Acalmando-a

CAPÍTULO 67

Theodoro Almeida

— Calma, respira fundo. — coloquei as mãos nela, comecei a acariciar seus braços, seu corpo, rapidamente.

— Tenho medo, Théo.

— Você ficou nervosa, estava bem escuro, apenas as luzes dos carros, fique tranquila. Se não quiser abrir os olhos, tudo bem, fique com eles fechados, me dê os óculos, eu guardo pra você. — coloquei a mão nos óculos, e ela me deixou tirar. — Você confia em mim, não é?

— Sim.

— Então encoste a cabeça, deite-se no banco e descanse um pouco. Não abra os olhos, espere até que eu diga. Eu vou segurar na sua mão enquanto dirijo, você vai saber que estou aqui, mas tente não pensar em nada disso.

— Está bem.

— Lembre-se de um momento bom... quem sabe o dia em que entramos na piscina? Você se lembra, Val? — ela foi encostando no banco, não abriu mais os olhos, tentei ao máximo ficar com a mão direita sobre a dela.

A nossa casa era próxima da casa dos Cardoso, quando chegamos guardei seus óculos
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