Capítulo 42
Soltei um suspiro pesado.

— Não.

— O que disse? - Ela pisca algumas vezes.

— Eu não tenho medo de você, Geane. Ainda guardo marcas das chicotadas que me deu, contudo, eu não tenho mais medo delas.

— Talvez você queira receber elas novamente, talvez assim você se lembre de como foram doloridas. - Ela dá um passo adiante. Mantenho meu corpo firme. — Antes eu preciso falar algo com você.

Ela adentra ao interior da casa, empurra o meu ombro e logo está sentada ao sofá. Permaneço com a porta aberta. Não confio nessa mulher, e em todo caso, qualquer um que passar, poderá ver se ela atentar contra minha vida.

— Essa casa está muito feia. Extremamente empoeirada. Não tem vergonha de ter abandonado os seus pais nessa casa tão asquerosa? Tinha tanto dinheiro, por que não os ajudou?

— Eu creio que você não veio aqui para perguntar dos meus pais já falecidos. Me diga o que você quer, Geane.

Ela sorri.

— Eu quero que você suma da vida dos meus netos, principalmente a do meu filho. Eu sei que a sua
Maná Alves

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