim.

— Quer que eu chame o cocheiro para te levar de volta para casa? — perguntei, mas ela não respondeu.

Ontem, depois daquela enorme briga onde dissemos tantas coisas, ela me abraçou e pediu para ficar em casa, já que estava chovendo muito, foi uma grande surpresa quando ela entrou no meio da noite no meu quarto e se deitou ao meu lado, não disse nada, e eu também não pronunciei uma palavra sequer, ela apenas se deitou ao meu lado e me abraçou.

O que ela realmente queria? Estava procurando algo? Essas duas perguntas não me deixaram dormir. Eu me sentia tão confuso com o comportamento dela, eu não a entendia de jeito nenhum, primeiro ela gritava que me odiava e d
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