15- Desaparecida

Ísis repreendeu a irmã para que não saísse àquela hora. Já era final de tarde, em breve começaria a escurecer.

— Fique tranquila, minha irmã. - Dizia Kiara. - Quantas vezes entrei nessa floresta a essa hora? Hein? Conheço cada canto perfeitamente. Sou capaz de voltar para casa no escuro, você sabe.

— Sei que é capaz, Kiara. - Replicou Ísis. - Mas não é prudente. Existem estranhos por aí, já colocaram fogo na aldeia, podem estar escondidos ainda e sabe-se lá o que podem fazer.

Kiara vestiu sua capa bege, pegou seu cesto, e foi em direção aos degraus de pedra por onde ela teria acesso a parte superior da caverna de sua aldeia. Depois de subir os degraus, ela ainda andaria por um caminho de pedras até que a grama começava a nascer e o terreno se tornava cada vez mais verde e iniciava uma descida até uma região mais plana com plantas mais altas. Uma região onde os morangos, a fruta preferida de Kiara, crescia em abundância, e ela sempre ia até ali para colhê-los, sempre de manhã bem cedo
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