Capítulo 37

Sebastián

Ela deixa uma lágrima escorrer sobre a bochecha. Minha mão ainda repousa sobre seu peito. Posso sentir os batimentos fortes, latente contra a minha pele. Suas mãos repousam sobre as minhas, e nesse momento, como algo contagioso, eu retiro rapidamente.

— Percebeu o quanto eu ainda te quero?

— Isso é impossível. - ela me encara com sofridão. — Você nunca me amou.

Seus olhos caem ao chão. Penso por alguns segundos como eu poderia resolver toda essa situação. Não é certo eu continuar agindo do mesmo modo em relação a manter o distanciamento dela com as crianças. Se eu continuar, o juiz poderá achar que eu estou sendo errôneo, e dar a guarda a ela. Então faço algo que vai me custar muito, mas pelo menos não custará os meus filhos.

— Você pode ver as crianças.

— Como?

— É isso que você ouviu. Poderá ter encontros com elas, contudo, serão supervisionados. Em hipótese nenhuma a deixarei sozinha com os meus filhos. Eu não confio em você.

O sorriso que antes havia se formado, desapare
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