Extra! Extra! Ninguém esperava por essa! Samuel é filho do Diego! /o/ Marcela pirando em 1... 2... Peraí... Coitada da Penélope quando chegar xD Conheçam minhas outras obras, todas COMPLETAS: A Governanta do CEO; A amnésia da doce esposa do CEO; A noiva substituta do Capitão. Big beijos e boa leitura!
— O que disse...? — Marcela balbuciou confusa. Recuou, buscando apoio na parede, sentindo que as palavras de seu filho a atingia fisicamente. Balançou a cabeça em veemente negativa. — Isso não pode ser verdade... Não pode... A declaração de Diego a atingiu como um raio, deixando-a desnorteada. Não podia e nem conseguia acreditar no que acabará de ouvir. Diego era pai do menino que sempre acreditou ser de Roberto? Olhou alternadamente de seu filho, transbordando indignação, para o ex-marido, cujo olhar estreitado estava focado em Diego. Não sabia como reagir com aquela informação que abalava os alicerces de sua vida.Diego virou-se para sua mãe, a expressão sombreada pela raiva, e também carregada de tristeza e mágoa.— É a verdade, mãe. Samuel é meu filho com Penélope, e ele — apontou para Roberto o fitando com o cenho franzido — escondeu isso de todos nós por anos. Por culpa dele odiei Penélope e o meu filho. Os tratei injustamente...— Acalme-se, Diego! — Roberto exigiu, mantendo o
A pergunta perfurou o ar como um raio, carregada de expectativa da parte de Marcela e tensão por parte da nora. Esquecida da urgência de ir até a ambulância, Penélope encarou a sogra com olhos ampliados.— Eu... De onde tirou isso...? — balbuciou, a mente em um turbilhão, incapaz de processar completamente o que acabará de ouvir.Marcela cruzou os braços, forçando-se a não cair nos truques de pobre coitada daquela mulher.— Diego mandou investigarem seu passado em Rudá. E creio que você deixou alguns comparsas para encherem meu filho de mentiras sobre você ser mãe daquele menino — respondeu, acrescentando com irritação: — Esse foi o motivo da briga. Diego quer fazer o exame para acabar com a dúvida e Roberto recusou a proposta.Prevendo o resultado da tal briga, arriscou um olhar para seu arredor. A ambulância partia; Bruno e Diego conversavam no ponto em que o veículo estivera instantes antes; os demais funcionários da mansão, incluindo Carla, estavam com os olhos fixos nela com nívei
Lucas Miller dirigia com concentração, as mãos firmes no volante, aproveitando breves oportunidades para observar Penélope, que olhava pela janela a paisagem da estrada que levava ao hospital de Cezário. O entediante cenário rural passava diante dos olhos de Penélope sem despertar qualquer emoção. Estava absorta em seus próprios pensamentos, perdida nos acontecimentos recentes e em modos de solucionar o problema sem se expor mais do que Diego o fez.— Sabe, Penélope, éramos felizes quando namorávamos e os dias eram bem mais tranquilos do que agora — Lucas comentou avaliando-a de canto de olho.— Tranquilo, com certeza — ela disse apática, sem tirar a atenção do lado de fora.— Tivemos momentos felizes e quase nos casamos. Aqueles foram tempos especiais, não acha?Penélope suspirou profundamente antes de responder, mantendo o olhar fixo na estrada à frente.— Claro. Mas também me lembro das acusações que fez quando tudo acabou. — Lançou um olhar breve na direção dele. — Lembro-me tamb
Diego entrou no quarto de hospital com passos pesados, a expressão carregada de aborrecimento, sua preocupação com o estado de Roberto em segundo plano. Estava tomado pela raiva das revelações recentes, pela sensação de traição que vinha corroendo sua mente, ampliadas por encontrar Lucas na antessala, aguardando Penélope com um sorriso zombeteiro. — Não sinta pena dele. Ele destruiu nossa família, nos separou e nos impediu de criar Samuel como pais dele. Permanecendo imóvel ao lado de Roberto, Penélope olhou para Diego com cansaço. — Sei que precisamos discutir isso, mas aqui não é o lugar certo — falou tentando manter a voz baixa e tranquila. — Seu pai precisa de cuidados, sem estresse. Amenizando a fúria percorrendo-o, Diego observou Roberto, deitado no leito de hospital, sedado e desacordado. Uma mistura de sentimentos o atravessou: a raiva, a mágoa, mas também uma ponta de compaixão. Por piores que tenham sido suas atitudes ao longo dos anos, ainda era seu pai e estava enfrenta
As palavras caíram como uma bomba entre eles, ecoando corrosiva pelo quarto. Diego ficou em silêncio por um momento, processando cada uma delas, a expressão mudando de surpresa para incredulidade e, finalmente, para uma de profunda dor.— Por favor, Penélope, pare de mentir. — Com olhos cansados e coração pesado, a encarava com irritação fervente, a voz carregada de desespero. — Seja qual for o acordo que fez com Roberto, abandone. Não vale a pena mentir para beneficiá-lo. Essa fidelidade a ele só vai causar a destruição do nosso relacionamento, como causou o fim da minha família no passado.Ele falava com intensidade, os dedos apertados sobre as coxas. Necessitava fazer Penélope compreender que estava em jogo mais do que apenas a paternidade de Samuel, o futuro deles como casal dependia de sua sinceridade.Penélope, por sua vez, permanecia firme em sua posição, os olhos tristes, mas determinados. Um dilema a corroendo por dentro.— Samuel não é nosso filho... — repetiu trêmula. — É im
A revelação pesou sobre eles como uma âncora, preenchendo o quarto. Diego permaneceu sentado na beira da cama, atordoado pela confissão que Penélope havia acabado de proferir. — Não pode ter filhos — Diego repetiu as palavras lentamente, como se estivesse tentando assimilar a notícia. Movendo as mãos pelos braços, ela assentiu. — Tive uma gravidez ectópica[1]... Estava se desenvolvendo incorretamente, então... — titubeou, sentindo-se incapaz de dizer mais que isso. Mesmo após anos do ocorrido era difícil falar a respeito. — Fiquei dias no hospital, e o médico disse que são quase nulas as minhas chances de engravidar. — E meu pai não sabe disso? — ele questionou, a dúvida e confusão evidente em seu tom. Penélope voltou-se para a janela, incapaz de encarar Diego. Confessava um segredo particular que tinha sido cuidadosamente escondido por anos, porém estava preparada para revelar essa verdade, crua e inegável, desde aquela manhã. O problema, sua irritação com Diego, se dava por ele,
Ao retornar do hospital, Lucas chamou Marcela até o escritório do piso superior da mansão Freitas, que utilizava como ateliê, contando o que aconteceu após o pedido de carona feito por Penélope.— O que? Como não consegue convencê-la a se separar dele? — Marcela virou-se irritada para Lucas, com a expressão contorcida de incredulidade e raiva. — Pelo menos descobriu algo sobre o menino? É filho dela?— Perguntei. Ela não confirmou, nem negou, só disse que casou pelo bem do menino.Deixando escapar um suspiro carregado de frustração, Marcela lamentou sua determinação em evitar o – até que se provasse o contrário - filho de seu ex-marido enquanto estivesse na mansão. O fazia para manter a mente sã, mas agora se arrependia. Torceu as mãos uma na outra, relembrando as características de Samuel. Era inegável que o menino possuía os traços marcantes dos homens Freitas, até a postura confiante. Mas o que realmente a intrigava e não saia de sua mente, atormentando-a dia e noite, eram os olhos
Balançando-se com os pés, as mãos apertadas nas alças de sua mochila, Samuel esperava impaciente na saída da escola pela chegada de Penélope e Diego. Seria a primeira vez que seria buscado por eles após o casamento que os tornou seus pais, queria que todos vissem.Enquanto olhava ao redor, Lipe, um colega de classe que, infelizmente, não era conhecido por ser uma criança gentil, se aproximou.— Ei, Samuel, tá esperando sua irmã oferecida vir te buscar hoje? — provocou sorridente.Baixando a cabeça e pressionando as palmas nas alças da mochila, Samuel sacudiu a cabeça em negativa.— Tô esperando os meus papais.Rindo, Lipe não perdeu tempo em provocar ainda mais.— Ah, claro, seus pais. Todos sabem que você é órfão. — Gargalhando, Lipe atraiu a atenção de outros coleguinhas,