Luigi tamborilou os dedos na mesa, enquanto organizava algumas pendências. Ele possuía alguns negócios na cidade, os quais estavam dando bastante lucro. Ele soltou a caneta, e colocou as mãos ao cabelo. Se o seu pai estivesse vivo, estaria orgulhoso do homem que ele havia se tornado. Ele sorriu triste. Era uma pena que a vida tinha ido para outro caminho e felizmente a possibilidade de afetar o assassino de Orion, estava no quarto acima.
Evangeline iria pagar muito caro, e o seu martírio já havia começado desde a noite anterior, quando seu marido adentrou em suas carnes com o extrema força, fazendo-a gritar de dor. Era a primeira vez da moça, seu primeiro contato com homens e a experiência não foi boa. Luigi não estava ali para fazer ela se sentir extasiada, ou feliz de algum modo. Queria que ela sofresse de todas as maneiras, que tivesse uma noite terrível, e conseguiu. O lobo concluiu que ela estaria terrivelmente chateada com ele e tinha razão.
Evangeline dava pequenos passos, enquanto tentava esquecer a dor que estava sentindo em seu ventre. O que o seu marido fez havia sido uma tortura. Além de nunca ter se relacionado com nenhum homem, ela não sabia como era o corpo de um lobo. Pelo tamanho de sua dor, acreditou que as partes íntimas dele eram maiores do que qualquer outro homem. Não havia comparativos, mas o seu tamanho refletia no andar torto da jovem.
Evangeline não demorou muito no banho. Ela estava ansiosa para rever seu marido. Apesar da dor que lhe foi causada, ela acreditava que havia sido somente um engano, que no calor do tesão, ele tinha se esquecido que ela era virgem. Se ele tivesse se recordado, com certeza teria agido de outro modo, de um jeito doce, delicado, ela concluiu.
Deixando seus cabelos loiros encaracolados, jogadas as suas costas, ela colocou um vestido branco de seda, com alças finas. Desceu as escadas de um jeito vagaroso e logo estava na sala principal. Ao sentir o cheiro de refeição, ela caminhou até ele. Luigi estava concentrado comendo uma suculenta carne de servo.
- Bom dia, meu amor. - Ele juntou as sobrancelhas quando ela correu até sua direção e depositou um beijo cálido em sua bochecha.
Luigi não entendia como ela podia estar tão feliz tendo uma noite terrível. Assim ele imaginava que havia sido.
- Eu estou com muita fome. A noite que tivemos foi incrível, e me deixou insaciável. - Ela olhou com carinho para o marido que não a devolveu o olhar. Eu imagino que você também tenha gostado da noite, não é mesmo?
Ele não respondeu.
Era óbvio que ela não tinha apreciado. Ela queria arrumar alguma forma de chamar sua atenção para que eles pudessem conversar, a final, eram companheiros agora.
Luigi continuou a saborear a sua refeição, quando o prato de Evangeline chegou. Ela sorriu quando viu a carne de servo. Estava fresca, e com sangue ainda a escorrer, do jeito que ela gostava.
- Querida, pode levar a comida dela de volta, minha mulher não vai comer isso.
- Não vou? - Ela perguntou vendo Chery levar a refeição.
- Não vai. A sua refeição é aquela.- Ele empurrou um prato recheado de saladas para ela comer. Evangeline piscou algumas vezes não entendendo.
- Isso é uma piada. Você quer que eu coma folhas, sendo que eu sou uma loba?
- Acredito que você queira se manter em forma, para agradar o seu marido, não é mesmo? - Ela ficou sem responder. - Foi o que pensei. Agora coma.
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Não havia muito o que fazer na casa, nem ao menos contato com o pai Evangeline conseguia. Ela procurou seu celular, não o encontrou. Apollo o confiscou, impossibilitando sua comunicação. Ela caminhou até o portão querendo espairecer um pouco, não conseguiu sair. Seu marido havia colocado cadeados fortes, nos quais nem mesmo ela, sendo uma loba, conseguia abrir. Evangeline tentou usar sua força para quebrar o cadeado, nada adiantou.
- Isso é muito estranho.
A noite caiu e com ela a possibilidade de ficar a sós novamente com o Luigi, estava afetando o juízo da mulher. Não queria novamente se sentir como uma boneca usada, e depois ser deixada de lado, pois isso ele havia feito na noite anterior, onde ele se derramou sobre o corpo dela, e posteriormente a deixou sozinha. Ela não queria que esse ato se repetisse.
Após longos minutos esperando no quarto para que seu marido viesse, percebeu que ele não iria aparecer. Já estava tarde da noite, e quase não conseguia manter os seus olhos abertos. Ela pressionou a boca e decidiu descer para saber onde ele estava.
Vagarosamente ela desceu um degrau, após o outro. Já no começo, um barulho lhe chamou atenção. Gemidos altos de uma mulher em seu delírio, ecoavam por toda a casa.Evangeline piscou algumas vezes. Ela tentou identificar de quem se tratava, mas não conseguiu êxito. Continuou andando, indo em direção à voz que cada vez se tornava mais alta. Os gemidos eram estridentes, como se o prazer estivesse em seu hábito. Mais que pouca-vergonha! Ela pensou. Evangeline acreditava que se Cristian soubesse, com certeza iria demitir a pessoa.
Ela continuou andando, e percebeu que o som vinha do escritório do marido. Ela concluiu que ele havia saído, e um aproveitador usava o ambiente. Quando colocou as mãos na porta e a empurrou levemente, presenciou a cena que partiu seu coração.
Seu marido estava fudendo com a empregada.
Ela estava em cima do seu colo e ele a conduzia, segurando as suas coxas. Em cada movimento que eles faziam, soltavam gemidos audíveis, o coração de Evangeline se parti ainda mais. Não era possível que aquele homem que dizia palavras doces pelas cartas, estaria a traindo da pior forma.
Com as mãos tremendo, elas repousam em cima de sua boca para que não fizesse nenhum chiado. Ela deu um passo para trás, com a intenção de sair daquele local, infelizmente, Evangeline que tropeçou nos seus próprios pés, caindo no chão, chamando consequentemente a atenção deles.
- O que foi isso?
Estar com Luigi era tudo o que Chery queria. Logo assim que ela repousou os olhos em seu patrão, seus olhos se encheram. Imaginava que ele era bonito demais para se casar com uma jovem tão sem virtudes como era Evangeline. Queria fazer de tudo para levá-lo rapidamente para a cama, mas ela não imaginava que seria por desejo dele, e por surpresa logo um dia depois, exatamente na noite de núpcias, ela já estava cavalgando enlouquecidamente no colo de dele.Tudo começou no momento em que ela havia acabado de lavar a louça do jantar. Ela limpou a mão em seu avental e foi surpreendida com um aperto forte, era o lobo. Ele era o homem que podemos classificar de cafajeste. Não existiam sentimentos em seu coração, e a única coisa que ele queria era poder enfiar bem forte em todos os lugares que conseguisse. As mulheres eram o seu vício, por isso, o lobo era fissurado em métodos bdms, e não se ausentava em fazer de todas as formas que conseguia.- Desde o momento em que repousei os meus olhos em
Após ter descoberto, ou melhor, escutado toda revelação que saiu da boca de Luigi, Evangeline não queria mais chorar. O seu coração ainda estava triste pela morte de seu noivo. Ela não imaginava, que na mente de alguém, poderia haver tanta perversidade, ao modo de matar o homem da sua vida e toda sua família em prol de uma vingança. Mesmo que tudo tenha sido uma farsa, ela nutria um sentimento bom por seu marido. Poderia ser sadomasoquismo. Ela se interessava pela sua personalidade, e se culpava por isso. Nesse momento, ela deveria estar o odiando, declarando que jamais voltaria a olhar em sua face, contudo, não era isso que o seu coração lhe mandava. A todo momento que via o companheiro, o seu peito batia intensamente, com a vontade de ir ao seu encontro.A sua traição ainda estava perturbando a mente da mulher, ainda mais quando via Chery perto de seu amado. Toda vez que isso acontecia, a loba dava um jeito de se meter na conversa dos dois, para interferir qualquer a aproximação de
Evangeline só sabia gritar. O sangue de sua mãe escorria pelo chão, enquanto o lobo a puxava. Os outros que o acompanhavam trataram de fazer o mesmo com os guardas da família. A jovem estava em choque. Colocou as mãos dentro dos cabelos não acreditando na cena vista. Eles avançaram no corpo da mãe, a fim de arrancar sua cabeça. Evangeline virou o rosto. Ela estava anestesiada. Balançava a cabeça repetidamente, negando que isso havia acontecido. Não queria acreditar que Luigi havia sido tão ruim a esse ponto.Dentro da casa, olhando pela janela, ele sorria. Quem mandou me desafiar, ele pensou. Ele ordenou que dois homens fossem resgatar sua esposa. Ela não teve reação, somente deixou com que levassem o seu corpo, para a direção que nem mesmo ela sabia. Algo se contorceu em seu coração ao se deparar com seu marido descendo as escadas, com um sorriso irônico no rosto.- Desgraçado!Ela se soltou dos guardas, e correu em direção a ele. Com socos audíveis, ela bateu no peito do homem, deix
Luigi relaxou quando Chery deixou com o que o seu membro entrasse na boca dela. Ela sabia o que estava fazendo, e fazia com excelência. Não era típico se relacionar com empregadas, mas essa era uma situação a parte. Todo o estresse que havia acontecido recentemente, fez com que ele ficasse tenso, sendo necessária uma boa massagem, e isso Chery sabia dar.Ele colocou a mão no cabelo da mulher, a forçando ir fundo e mais rápido. A única coisa que ele não contava, era que o seu irmão abriria a porta. No mesmo momento em que os olhos de Luigi fixou os de Edward, o lobo soltou da empregada a fazendo cair ao chão.- Que grande surpresa você aqui meu irmão. Eu não imaginei que iria te encontrar tão cedo. Ele subiu as calças, enquanto pedia para que ela continuasse abaixada. Não queria que seu irmão visse a mulher.- Não precisa esconder a empregada. Percebi muito bem que ela estava lhe fudendo com a boca, ou era você não estava fazendo isso com ela? O silêncio reinou no ambiente. - Enfim, eu
Com Evangeline ao seu lado, Edward foi até a passagem que havia chego. Seus olhos saltaram, assim que percebeu que havia guardas na saída. Ele olhou para a mulher que estava indecifrável. Evangeline não tinha reação. Ela ainda estava bastante abalada pela morte de sua mãe. Era muito estranho quando se enxerga a pessoa com vida, e poucos segundos depois, ela falece. A mulher não queria acreditar que isso era verdade. De uma terrível vingança, elaborada por muitos anos, dezenas de mortes estava ocorrendo. Isso era só o começo.O alfa puxou o seu braço, e correu o mais rápido que pôde para tentar outra saída.- Merda.A parte da frente da casa, também estava repleta de pessoas. Com certeza, Luigi mandou reforçarem as entradas e saídas, para que Hector não o surpreendesse. Então decidiu voltar para o porão, onde Evangeline estava. Vislumbrou o corpo do irmão caído. Sabia que o seu soco era intenso e provavelmente quando ele acordasse, não se lembraria de nada, como se perdesse uma parte d
No final da noite, com a tempestade se agravando, Luigi acordou e ele realmente não se recordava de nada do que havia ocorrido no porão. Ele está a se sentindo um tanto enjoado, e Chery indo ao seu escritório toda hora, com o intuito de perguntar se podia servi-lo alguma coisa, estava lhe perturbando. Ela era inconveniente. Até que chegou ao ponto que ele ofendeu a mulher, e ela, como todas as outras, saiu chorando como uma menina frágil. Ele rolou os olhos. Sempre tendo que lidar com mulheres interesseiras que acham que no final de tudo ele iria se apaixonar. Aquele coração não, o coração do lobo era de pedra, e ele não estava se importando com isso.Relacionamentos para Luigi não eram fundamentais, mas sim, expelir o prazer intenso em todas que tiver vontade. Ele mordeu o lábio inferior quando se lembrou da noite que teve com o Evangeline. Ela não era uma mulher por qual ele se interessaria, ela era muito frágil, tímida, e inibida, porém, o seu corpo era surpreendente, o que causava
—O que você vai fazer comigo? Evangeline perguntou, seus olhos estavam arregalados, assustada com o ímpeto do marido. O roçar de suas mãos fortes segurando o seu pulso ainda irradiavam tensão na pele ávida da mulher.Ele andou de um lado para o outro. Estava atordoado e ao mesmo tempo pensativo. Era um misto de emoções que nem mesmo Luigi conseguia discernir. Ao mesmo tempo que queria ver Evangeline distante, não conseguia deixar que ela escapasse com seu irmão. A sensação de posse, era evidente, ele não poderia esconder isso. —Você quer me matar. Isso já está claro. A única coisa que eu não sei, é porque ainda me quer por perto. —Para me vingar! Vingança, Evangeline. Eu era apenas um garoto quando seu pai acabou com a vida do meu. Ele não teve a mínima piedade ao acabar com uma amizade de anos. Porque eu teria piedade de você? A sua voz era um sussurro, ele caminhou vigorosamente até a mulher. O quanto mais ele caminhava, mas o corpo da jovem se debruçava a parede. Dessa vez, não
— Irmão? — Lia percebeu os nervos de Edward. Claramente, ele havia passado por alguma situação delicada e sabia que, com ela, poderia desabafar. — O que houve com você? O que houve com todos nesta casa? Mamãe saiu mais cedo e não voltou até agora. Temos medo de que alguma ameaça esteja vindo para aterrorizar a nossa espécie. — O monstro. O pior de todos que já presenciei. Ele quer acabar com todos, inclusive com a nossa família. Lia arregalou os olhos. — Então você sabe quem é o assassino de Christian e da mãe de Evangeline? Parece que esse ser está atrás da família da minha cunhada. Ande, me fale o nome dele. — É o nosso irmão, Luigi. — Edward apertou os punhos, relembrando de Evangeline. Somente o pensamento de que ela pudesse estar sofrendo nas mãos de Luigi era suficiente para irradiar tensão por todo o seu corpo. — Aquele miserável. — Não é possível. — Lia estava estarrecida. — Você está mentindo, só pode ser isso. Ele sorriu sem vontade. — Quem dera se fosse uma