63. Sonhos loucos
Quando Débora acordou seus olhos estavam a alguns centímetros dos olhos fechados de Carlos. Suas respirações se tocavam como uma leve caricia.

‘Ele é mesmo muito bonito’

A médica pensou por um momento e logo lembrou dos porquês de se manter longe dele e enterrou esse pensamento no fundo da inconsciência.

De fato ele era um homem muito bonito, mas com uma personalidade muito vulgar e superficial.

Ela se afastou para quebrar a intimidade que compartilhavam. A poltrona que ele estava sentado foi reclinada e estava encostada praticamente a cama dela, sua cabeça se inclinou para a esquerda, direção em que a cabeça dela estava quando dormia. Como dois amantes confidenciando seus sonhos!

Ela queria se levantar. Mas percebeu que havia exagerado ao fazer o menor movimento sua cabeça girava, a mão cortada estava envolta em bandagem branca, no mesmo pulso o acesso do soro. Olhando para o conjunto de cuidados em sua mão lembrou que teve sonhos muito loucos naquela noite.

Em outra parte do
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