O caixão vazio

A casa estava mergulhada em um silêncio opressor, quebrado apenas pelos soluços baixos de Helena. Ela estava sentada no chão do quarto de Eros, segurando o bebê contra o peito, como se ele fosse a única âncora que a mantinha conectada à realidade.

Os olhos estavam inchados de tanto chorar, o rosto pálido, e os lábios tremiam de exaustão e dor.

— Por que ele? — ela sussurrou, olhando para o pequeno rosto de Eros. — Por que a vida tirou seu pai de nós?

Eros, ainda inocente ao sofrimento ao redor, agarrou uma mecha do cabelo de Helena e balbuciou algo ininteligível, como se tentasse acalmá-la. Helena pressionou os lábios contra a testa do filho, suas lágrimas caindo na pele macia dele.

— Eu não sei como vou fazer isso sem ele — continuou, sua voz baixa, cheia de dor. — Mas prometo, meu amor, vou te proteger. Ninguém vai nos separar.

Helena desejara acordar do pesadelo, abrir os olhos e ver Cerberus ali ao seu lado.

Na sala de estar, Hera e Hades discutiam os detalhes do enterro. O corpo
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