O beijo entre Bridget e Maxwell começou com suavidade, mas logo se aprofundou, carregado de desejo e urgência. O calor que envolvia os dois parecia dissipar qualquer dúvida que ainda restava nela. Quando ele a puxou para mais perto, Bridget se rendeu por completo, deslizando os dedos pelos cabelos dele, sentindo o estremecer de seu corpo sob o toque.Maxwell a pegou nos braços sem hesitação, suas mãos firmes sustentando-a com uma facilidade impressionante. Bridget ofegou contra os lábios dele, um instante de lucidez ameaçando romper aquele momento, mas então Maxwell sussurrou contra sua pele:— Se quiser que eu pare, me diga agora...Ela não respondeu. Em vez disso, puxou-o para mais um beijo, suas mãos explorando o contorno de seu rosto, sentindo a barba por fazer roçar contra sua pele. Não havia mais dúvidas. Ela queria aquilo. Queria se perder nos braços dele, esquecer as cicatrizes do passado, pelo menos por uma noite.Maxwell sorriu contra os lábios dela antes de levá-la até o qu
Camila estava em casa quando viu a foto postada por Bridget e a outra postada por Maxwell. Assim que percebeu, começou a falar animadamente no grupo de mensagens das amigas.— Meninas! Pelo amor de Deus, vocês já viram isso?! — Camila digitou, acompanhada de uma enxurrada de emojis.Vitória, que estava em um jantar com Marcos, começou a ficar inquieta com o celular vibrando sem parar. Curiosa, pegou o aparelho e viu as mensagens de Camila no grupo. Sem hesitar, foi direto no aplicativo para conferir as postagens. Ao ver as fotos, arregalou os olhos e cutucou Marcos, mostrando as imagens.— Olha isso! — Vitória exclamou.Marcos analisou as postagens com um sorriso divertido.— Como será que Andrew vai reagir vendo isso, meu docinho? — Ele perguntou, arqueando uma sobrancelha.Enquanto isso, Bridget ainda não tinha visto as mensagens no grupo, pois continuava aproveitando a companhia de Maxwell. Suas amigas, no entanto, já estavam em alvoroço, comentando e reagindo às postagens.Até Eth
Eu sempre soube que Andrew nunca olharia para mim da forma que olhava para Bridget. Desde o começo, fui apenas um obstáculo no caminho deles, um inconveniente que todos queriam ignorar. Mas eu nunca fui de aceitar o que me impõem. Se ele não me amava por vontade própria, eu criaria as circunstâncias para que ele nunca pudesse me deixar. E foi assim que tudo começou.Naquela noite, tudo foi meticulosamente planejado. Andrew estava no auge da carreira, aclamado, poderoso, mas vulnerável. Ele e Bridget tinham acabado de se casar, mas eu sabia que, se quisesse tê-lo para mim, precisaria agir antes que o vínculo entre eles se tornasse inquebrável. Eu já sabia que ele estaria no hotel Ivy Five, onde ocorria um evento importante da editora. Gustavo e eu arquitetamos cada detalhe, e quando Andrew chegou à sala VIP para um brinde com alguns colegas, eu já tinha tudo preparado.O vinho foi servido, e eu me certifiquei de que ele pegasse a taça certa. O sonífero misturado ao álcool agiria de for
No bar, Andrew pegou o copo de uísque e o girou entre os dedos, perdido nos próprios pensamentos. O álcool já começava a aquecer sua garganta, mas não era suficiente para dissipar aquela sensação de inquietação que o consumia por dentro. Ao seu lado, Ethan e Marcos continuavam a conversa, trocando experiências sobre seus próprios dramas pessoais.— Você acha que tá mal, Andrew? — Ethan soltou uma risada seca. — Eu estou tentando reconstruir algo com Callie, mas ela ainda tá internada. E minha sogra é nada mais, nada menos que Agnes. Eu mereço um prêmio por isso.Marcos riu, dando um gole na cerveja. — Eu acho que vocês dois estão competindo pra ver quem tá na pior. Mas, se querem saber, eu tô é muito bem.— Até parece. — Andrew ergueu uma sobrancelha, finalmente saindo de sua introspecção.— Sério. Nunca estive tão feliz e realizado ao lado de uma mulher. Vitória é incrível. A mulher da minha vida e pra minha vida. — Marcos sorriu de lado e apoiou os braços sobre o balcão. — Tanto que
Bridget acordou sentindo um calor agradável ao redor do corpo. O colchão macio e o cheiro amadeirado dos lençóis a faziam querer continuar ali por mais tempo. No entanto, ao esticar a mão para o lado, encontrou apenas lençóis frios.Franziu a testa e abriu os olhos, piscando algumas vezes para se acostumar com a luz fraca que entrava pela janela.— Maxwell? — murmurou, mas a resposta foi o silêncio.Ela se sentou na cama, ajeitando os cabelos bagunçados e esfregando os olhos. Levantou-se e saiu do quarto, descendo as escadas até encontrar o mordomo na sala.— Bom dia, Srta. Bridget. — Ele a cumprimentou educadamente. — O café da manhã será servido em breve.— Ah, obrigada. Maxwell já acordou?— Sim, ele está na cozinha.Bridget arqueou a sobrancelha, curiosa. Seguiu pelo corredor e, ao entrar na cozinha, encontrou Maxwell cortando frutas com uma concentração absurda.Ele segurava uma faca enorme e fatiava os morangos de forma quase meticulosa, como se estivesse realizando uma cirurgia
Bridget manteve sua postura firme enquanto falava com Elizabeth, mas o que ela não sabia era que Andrew estava parado na escada, ouvindo cada palavra.Seus dedos se fecharam em punhos ao ouvir Bridget dizer que não voltaria para ele. Que ele precisava encontrar apoio em outra pessoa. Que ela havia mudado.Mudado? Como ela podia ter mudado tão rápido? Como podia ter seguido em frente, como se tudo que eles viveram tivesse sido insignificante?Quando Bridget se virou para sair da sala, deu de cara com Andrew parado no topo da escada. Seus olhos estavam vermelhos, e não era apenas pelo álcool ainda em seu sistema.— Então é assim? — Ele desceu os degraus devagar, a voz carregada de sarcasmo. — Você se cansa de mim e simplesmente me descarta?Bridget fechou os olhos por um instante, reunindo paciência.— Andrew, não é isso.— Não é? — Ele riu sem humor. — Porque é exatamente o que parece. Você tá jogando tudo fora!— Nós já terminamos há muito tempo, Andrew. Foi você quem me afastou!Ele
Maxwell estacionou o carro em frente à livraria café e rapidamente desceu, caminhando até o outro lado para abrir a porta do passageiro para Bridget.— Uau… — Ela arqueou as sobrancelhas, surpresa. — Maxwell Jones, você por acaso é um cavalheiro de outro século?Ele sorriu de lado, inclinando-se ligeiramente em uma reverência exagerada.— Eu sou um homem de classe, Bridget. — Ele piscou. — E, além disso, um acompanhante encantador.Ela revirou os olhos, mas sorriu.— Acompanhar? Você nem deveria estar aqui.— Ah, mas eu já ia vir pra cá de qualquer jeito — ele disse, casualmente.Bridget cruzou os braços, desconfiada.— Sério? Por quê?Maxwell deu de ombros.— Achei que você pudesse precisar de ajuda.— E o que te fez pensar isso?Ele abriu um sorriso malicioso.— Intuição.Bridget bufou e entrou na livraria, com Maxwell seguindo logo atrás.Ao atravessar a porta, ela se virou para ele.— Sério agora, Maxwell, por que você tá aqui?Ele olhou ao redor, fingindo admirar o ambiente.— Po
Andrew saiu do banheiro do quarto VIP da clínica vestindo uma camiseta preta justa e uma calça de moletom cinza. Seus cabelos ainda estavam levemente úmidos, e ele passou as mãos neles despreocupadamente.Laura, já deitada na cama, sorriu ao vê-lo. — Até que enfim! Achei que tinha dormido no banho.Ele riu. — Eu quase dormi, na verdade.Ela fez um biquinho. — Então fica aqui comigo, coloca um filme… Eu preciso me distrair.Andrew arqueou uma sobrancelha, mas acabou cedendo. Pegou o controle remoto e navegou pelos filmes disponíveis. — O que você quer assistir?— Algo leve e divertido!Ele escolheu uma comédia romântica e, enquanto o filme começava, o almoço chegou. A comida estava impecável: um prato de salmão grelhado com purê de batata e legumes para Andrew e um fettuccine ao molho branco com camarões para Laura. Além disso, havia uma jarra de suco de maracujá bem gelado.Os dois comeram tranquilamente enquanto assistiam ao filme. Em determinado momento, Laura se aninhou no ombro de