missões

POV IVAN:

— Ora, ora... Olha quem chegou. — Disse o Tom, animado como sempre.

Não sei o que seria de mim se não fosse o Tomás. Ele me encontrou enquanto eu mergulhava em lama. Graças a ele, deixei de me afundar e entrei no mundo das lutas clandestinas. Ele é meu mentor e treinador.

— Tenho luta hoje? — pergunto, me aproximando do balcão.

— Sirva uma dose de uísque para o riquinho aqui. — ele disse para o barman. — E você... Relaxa a mente e o corpo. Hoje não temos nenhuma luta. — Ele disse, dessa vez para mim.

— Estraga-prazeres. — Eu disse, tomando toda a bebida que continha no copo que o barman me serviu.

— Como estão as coisas? — Ele pergunta para mim.

— Nada de mais. Apenas vou ter que visitar algumas cidades.

— Seu pai está te preparando bem para ser líder.

— Eu sou o seu único herdeiro, o que você esperava!?

— Sempre amável nas respostas ein.

— Só quero relaxar, falamos depois. — tomo um último gole. E caminho até uma loirinha.

Meto um papinho básico, e a mina já estava na minha.

— Vai com calma com a meninas aí.

Disse, enquanto eu saía do bar com uma loira qualquer.

Fico a tarde toda brincando com a buceta da mina, ela reclamava mas eu não estava nem aí. Ela tinha topado de vir comigo, agora tinha que aguentar até o fim.

Ela chorava sem parar e isso já estava me enchendo o saco. Já era de madrugada quando deixei ela e ela correu chorando para o banheiro. Me deitei na cama ainda insatisfeito e dormi como pedra.

De manhã, meu celular tocava sem parar. Vi quem era e rapidamente me recompus e atendi:

Ligação on:

— Alô pai.

— Onde você está?

— estou em meu Apê.

— Tens 5 minutos para chegar aqui.— meu pai disse, desligando logo depois de terminar.

Ligação off

— Merda. — Rapidamente corro em direção ao banheiro e tomo um banho.

Me visto rapidamente, deixando a mina dormindo ainda na minha cama.

Em menos de 10 minutos eu já estava na empresa de meu pai.

Corri rapidamente para dentro da empresa, batendo em sua porta logo que chego.

Entro e o vejo analisando alguns papéis que estavam em sua mesa.

— Você está atrasado!! — disse meu pai, sem olhar para mim.

Me sento a sua frente e espero a habitual aula de sapiência.

Pela primeira vez desde que cheguei em seu escritório, ele levanta o seu olhar para mim, deixando a caneta de lado.

— Você pensa que se você atrasar quando estiver um encontro com o conselho eles vão tolerar!? Seja mais rápido Ivan. Use a sua cabeça e pare de sair com essas prostitutas de quinta com quem você perde a cabeça.

— Sim, meu pai. — Assinto, querendo que aquela conversa por fim acabasse.

— Estamos com problemas em algumas cidades. As chuvas estão destruíndo culturas, casas e preciso que você resolva isso para mim. Não faça besteira. E com besteira estou dizendo para não se envolver com ninguém.

— Não se preocupe, meu pai. Irei cuidar disso.— digo, como um bom filho.

Ele me dá alguns relatórios das cidades que eu preciso ver.

— É tudo meu pai? — pergunto.

— Sim! — Ele diz, voltando ao seus papéis.

Saio de sua sala e ligo para os homens que trabalham diretamente comigo e peço que preparem tudo para a viagem.

Em poucas horas já estávamos em Thompson, a primeira cidade.

— E aí, preparado para o trabalho? - disse, Sandero.

— Você diz isso como se eu tivesse medo de trabalhar.

— Você mistura trabalho com assuntos pessoais, e isso não é bom.

Rio com escárnio, enquanto caminhamos pelas estradas esburacadas vendo a situação da cidade.

— Eu não acredito que você está dizendo que eu misturo com coisas pessoais quando é você que faz isso. Supera de uma vez por todas o que aconteceu com a gente. Além disso, você deveria me agradecer.

— Te agradecer por ter dormido com a minha namorada? Você é mesmo um cretino.

— Antes de você abrir a sua boca, pense duas vezes antes de falar. Não esqueça quem manda aqui.

E com isso, o idiota do Sandero cala a maldita boca dele. O responsável pela administração pública da cidade vem ao nosso encontro e começa a nos apresentar os principais problemas.

Três dias se passaram e eu já havia visitado todas as cidades afetadas pelas chuvas.

Era hora de começar com os projetos de sustentabilidade.

Tivemos várias reuniões com diversas ideias, mas nenhuma delas se encaixava com exatidão no que eu quero.

Mas mais tarde um plano perfeito apareceu e que iriamos começar a implementar logo.

Já era tarde quando saí da reunião, eu estava exausto.

Vou em direção ao meu quarto e encontro o Sandero sentado em minha cadeira.

— Parece uma assombração, que nunca sai da minha vida.

Passo por ele e começo tirando a minha camisa.

— Às vezes você se comporta como um total idiota, sabias.

- Diz o homem que está em meu quarto de noite. O que foi?

- Queria avisar que tudo está saindo como previsto, o seu pai mandou que eu avisasse que ele estará cá em três dias.

- Porquê ele não avisou diretamente para mim?

- Isso é um problema de pai e filho, não meu. Boa noite!

Ele sai do quarto me deixando sozinho. Respiro fundo, aliviado por poder voltar em minha amada e velha vida. Eu sei que vou assumir toda essa responsabilidade um dia, mas por agora, eu vou aproveitar a minha juventude e fazer as merdas que eu quiser.

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