Olá, queridos leitores. Precisei fazer uma pausa no livro, pois estava preparando uma nova história. Vocês já podem procurá-la para ler aqui também na plataforma: Um filho para o rei Alfa. Como a nova história já está bastante adiantada, retornei para continuar as postagens deste livro. Tenham uma ótima leitura...Tendo passado quase um dia inteiro e uma noite na floresta, eles estavam cansados, famintos e imundos quando chegaram na casa de Julian. Todos queriam saber as novidades, dona Téia tinha esperança de ver seu filho mais velho retornar com eles, mas logo percebeu que Heron não estava entre os eles. Mesmo cansados, falaram tudo que descobriram. E que a ideia era voltarem no dia seguinte no final da tarde para observar o castelo nesse horário, talvez a atividade nele seria maior durante a noite. Precisavam saber o máximo possível para bolar um plano. Tudo que eles queriam era um bom banho, comida e uma noite de sono tranquilo.No dia seguinte pela manhã depois do café, Emma re
Chegando na casa. Eles desceram dos cavalos e os amarraram. Hedi pegou um balde com água no poço e colocou para os animais. Seus olhos lacrimejaram quando viram a casa queimada, destruída. Emma percebendo o estado emocional do pai, se aproximou e o abraçou. Os dois choraram em silêncio, compartilhando o sofrimento da perda da memória que aquele lugar trazia. Hedi começou a acariciar os cabelos da filha.— Eu vou reconstruir nossa casa. Não será a mesma coisa, mas a memória de sua mãe continuará intacta.— Pai, eu quero conversar com o senhor.— Vamos para o celeiro. Mas espere um pouco. - Hedi se afastou de Emma e foi até onde os meninos estavam parados, aparentemente esperando instruções. Eles conversaram rapidamente, Emma via apenas a cabeça dos meninos confirmando algum pedido de seu pai. Logo ele aproximou-se novamente e pegando em sua mão a conduziu até o celeiro.— Ah... como eu estava com saudades desse lugar. - Disse Hedi. - Sabe minha filha, a mãe de Julian me trata muito bem
— Então, Emma, qual foi a sua ideia? - Perguntou Julian.— Calma, eu vou contar.No fim, quando Emma terminou de contar o plano. Todos olhavam espantados para ela. A jovem não sabia bem o que eles estavam pensando, mas chamando-a de maluca seria uma boa sugestão. Por fim, Ísis falou:— Tá, mas para colocar seu plano em ação teremos que voltar aqui mais ou menos no mesmo horário de hoje. Não tem como fazer nada agora.— É claro. Eu sei disso! Você pode voltar para sua casa. Nós vamos acampar por aqui.— Não, Emma. Vocês podem vir para minha aldeia. Não precisa ficar aqui.— Obrigada, Ísis. Vamos aceitar sua oferta.— Vocês estão realmente considerando colocar esse plano louco em prática? - Disse Julian.— Sim, estamos. É a única maneira que consigo pensar e vamos discutir isso depois. Estou cansada, com fome e com frio.— Com certeza vamos discutir isso, antes de colocar o plano em ação. - Disse Arion. - Não podemos fazer de qualquer jeito, tem que ser bem elaborado. E até parece que e
Ao amanhecer todos procuraram como ocupar o tempo. Ísis ofereceu mostrar a aldeia para Emma.— Aqui é minha casa. - Ísis parou em frente a uma casa que estava sendo reconstruída. - Sabe. Meu pai assim que melhorou quis vir para cá. Ele foi gravemente ferido uma vez e não consegue se manter de pé por muito tempo. Ele não tem muitas atividades e vir até aqui acompanhar a reconstrução da casa tem sido uma boa distração pra ele. Está vendo aquele homem ali? - Ela apontou para um homem de cabelos loiros muito claros sentado em uma cadeira esbravejando com algum trabalhador. - Ele sempre está assim, mal-humorado. Só minha mãe aguenta ele.Ísis começou a andar e Emma a acompanhou.— Vou mostrar a você quem é minha mãe. - Emma viu um grupo de mulheres lavando roupa em um tanque coletivo. - Está vendo aquela de lenço e vestido azul? Cabelos castanhos? É ela.— Ela é bonita. - Emma disse. Ísis sorriu.— Sim. Ela é.Caminhando de volta, Ísis voltou a falar.— Na sua aldeia não tem um ancião? Alg
— O que a gente faz agora? - Sussurrou Emma.— A gente espera - disse Julian se arrastando lentamente para o canto e se sentou no chão. Emma sentou-se ao seu lado. Os dois adormeceram abraçados um ao outro.O som do ferro raspando a madeira fez os dois darem um pulo e se colocarem de pé rapidamente. Os outros não tiveram esse trabalho, estiveram de pé durante toda a noite. Emma não conseguia imaginar como isso era possível. A porta se abriu e uma figura de preto entrou e empurrou nas mãos de cada um, uma caneca de ferro. Ao som das palavras irreconhecíveis, todos levaram a caneca à boca e Emma e Julian foram obrigados a fazerem o mesmo, mas notaram que se tratava apenas de um mingau de aveia ralo. " Eles alimentam os prisioneiros." a jovem pensou. A criatura recolheu as canecas vazias e saiu fechando a porta novamente.Ela olhou para Julian com uma careta e ele apenas deu de ombros.— Pelo menos não estou mais com tanta fome.Não demorou muito e o som na porta os despertou novamente.
Eles caminharam até um ponto onde o caminho se dividia em três.— E agora?— Vamos seguir o caminho do meio. Os outros deve nos levar para os outros templos que não conhecemos - respondeu Emma.— Mas o túnel da direita deve ser o mais próximo da aldeia de Ísis. Eles devem estar nos esperando lá.— Não sei se é perto, Julian. Não sabemos se tem obstáculos. Não temos a menor noção do lugar. Talvez numa outra vez, quando estivermos armados e em maior número.— Você tem razão.Eles seguiram o caminho do meio. Caminharam por muito tempo, estavam cansados e famintos quando chegaram. Emma se aproximou da rocha e desenhou o símbolo. A rocha tremeu e se abriu com um estrondo. Eles saíram para o corredor do templo. Emma reconheceu imediatamente. As grades douradas, o altar com as oferendas que ela agora sabia que poderia tocar, então se aproximou e avaliou o que havia ali que pudesse ser útil no futuro. Havia moedas, mas como se ela não poderia entregá-las a outra pessoa? Ela pensou. Havia arma
— Agora quero saber tudo que aconteceu depois que eu e Nick entramos no castelo. - Emma falou com Arion e Yanni enquanto voltavam para casa.— Os dois que tiramos para que vocês pudessem entrar no lugar deles, nos deu um pouco de trabalho. - Disse Arion.— Pois é... tivemos que levá-los para dar um mergulho. - Completou Yanni rindo.— Vocês o quê? Me expliquem isso direito.— Tentamos despertá-los com um pouco de água no rosto, mas a reação deles foi de sacudir a cabeça e depois disso voltavam a parecer enfeitiçados. - Explicou Arion.— Então nós experimentamos mergulhar um deles no riacho e deu certo. Depois de um momento de confusão eles se lembraram de tudo e nos agradeceram. - Yanni falou.— Bom... pelo menos já sabemos de uma forma de despertá-los, apesar de não ser uma maneira fácil. - Emma falou. - E então vocês decidiram vir para cá nos esperar?— Depois que eles foram embora, ficamos por um tempo esperando. Mas o dia amanheceu e vocês não saíram aí Yanni teve a grande ideia!
Emma, com o apoio dos meninos, contou entusiasmada tudo o que havia acontecido. Chamou a todos para mostrar o presente que havia recebido. Eles ficaram maravilhados com a beleza e a qualidade de cada item. Incapaz de conter sua excitação, Emma saiu para testar as novas armas, sabendo que não conseguiria dormir sem antes experimentá-las.Após um período de treino, o grupo finalmente se retirou para descansar, e as horas da noite passaram rapidamente. Como planejado, nas primeiras horas da manhã, Emma e os meninos partiram rumo ao templo. Pouco depois, Ísis e seus amigos chegaram ao local. Entre eles estavam o imponente Zorak, o casal de irmãos Althaia e Argos, e o jovem Azaff.— E então, vamos? - Emma falou. Todos confirmaram e eles partiram atrás dela. Antes de seguir em frente, parou na frente da mesa e começou a mexer nos objetos ofertados ali.— Você quer morrer, garota? - Ísis puxou o braço de Emma. - Não aprendeu com o susto que levou na floresta naquele dia? - Havia preocupação