Levada

CAPÍTULO 72

Valéria Muniz

— Por que o carro parou? — perguntei ao motorista dos Cardoso, ao perceber que demorou para continuar o trajeto. — Moço?

Além de não ouvir a resposta que eu esperei, percebi que apenas a minha porta foi aberta, e já entendi que começaria tudo de novo.

Alguém me puxou pelo braço, e pelo movimento mais brusco, eu sabia que não reconheceria o cheiro... não era o mesmo de antes, seu perfume era cítrico, mas também não era nenhum conhecido.

— ME SOLTA! O QUE ESTÁ FAZENDO COMIGO? — comecei a me debater e a tentar me soltar, o dia já estava para escurecer mas ainda havia a luz.

No terceiro movimento, o pior aconteceu... os meus óculos caíram e fiquei ainda mais no escuro, sem poder ver absolutamente nada.

— ME SOLTA, ME DEIXEM VIVER EM PAZ, POR FAVOR! — com todas as forças joguei meu corpo de um lado para outro, enquanto gritava.

— Se não colaborar terei que te dopar pra levar até Ezequiel! — a voz era masculina, parecia
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