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saberemos... O cigarro terminou, o uísque havia perdido o gosto, eu estava morto. Eu me sentia devastado. Eu não sabia o que havia de errado comigo. Tudo estava tão distorcido, não queria me consumir como uma chama morta... Suspirei forte e respirei fundo, virei para o lado, Uma lágrima fria forte e grossa e suja saiu dos meus olhos... Respirei fundo e parecia que estava de noite dentro de mim, a escuridão dela me agrediu e o espírito chorou por essa mentira que ela criou para ela mesmo que deveras triste. Ela era uma estátua de mármore danificada, caótica, louca, perdida. Medusa. Querendo me sucumbir aos deuses do submundo, tempos depois o dia ficou cinzento e frio e a acordei, me vesti a acompanhei, o táxi chegou ela foi para o aeroporto e me dera dinheiro para voltar, como sempre fazia, fui pra casa no caminho o dia vol
O Diário de um lobo solitário.POESIA UIVANTEVol. II 16/11/2016 Eis uma continuação de Poesia uivante, em partes cronológicas em partes bagunçadas, refletindo minha visão perdida do que costumava ser romântico, agora um pouco mais visceral mostrando como superou alguns demônios interiores os afogando em boemia e no final mais uma vez buscando a felicidade, o momento perfeito... A estrada de seu cosmo visão espiritual.
CAPÍTULO I - O retorno do lobo.Poesia uivante, terceiro ato.DescontroleEstá ocorrendo dentro de mim uma mudança.Triste (?) paz, e Caótica, natural, depois do amor puro, Sobrou-se o cálice de sangue e a garrafa de uísque. A maré está selvagem.Uma mudança rebelde, poesia colérica e visceral. Será que perdi o dom
CAPÍTULO IIO diário de um lobo boêmio.Poesia e boemia, terceiro ato.&n
Na toca do coelho branco.Vivemos diante dos medos e temores de nossa mente? Uma fuga sagaz ao que nos transparece uma lúcida loucura desafiando esse mundo racional sem o vivo sentimentalismo libertário. Onde estamos? Para onde fomos parar? O que nos tornamos?Uma incógnita perdida, misteriosa, com alguns segredos sufocados, Ou palavras sufocadas, danificadas sem habilidade... Que não fazem questão de tocar e alcançar e enxergar o vislumbre entre as cortinas do mundo de nossa essência. E não podemos perder a coragem, os nossos sonhos como chuva de verão. Por toda a cidade, dia após dia, já cansados, sem saber mais o que é sentir o gosto da eternidade, nos l
70compreende, está tudo aprisionado e difícil, isolação, libertação, paixão... Que danço bêbado constantemente vendo a plateia se queimar e sorrir. Queria tanto uma verdade heroica, um ego destroçado, uma poesia de amor infinita e compreendida, ou nada, mas o marco sobrevive... Peregrinando... Pela vida...Sempre será assim... Rindo melancolicamente e se deixar queimar ou não, triste é o vagabundo que sabe tudo isso. Ou o iluminado que seria capaz de chorar sorrindo, ou sorrir chorando. Por amar por necessidade escrever quanto respirar... O escritor.Loucuras e boemias.
80tempo que passou ou as pessoas que vieram e se foram... Isso é a vida... Essa explosão de paixão que pulsa essa força desconhecida que nos impulsiona que no fundo nos olha e nos ergue e nos faz emociona... Pois é algo atemporal enquanto passamos por aqui...Desde o dia que nascemos... Dizem que as grandes estrelas nascem de explosões cósmicas dos buracos negros, e que nós somos partículas de estrelas pelo empoeirado infinito universo cósmico de energia e parte disso tudo desde o dia que nascemos também por isso me cativa e orgulha minha alma de compartilhar e espalhar tanto amor contigo, Tenha orgulho da estrela que é e de sua data, de sua pessoa, jamais aceite menos, pois é o que você transmite, do que você emana, celebre isso.
91salte fora dessa selva, que eu possa encontrar uma mística beleza jovem, doce, caseira, tomando conta de mim. Onde está ela? Posso dar o que deseja? Botar as coisas no papel com mais força e mais limpa e afiada do que nunca. E algo saiu de mim nesse momento e estou contemporizando e obstruindo a passagem do tempo e obstruindo a vida e o amanhã. Os lobos uivam, o céu vermelho e negro, se eu morrer que seja na california, na praia, em algum lugar onde podemos tocar os sonhos... Sem medo e sem frio, Onde haja você. ‘’É tudo que temos.Há quanto tempo mais passarei vivendo, vendo a vida passar e sabendo... Que você foi e
102Uivos.- O encontro do lobo ômega com suamatilha poética.1Estou deixando minha mente viajar de voltar àquele instante em que me tornei o lobo da poesia uivante e encontrei minha alcateia.A chuva cai maravilhosamente na janela. O barulho dela me fascina, marca o vidro suavemente e a luz dos relâmpagos. Refletemcomo uma obra de arte prateada e azu