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"Nós não te reconhecemos como mãe"Essa frase martelou a minha cabeça em todo o trajeto de volta para casa de Ingrid. Depois disso, eles se levantaram e saíram. Suel ainda queria ficar alguns minutos, mas Sebástian não deixou. Assim que estacionei, deixei o meu corpo cansado se render. Encostei a testa no volante e paralisada permaneço.Ingrid me emprestou o seu carro novo, e talvez se não fosse isso eu nem sei como eu retornaria para casa. As lágrimas novamente se formam em meus olhos, deixo com que elas saiam. Choro como uma criança desesperada. Me coloco como alguém que perdeu um familiar, pois é assim que eu me sinto. Mesmo que eu não tenha convivido com as crianças, a rejeição de Selene me doeu muito.Era como se uma faca fosse enfiada em meu coração. As suas falas não eram como o de uma menina de 6 anos enfrentando uma doença terrível. Era como se alguém adulto, empenhado em me machucar, proferindo aquelas palavras dolorosas.— Isso tudo é uma merda. O que estou fazendo de minh
Soltei um suspiro pesado.— Não.— O que disse? - Ela pisca algumas vezes.— Eu não tenho medo de você, Geane. Ainda guardo marcas das chicotadas que me deu, contudo, eu não tenho mais medo delas.— Talvez você queira receber elas novamente, talvez assim você se lembre de como foram doloridas. - Ela dá um passo adiante. Mantenho meu corpo firme. — Antes eu preciso falar algo com você.Ela adentra ao interior da casa, empurra o meu ombro e logo está sentada ao sofá. Permaneço com a porta aberta. Não confio nessa mulher, e em todo caso, qualquer um que passar, poderá ver se ela atentar contra minha vida.— Essa casa está muito feia. Extremamente empoeirada. Não tem vergonha de ter abandonado os seus pais nessa casa tão asquerosa? Tinha tanto dinheiro, por que não os ajudou?— Eu creio que você não veio aqui para perguntar dos meus pais já falecidos. Me diga o que você quer, Geane.Ela sorri.— Eu quero que você suma da vida dos meus netos, principalmente a do meu filho. Eu sei que a sua
dressa26 Boa leitura! ❣️Meu corpo cai ao chão. Estremeço com a dor que se forma em meus ossos. Estava pensando que iria me beijar, mas não foi isso que ocorreu. Com um pedido de desculpas ele se foi me deixando estirada ao solo. Meu deus! Ele mudou muito. O Sebástian que convivi jamais faria isso comigo.Frustrada, ergo o corpo, tranco a porta. Pelo que parece, há bastante pessoas que me odeiam nessa fazenda. Não posso dar liberdade para fazerem algo contra mim. Desisto de assistir TV e me preparo para dormir. Amanhã será um dia longo, e preciso estar disposta para as adversidades que virão.//Com uma pequena dor de cabeça desperto ao som do celular. Coço os olhos, fico por alguns segundos olhando ao teto, e finalmente me levanto para saber de quem se trata. Ingrid. Ela deve estar desesperada para conversar comigo. Vamos ver o que ela têm para falar.— Alô.— Amiga! Finalmente! Eu já estava ficando nervosa com a sua ausência. Me perdoe pelo que aconteceu. Minha intenção não era te ma
Tento raciocinar. Não posso agir desesperada. Como não estar assim? O pai dos meus filhos está com uma bala cravada no ombro, com sangue que não para de escorrer. Sopro o ar algumas vezes. Balanço a cabeça, isso não está acontecendo.— Quem atirou em você?— Eu não sei. - é nítido o esforço que faz para simplesmente me responder. — Me pegou de surpresa. Não consegui olhar para sua face, nem daria. Estava usando uma máscara.Estranhei quando ele apertou mais forte a minha mão.— Por favor, Soraya. Cuide das crianças. Se acontecer algo comigo, cuide delas. Eles precisam de você.— Não fale besteiras. - eu tentava aparentar calma, isso era inútil. — Você vai viver muito ainda. - inclinei meu corpo e depositei pequenos beijos em sua boca, ele não desviou. — Foi somente uma bala de raspão, não está feio.Ter que mentir foi a solução! Não estava agradável aquela perfuração. Era indiscutível que havia sido algo intencional. A pessoa errou provavelmente a direção. Não atirou para simplesmente
— Para onde vocês estão me levando? - o desespero estava estampado em minha face. As mãos fortes dos policiais me puxavam de um jeito nada agradável. Parecia que eu era a criminosa, enquanto eu era somente a pessoa que ajudou a vítima. — Me soltem!Eles me empurram para uma sala medonha, onde caberia apenas 10 passos. Sou dirigida a sentar na cadeira. Coloco as mãos em cima da mesa, e logo o guarda destrava as algemas. Solto uma lufa de ar. Não estou entendendo nada.— Bom dia. Sou a delegada Michele Álvares. Como está senhorita Soraya?— Assustada. Me trouxeram aqui como se eu fosse uma fugitiva da cadeia. Eu não fiz nada.— Engraçado que todos dizem o mesmo. Eu sou inocente, eu não fiz nada.— Realmente não fiz nada. Eu tenho certeza que Sebástian deve ter visto quem atirou nele. Não fui eu! Assim que ouvi o disparo, caminhei para a parte externa e pude ver uma pessoa correndo.— Quem?— Não consegui identificar. No mesmo momento eu fui ajudar a vítima e identifiquei que tratava do m
Sebástian— Não é possível que ele não vai acordar! Passou mais de oito horas e nada dele sequer demonstrar um sinal de esperança!— Tenha calma. Ele irá despertar na hora que ele estiver que despertar! Não precisamos ter pressa. O mais importante é que os policiais conseguiram prender Soraya. Tenho certeza que ela nunca mais irá nos perturbar.Ouço um suspiro pesado.— Eu não tenho certeza disso, sogra. Na hora eu acabei confirmando a sua versão, pois estava muito nervosa. Realmente a senhora viu Soraya disparando?— Não está acreditando em mim?Aperto os olhos. Aos poucos as minhas pálpebras vão se distanciando. A luz se faz presente, incomodado, pisco algumas vezes. A garganta está seca. Passo a língua sobre os lábios, eles também estão ressecados e ásperos.— Meu amor.Com um pouco de esforço eu consigo responder.— Soraya. - minha cabeça continua girando muito. Tento me mexer, mas não consigo. Sei que estou a sentir os meus braços e pernas, mas o cansaço que está sobre o meu corpo
- Tem sorte por ele te libertar. A acusação é muito grave senhor Sebástian, sabe que a sua mãe e sua esposa poderiam ser presas por falso testemunho, não sabe?Concordo com a cabeça.- Incriminar uma mulher inocente é um ato de covardia, ainda mais sendo a mãe dos seus filhos. Dessa vez eu não irei fazer nada por consideração ao senhor e pela sua amizade com meu pai. Se isso ocorrer uma próxima vez, eu não darei liberdade.- Sim senhora. Isso não vai mais se repetir.Ela suspirou fundo.- Gostaria que o senhor pudesse nos relatar o que aconteceu no dia em questão. Há algum suspeito? Alguém que o senhor tenha criado uma rivalidade, ou algo parecido.- Não. - internamente, tento entender quem poderia agir de tamanha crueldade. Não consigo pensar em ninguém. - Acredito que seja algum dono de terra querendo me ver fora da concorrência.- Tudo bem. Estaremos investigando o real culpado. - ela ergue o corpo e estende a mão em cumprimento. - Os senhores estão liberados.//Em todo o trajeto a
SorayaAinda sorrio quando lembro da cara de espanto de Sebástian quando me viu saindo das águas. Ele estava constrangido. Não sei o porquê disso, se tantas vezes me viu nua. Nada daquilo era novidade. Naquela noite eu queria sair de todo o estresse causado, e o lugar apropriado para aquilo era o riacho escondido. Ainda lembro quando íamos foragidos de nossos pais, para nos encontrar.Eu não nutria sentimentos por ele na época, mas adorava os encontros de dois adolescentes rebeldes. Acredito que o fator de não avançar com os meus sentimentos foi a obrigação de me casar com ele. Eu queria alguém de alto nível, e me ver entrelaçada com um homem que não era isso, me causou espanto. Talvez se não fosse toda a pressão dos nossos pais, principalmente dos meus, estaríamos juntos até hoje.— Estamos na segunda audiência pela guarda das crianças Selene e Suel. Vamos ouvir o relato das testemunhas. Senhora Geane, por favor.— Bom. Eu conheço Soraya desde criança. Ela sempre foi ambiciosa. Seu so