A garotinha

CAPÍTULO 59

Theodoro Almeida

Quando percebi que o semblante da Val mudou tanto, segurei na sua mão, só que ela não se conteve, e nem eu quis que ficasse calada, mas sofri junto com ela, com a sua pergunta, a sua dor, também era minha...

— Então... posso nunca voltar a ver? — ela perguntou com as palavras pausadas, parecia que segurava o choro, e senti meu coração apertar, não queria que ela desanimasse da sua cura. Acariciei a sua mão, será que foi tão magoada assim? Que pensa que se o problema for emocional, não alcançará a cura?

“Mas e eu? Não posso ajudar nessa cura?

— Calma senhora, a gente ainda precisa avaliar bem, te passar por um especialista averiguar isso, podemos fazer a cirurgia de recuperação de retina, né... realocar a retina, e com fisioterapias oculares a senhora começar a enxergar com o óculos.

— Viu só, minha menina? — virei ela pra mim, tentando olhar nos seus olhos para lhe transmitir confiança, mas como? Como mostraria o meu olhar p
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