Quando Niara foi apresentada a sua mãe, André como filho viu que sua mãe quase morreu de raiva. A pretendente para nora perfeita dela, sempre foi Alice. Que era filha de uma de suas amigas mais íntimas, a tia Flor.Ele abraçou Alice como sempre, para ele a garota era uma irmãzinha, afinal ele a viu crescer. Não tinha qualquer malícia com a moça. Porém, esta não tinha os mesmos pensamentos puro do rapaz. Ao contrário, ela sempre foi a pessoa que espantava as pretendentes do rapaz. Com o apoio da mãe dele é claro. “Que saudade!”“nossa, nos vimos semana passada!”Mesmo assim, eu estou morrendo de saudade de nossas conversas e passeios à tarde."Niara sentiu uma irritação crescente dentro de si. Tudo que ela queria era voar em cima daquela mulher e fazê-la desgrudar do seu marido.Sentiu uma atmosfera estranha o pai de André, o senhor Jorge, pigarreou para que o filho deixasse de abraçar a garota. André entendeu e soltou a cintura de Alice. “Quero apresentar, Niara, minha esposa.”“Ah
Já era mais de uma hora da manhã quando André voltou para casa, Niara e suas malas ainda estavam na sala de televisão, onde um dos empregados as colocou pouco antes do jantar. Jorge logo depois que o filho foi embora recomendou para que a nora ficasse nessa sala. Porque a esposa havia ido a cozinha e ele não acha adequado ir pessoalmente mostrar o quarto onde ela e o filho ficariam. Então subiu para o seu escritório no andar superior da casa e lá ficou por muitas horas. Afinal ele dormia muito pouco. Niara fazia um esforço para manter os olhos abertos, sentada no sofá da sala de televisão assistindo um filme entediante, na espera do marido.Muito frustrada, Niara esperava o marido até tarde no primeiro dia que foi dormir na casa da sogra.Quando ele chegou e soube pela empregada que ela ainda estava esperando ele chegar, na sala de vídeo. Foi até lá.“Desculpe, amor. Quando cheguei na casa de Alice os pais dela quase não me deixaram sair.”Niara olhou para ele com os olhos cansados
Niara ao ver Alice, seminua em sua cama, teve vontade de quebrar a cara da prostituta e da velha que a tempos estão tirando a sua paciência. Foi então que ela ouviu a outra falar: “André, meu amor. Você chegou?” Niara acendeu as luzes do quarto, dissipando a escuridão totalmente. Alice fez uma cara de espanto quando viu Niara na porta. “Você não iria trabalhar até mais tarde hoje?" Se fazendo de envergonhada Alice se cobriu com o lençol da cama, se soubesse que voltaria cedo, não teria marcado o encontro com André aqui.” Niara sabia que a informação poderia ter sido passada por qualquer pessoa. E viu por trás dos truques da outra. “É melhor você sair e não voltar mais aqui. Caso não queira que eu desmascare essa sua cara de sonsa para o meu marido.” Alice já havia tentado outros truques antes, nesses seis meses que moraram na casa dos sogros de Niara. Na verdade, a médica estava cheia dos truques empregado pela sogra e pela garota. Ela sabia que André não estava em casa, ne
Era uma dia comum para a jovem Débora Pankara, Ela havia ido para a faculdade, como todos os dias. Seu curso de Mestrado em Saúde da Família, apesar de ser a garota mais jovem da turma, todos a respeitavam por sua capacidade e esforço. Alí ela se sentia feliz e realizada, após as aulas sempre ia direto para o hospital que trabalhava, o Anima. Nesse dia não seria diferente, pensava a moça. Porém, uma visita inesperada mudou tudo.Estava saindo de uma das salas de aula quando dois jovens falando do grupo de garotas, na casa dos trintas que eram suas amigas, no curso de mestrado. Era um grupo muito especial de garotas que tinha bastante talento e tratavam a jovem Débora com o maior cuidado e carinho.Ela tinha apenas aberto a porta da sala quando escutou:"Nossa, como vamos saber quem é ela?”O melhor amigo de Carlos, Alberto, perguntou ao outro. “Nos disseram que aqui estava o grupo de alunas de medicina em que ela fazia parte.”Respondeu Carlos. Eles olharam para o grupo de garotas s
Carlos leu o contrato em um dia. À noite, ligou para acertar alguns pontos que ele achava necessário.o contrato:CONTRATO PARTICULAR DE CASAMENTONo presente contrato, Carlos Eduardo Nascimento, brasileiro, [...]E Débora Pankara, brasileira, [...]Cláusula primeira – Que os cidadãos acima descritos, a partir desta data, passam a viver como marido e mulher, sob o mesmo teto, à Rua Flores, nr. 999, [Nobre], em [Recife], [PE].Cláusula segunda – Que durante o tempo de vigência da convivência, ambos os Conviventes deverão observar respeito e dignidade um para com o outro, bem como a observância de todos os afazeres e cuidados exigidos para uma sólida e harmônica convivência.Cláusula terceira – Que os Conviventes manterão conjuntamente a administração do lar comum, com a divisão harmônica dos encargos financeiros na proporção que melhor atender os interesses das partes, considerada a situação econômico-financeira individual de cada um, sempre consensualmente mensurados e avaliadas à épo
A brigaSobre a mesa de trabalho Carlos olhava para o pedido de divorcio como se fosse uma bomba a explodir a qualquer momento. Alberto ainda estava pensando na mulher que estava com Débora, não teve qualquer reação.“Como assim, nosso acordo paralelo é que iríamos ficar casados por sete anos."“Você violou as regras desse acordo, nele havíamos estabelecido que se você violar as regras o divorcio seria medido por mim.”Esse tinha haver com o acordo do empréstimo, caso ela pedisse o divorcio, seria imediatamente devolvido o empréstimo.No dia após o casamento, o advogado de Débora encaminhou mais um documento, o acordo de empréstimo estava atrelado a algumas condições. O casamento e o papel de pai que ele teria que fazer para um bebezinho que nasceu exatamente no dia em que eles casaram.Como Carlos se apaixonou no exato momento que viu Débora entrar no fórum, ele achou que não haveria problemas para manter o seu papel. A garota que ele pensava ser feia era de fato uma das mais belas
Gostaria de me apresentar. Meu nome é Débora Pankara Nascimento, neta do fundador dessa companhia e esposa legal de Carlos Nascimento.”Durante alguns minutos a sala ficou em polvorosa. Com as palavras da garota.André estava estupefato com a semelhança entre mãe e filha.“Calma senhores. Vamos escutar o que a senhora Débora tem a nos dizer.”Quem falou foi Antônio Nori. Principal opositor de André e Carlos, seu filho Samuel também tinha qualificação para se candidatar, porém, nem foi cogitado por aquelas pessoas.“cala boca, seu velho idiota.”respondeu André para Antonio. A rivalidade entre os dois era muito antiga e eles nunca se deram bem.Uma grande briga se formou na sala de reunião naquele momento.Os olhos de Carlos estavam cheios de uma frieza inexplicável. Sua paciência estava no limite, desde a hora em que Débora entrou na sua sala e falou que iria atrapalhar seus negócios. Era muito claro que o pai não tinha as habilidades necessárias para continuar como presidente do grup
No fim da reunião criou-se uma grande briga, de um lado os defensores de Carlos, que apesar de fiéis, não tinham a maioria do outro, aqueles que confiaram na aposto do fundador do grupo. Afinal ele era um grande empresário, que saiu de um vendedor de rua para dono de um grande grupo empresarial, do varejo alimentício.“Senhores, vamos ter calma é apenas uma medida provisória, dentro de seis meses estaremos aqui de novo, revendo a situação.”Com as palavras da médica, o tumulto se acalmou e os diretores foram saindo aos poucos da sala de reunião.Os integrantes da reunião foram saindo um a um, o primeiro foi André que ainda estava em transe, com a aparência de Débora. Os últimos foram Antônio e seu filho.“Senhorita, você é um colírio para os ouvidos… e de fato para os olhos também.”Samuel falou pegando a mão de Débora. Os olhos de Carlos se estreitaram. Mas, antes dele falar qualquer coisa o pai. Antônio falou primeiro.“Espero lhe encontrar nas próximas vezes que estiver aqui no gru