A morte de Cerberus

O som suave de risadas preenchia a sala de estar da mansão dos Olímpio. Hera estava sentada no sofá, os cabelos impecavelmente penteados, enquanto observava Helena brincar no tapete com Eros. O bebê ria alto ao tentar alcançar os blocos de madeira coloridos que Helena deslizava para ele.

— Veja como ele está esperto, Helena — Hera comentou, sorrindo orgulhosa. — Parece que cada dia aprende algo novo.

Helena sorriu, embora suas olheiras denunciassem o cansaço da maternidade.

— Ele tem a energia do pai. Incansável, determinado... É como se já soubesse que veio ao mundo para conquistar.

Hera sorriu, mas logo desviou o olhar, preocupada. Cerberus não saía da sua mente desde que saiu naquela manhã. Ela sabia que ele tinha passado os últimos dias indo à mina, obstinado a encontrar uma pedra preciosa para Helena. Hera admirava o gesto, mas algo sobre essa obsessão a inquietava.

Na televisão, um programa qualquer passava em volume baixo. Helena ergueu Eros nos braços, rindo ao receb
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