Após ter descoberto, ou melhor, escutado toda revelação que saiu da boca de Luigi, Evangeline não queria mais chorar. O seu coração ainda estava triste pela morte de seu noivo. Ela não imaginava, que na mente de alguém, poderia haver tanta perversidade, ao modo de matar o homem da sua vida e toda sua família em prol de uma vingança. Mesmo que tudo tenha sido uma farsa, ela nutria um sentimento bom por seu marido. Poderia ser sadomasoquismo. Ela se interessava pela sua personalidade, e se culpava por isso. Nesse momento, ela deveria estar o odiando, declarando que jamais voltaria a olhar em sua face, contudo, não era isso que o seu coração lhe mandava. A todo momento que via o companheiro, o seu peito batia intensamente, com a vontade de ir ao seu encontro.A sua traição ainda estava perturbando a mente da mulher, ainda mais quando via Chery perto de seu amado. Toda vez que isso acontecia, a loba dava um jeito de se meter na conversa dos dois, para interferir qualquer a aproximação de
Evangeline só sabia gritar. O sangue de sua mãe escorria pelo chão, enquanto o lobo a puxava. Os outros que o acompanhavam trataram de fazer o mesmo com os guardas da família. A jovem estava em choque. Colocou as mãos dentro dos cabelos não acreditando na cena vista. Eles avançaram no corpo da mãe, a fim de arrancar sua cabeça. Evangeline virou o rosto. Ela estava anestesiada. Balançava a cabeça repetidamente, negando que isso havia acontecido. Não queria acreditar que Luigi havia sido tão ruim a esse ponto.Dentro da casa, olhando pela janela, ele sorria. Quem mandou me desafiar, ele pensou. Ele ordenou que dois homens fossem resgatar sua esposa. Ela não teve reação, somente deixou com que levassem o seu corpo, para a direção que nem mesmo ela sabia. Algo se contorceu em seu coração ao se deparar com seu marido descendo as escadas, com um sorriso irônico no rosto.- Desgraçado!Ela se soltou dos guardas, e correu em direção a ele. Com socos audíveis, ela bateu no peito do homem, deix
Luigi relaxou quando Chery deixou com o que o seu membro entrasse na boca dela. Ela sabia o que estava fazendo, e fazia com excelência. Não era típico se relacionar com empregadas, mas essa era uma situação a parte. Todo o estresse que havia acontecido recentemente, fez com que ele ficasse tenso, sendo necessária uma boa massagem, e isso Chery sabia dar.Ele colocou a mão no cabelo da mulher, a forçando ir fundo e mais rápido. A única coisa que ele não contava, era que o seu irmão abriria a porta. No mesmo momento em que os olhos de Luigi fixou os de Edward, o lobo soltou da empregada a fazendo cair ao chão.- Que grande surpresa você aqui meu irmão. Eu não imaginei que iria te encontrar tão cedo. Ele subiu as calças, enquanto pedia para que ela continuasse abaixada. Não queria que seu irmão visse a mulher.- Não precisa esconder a empregada. Percebi muito bem que ela estava lhe fudendo com a boca, ou era você não estava fazendo isso com ela? O silêncio reinou no ambiente. - Enfim, eu
Com Evangeline ao seu lado, Edward foi até a passagem que havia chego. Seus olhos saltaram, assim que percebeu que havia guardas na saída. Ele olhou para a mulher que estava indecifrável. Evangeline não tinha reação. Ela ainda estava bastante abalada pela morte de sua mãe. Era muito estranho quando se enxerga a pessoa com vida, e poucos segundos depois, ela falece. A mulher não queria acreditar que isso era verdade. De uma terrível vingança, elaborada por muitos anos, dezenas de mortes estava ocorrendo. Isso era só o começo.O alfa puxou o seu braço, e correu o mais rápido que pôde para tentar outra saída.- Merda.A parte da frente da casa, também estava repleta de pessoas. Com certeza, Luigi mandou reforçarem as entradas e saídas, para que Hector não o surpreendesse. Então decidiu voltar para o porão, onde Evangeline estava. Vislumbrou o corpo do irmão caído. Sabia que o seu soco era intenso e provavelmente quando ele acordasse, não se lembraria de nada, como se perdesse uma parte d
No final da noite, com a tempestade se agravando, Luigi acordou e ele realmente não se recordava de nada do que havia ocorrido no porão. Ele está a se sentindo um tanto enjoado, e Chery indo ao seu escritório toda hora, com o intuito de perguntar se podia servi-lo alguma coisa, estava lhe perturbando. Ela era inconveniente. Até que chegou ao ponto que ele ofendeu a mulher, e ela, como todas as outras, saiu chorando como uma menina frágil. Ele rolou os olhos. Sempre tendo que lidar com mulheres interesseiras que acham que no final de tudo ele iria se apaixonar. Aquele coração não, o coração do lobo era de pedra, e ele não estava se importando com isso.Relacionamentos para Luigi não eram fundamentais, mas sim, expelir o prazer intenso em todas que tiver vontade. Ele mordeu o lábio inferior quando se lembrou da noite que teve com o Evangeline. Ela não era uma mulher por qual ele se interessaria, ela era muito frágil, tímida, e inibida, porém, o seu corpo era surpreendente, o que causava
—O que você vai fazer comigo? Evangeline perguntou, seus olhos estavam arregalados, assustada com o ímpeto do marido. O roçar de suas mãos fortes segurando o seu pulso ainda irradiavam tensão na pele ávida da mulher.Ele andou de um lado para o outro. Estava atordoado e ao mesmo tempo pensativo. Era um misto de emoções que nem mesmo Luigi conseguia discernir. Ao mesmo tempo que queria ver Evangeline distante, não conseguia deixar que ela escapasse com seu irmão. A sensação de posse, era evidente, ele não poderia esconder isso. —Você quer me matar. Isso já está claro. A única coisa que eu não sei, é porque ainda me quer por perto. —Para me vingar! Vingança, Evangeline. Eu era apenas um garoto quando seu pai acabou com a vida do meu. Ele não teve a mínima piedade ao acabar com uma amizade de anos. Porque eu teria piedade de você? A sua voz era um sussurro, ele caminhou vigorosamente até a mulher. O quanto mais ele caminhava, mas o corpo da jovem se debruçava a parede. Dessa vez, não
— Irmão? — Lia percebeu os nervos de Edward. Claramente, ele havia passado por alguma situação delicada e sabia que, com ela, poderia desabafar. — O que houve com você? O que houve com todos nesta casa? Mamãe saiu mais cedo e não voltou até agora. Temos medo de que alguma ameaça esteja vindo para aterrorizar a nossa espécie. — O monstro. O pior de todos que já presenciei. Ele quer acabar com todos, inclusive com a nossa família. Lia arregalou os olhos. — Então você sabe quem é o assassino de Christian e da mãe de Evangeline? Parece que esse ser está atrás da família da minha cunhada. Ande, me fale o nome dele. — É o nosso irmão, Luigi. — Edward apertou os punhos, relembrando de Evangeline. Somente o pensamento de que ela pudesse estar sofrendo nas mãos de Luigi era suficiente para irradiar tensão por todo o seu corpo. — Aquele miserável. — Não é possível. — Lia estava estarrecida. — Você está mentindo, só pode ser isso. Ele sorriu sem vontade. — Quem dera se fosse uma
Estar na presença do seu maior inimigo não é fácil. O que piora tudo é ter que conviver com ele — ou melhor, ser casada com ele. Evangeline não estava para brincadeiras. Ao subir as escadas, ignorou-o completamente. Não era porque o havia defendido na frente de Chery que sua percepção sobre Luigi havia mudado. Ele era um monstro, e nada faria pagar o que ele fez com sua mãe.— Espere! Quem você pensa que é para me desobedecer? Volte imediatamente para aquela mesa. Agora!Sua falta de resposta o irritou. Assim que ela fechou a porta, ele a abriu com a mesma agressividade.— Você está surda ou o quê? — Caminhando até ela, segurou-a pelos braços, mas logo a soltou ao sentir vibrações fortes vindas de sua pele. — O que foi isso?Ela havia transferido uma leve carga de energia ao corpo do homem. Estava pronta para atacar. Nada seria como antes. Ele iria provar do próprio veneno. Novamente, ele caminhou até ela, mas, dessa vez, a carga elétrica foi mais forte. Os olhos de Evangeline ganharam