A volta de Cerberus

O silêncio do quarto de Helena era opressor, apenas interrompido pelo som das mãos dela deslizando sobre o tecido do vestido. O preto contrastava com sua pele pálida, uma escolha deliberada que simbolizava seu luto e resistência silenciosa. Diante do espelho, ela observava seu reflexo como se fosse o de uma estranha. O que via era uma mulher quebrada, forçada a seguir um caminho que nunca escolheria.

Eros, sentado no berço, observava a mãe com curiosidade. Helena acariciou os cabelos do pequeno, um esforço para manter a compostura.

— Vai ficar tudo bem, meu amor... eu prometo. Faço isso para que não tirem você de mim — sussurrou, mas a voz falhou, traindo sua insegurança.

Enquanto isso, no hospital...

Cerberus abriu os olhos lentamente, piscando contra a luz branca que invadia o quarto. Ele estava confuso, como se o mundo ao seu redor fosse um borrão de memórias. Tentou se levantar, mas uma dor intensa no peito o puxou de volta para a cama. Gemeu baixo com a dor.

— Fique quieto,
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