Na toca do coelho branco.
Vivemos diante dos medos e temores de nossa mente? Uma fuga sagaz ao que nos transparece uma lúcida loucura desafiando esse mundo racional sem o vivo sentimentalismo libertário. Onde estamos? Para onde fomos parar? O que nos tornamos?
Uma incógnita perdida, misteriosa, com alguns segredos sufocados, Ou palavras sufocadas, danificadas sem habilidade... Que não fazem questão de tocar e alcançar e enxergar o vislumbre entre as cortinas do mundo de nossa essência. E não podemos perder a coragem, os nossos sonhos como chuva de verão. Por toda a cidade, dia após dia, já cansados, sem saber mais o que é sentir o gosto da eternidade, nos lábios e no coração. Quando chega novamente a flor da idade, parece que mais uma folha de amor se despenca da árvore da vida e a semente de nossa mente cresce. Sua beleza floresce, embora mediante ao mundo similar á um palco de teatro. Parece uma beleza solitária, o que reside na mente dessa garota... (Palavras caóticas, artísticas utopias...) Ela que busca uma alma, essa garota mulher de olhar penetrante. Com aquele ar esperto que está sempre questionando e filosofando. Possuí
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um jeito de menina intelectual e cativante que instiga. Como se tivesse vindo diretamente de paris, buscando seu raio de sol. Afinal o que ela sente? O que ela busca? Todos nós temos demônios á enfrentar... ‘’ Apesar da insaciável vontade humana de apagar o passado, viver (quase) um quarto de século me fez perceber o quão perigosa é a amnésia emocional. Até mesmo das partes pútridas, afinal não é a mais irônica das condições humanas. Essas que os vermes que nos transformam em pó são os mesmos que dão condições á vida? Uma moeda de duas caras, completamente opostas e habilmente são mantidas próximas... Como aqueles Maniqueísmos baratos: O bem o mal... O preto e o branco, o amor e a indiferença (e você ai pensando que o oposto do amor é o ódio. Ledo engano, tolo humano.) Um beijo amargo coberto de incertezas aos vermes que me consumiram até hoje, os bons, os ruins, e me deixe se jogar em devaneios, oras! Tenho quase um quarto de século e eu só quero brincar mais um pouco. ‘’ Assim é o perigo, a fantasia, a sedução, a beleza e o brilhantismo. O coelho a aguarda tomando uma cerveja enquanto ela segue o caminho de suas escolhas para que ele saiba a hora certa, sempre há mais de uma porta para entrar... Antes que sejamos consumidos pela noite até o amanhecer e percamos a esperança... Será que seremos arrastados para a toca do coelho branco? Que
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nos reste uma luz de sensibilidade e inocência nessa gloriosa e também decadente natureza de melancolia poética, o vento nos abraça e que o eco da chuva nos guie.
Ressaca poética.
O sol bateu na janela do meu quarto. Admirei o vislumbre brilhante de a natureza iluminar tudo. A janela esquecida, a máquina de escrever perdida. Sentir entre meus dedos a luz, esse errôneo escritor. Que assimila tal sensação à pele dela, o cabelo dela... Tenho diversos sonhos distorcidos em que eu a vejo. Ela caminhando graciosa até aqui. Caminhei e caminhei, eu sabia era isso. A vontade de se entregar aos ventos do mundo. E aos prazeres libertários, tudo eu posso... Tudo aquilo que um dia eu acreditei. Estou em um abismo mental solitário. Tudo que amo ou amei está entre as luzes nebulosas de um verão esquecido. De uma primavera fria e uma realidade caótica. Sonhadora, sofredora. Constrangedora, pois me sinto deveras diversificado. A minha alma fragmentada a ilusão do real. Ao desfalque fatal do sonho. E o meu coração nessa divergente destemida missão. Tendo que obrigar-me e ao meu espirito banhado em neve. Para a perdida luz magistral, surreal e filosófica. Essa é a minha
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madrugada de uma insônia infernal. Interminável, sem fuga e sem esperança. Aguardando o sol nascer ou o sono bater. Resgatar tudo isso até eu novamente abrir os olhos. Ver o presente, presente amanhã vazio buscando eternidade.
Todos seus tons de azul artístico.
Ela é o tipo de mulher que cria vida. Sem existir um motivo aparente e lógico, apenas por existir, Que fascina e sutilmente fascina. Com sua chama que nos faz consumir, Que alucina qualquer escritor, qualquer homem, qualquer mortal... Em suma de paraíso e de dor, de inspiração e bêbada criação, sem sabermos o rumo e para onde devemos ir...
Apenas por querermos ir, Ela é do tipo que criar arte faz parte de ser, criatura, Mulher, madura, luz de moldura estelar torrencial, Madrugada futura, luz quebrada que se reinventa na estrada. Ela é o tipo de mulher que desafia as leis da sociedade, da arte do universo. O sonho americano, o sonho bukowskiano, a musa beat da Califórnia, O sol da cidade dos anjos, perdidos, bêbados e fumantes e doentes amantes. O tipo de sorriso e poesia que faz a morte tremer e nos lembrar da beleza de viver... Consome o dourado do dia e nos inspira a enxergar e ao
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sentir também. Em seu olhar fatal, porém angelical nos transmite todos os seus tons de azul.
Um drinque com Morrissey.
Insanidade, loucura frenética, Fumaças, quartos arruinados, Rachaduras, buracos, goteiras, Ratos, sujeira, camas quebradas,
Mentes arruinadas, vidas desregradas, Virtude de melodia, boemia e liberdade poética ele grita, internamente, Feroz, intensamente, Eu vejo isso nos olhos britânicos, E melancólicos dele... Brilhantemente, Porém ele não deixa transparecer isso, Um olhar superior... Como se não sentisse dor, Como um gênio ele se mantém imponente, Como um leão, como um rei, Indecifrável, mas sua alma está cansada,
Cansada do mundo e das pessoas, triste... Becos escuros, Vielas e ruas imundas, Gatos comendo rosquinha, Moradores de rua perdidos brigando com fogo e carecas de suspensório, todos mergulhados. Na consequência de suas escolhas, Caídos no breu, como no filme musical, Espatifados na loucura esquizofrênica da humanidade, Mulheres de sutiã na chuva ao léu, Luzes de néon exalando brilho fatídico estourando-se com voz, suas palavras e canos arrebentados.
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O sonho o pesadelo, O perdido, o cru, o negro, O grito, o silêncio o olhar do inexplicável, O sangue, o fluído da alma, o Fuck it. Deveras bela tal sina degradante cinismo underground e tão geniosa e trevosa.
Escadas e estações mundanas sujas e postes piscando, tudo estragado, Leite derramado.
Vida... Morte, Dinheiro, Solidão, Exílio, questionamento. Depressão, Câncer Esperança, Genialidade fria. Ego frio Mente superior, Leite jorrado na face, Postes exalando luz entre os ladrões e prostitutas.
Ruas infindáveis, Lábios e socos. Intermináveis, Consciência desesperada, bagunça frequente, Humanidade terminada e afundada na noite desgosto, Calor do néon entre os dedos, Café esfriando e uma dose de sentimento, Melancólico da vida, um pessimismo real. Flashes, pancadas, paredes tristes. Tudo que importa é a minha vida
Tudo que importa é a minha alma. Você querendo ou aceitando isso. Tenha agora o seu conforto, descanse, tente, lute. O corpo busca, O espírito se cura, a mente grita, Não fuja e não se rasgue não se entregue, Abrace um pouco dessa existência mesmo que pareça cansado dela... Não consigo parar de ouvir-te Morrissey, Lembro-me sempre na companhia do Morrissey, da minha grande
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amiga Janis e de seu amado rei. Discutindo bêbados... Brigando, sempre sobre a vida, amor, dinheiro, passando por diversos bares até chegarmos ao posto de gasolina na esquina de onde eu morava... E ficarmos lá até umas seis da manhã e eu o ouvindo tudo e bebendo e apenas observo tudo... Até o amanhecer... Morrissey me acompanhe...
Pegue a cerveja ou o uísque, Acendemos um cigarro e brindamos ao infinito e a decadência.
O último raio de sol da boemia II. - O fim do vigésimo sétimo ciclo em big sur.
Madrugada fria, uísque curtido direto na garrafa. Cigarro aceso e a máquina de escrever acompanhando-me. Enquanto respiro o ar puro e o odor fresco da grama verde do jardim. Enquanto a porteira de madeira do quintal range, Enxergo no poste da rua, vagalumes e entre as árvores o reflexo da luz, Fazendo-se a chuva parecer um desenho envolvendo minha noite, Nesse belíssimo presente de boas vindas que os deuses me concedem, Sempre quando retorno a minha praia de poesia uivante. O meu Big sur, minha cabana, semelhante ao rei beat. Já são aproximadamente seis da manhã, ainda chove lindamente.
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Essas últimas semanas que antecedem o meu nascer... Foram deveras intensas e de uma forma inexplicável, O amor das pessoas se tornou algo tão visceral. Nesse jogo de tabuleiros onde que está em mate é exatamente o coração. Todas as pessoas são mutiladas por amor ou desamor. Assim dizia o velho safado. E será que estamos todos nós a mercê do executor? Que atire a primeira pedra quem nunca passou por isso.
A infinita dor de o amor enlouquecedor sentir isso até fluir e secar se tornar cético sem pudor. O espirito frio e sem razão ou fé, seria ele o causador? A vida me tornou espectador, De muitos e muitas, que não podemos ter controle ou salvação. Isso faz parte de cada um, cada identidade... Cada fragmento de luz, de momento, de idade... E fico perguntando comigo mesmo o porquê disso tudo? Está havendo um conflito de desamores por toda a parte, Em cada alma... Estou ficando cada vez mais cansado, de ressaca dessa triste realidade. Quero ficar bêbado é de uma loucura santa. No cálice sagrado de um sentimento de retorno, e não uma esquizofrenia mutiladora sentimental. Reviver o amanhecer perdido entre o caos mundano de sorrisos tristes. Onde está a fé que se afundou no mar de certezas e medos consumidos. Pela ignorante e patética e covarde chama da desilusão e poluição
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emocional. Há tanto para se disser sentir ou absorver, o mundo é imundo, desnudo. O raso se tornou profundo, As lágrimas agora cortantes são peças diárias e pessoais dos espíritos que vejo vagar a todo instante, injustificados. Tento sufocar meus demônios na agua do mar, mas minha fé apenas os prende... Minha fé sempre me surpreende... E sou mais um por aí... Como dizem sempre, um sonhador perdido... Nas correntes da própria vida, esperando o relâmpago da iluminação. Corroendo se dia após dia... Consumindo se...
Enquanto o certo parece ser o errado e o errado é aplaudido por seres fálicos, Uma plateia imunda... Mas possuímos pessoas próximas que nos ajudam isso que importa no fim, Eu acho enfim... Pois quando estamos sob o signo da solidão precisamos ajudar para sermos ajudados também, senão o mundo realmente estará condenado cada um por si.
O homem literário.
Vinte e cinco do sete é dia do escritor. Treze do dez é dia internacional do escritor, Devia ser feriado, trágico... Fatídico, belo, poeta, fodido. Os outros aniversários de minha alma. Meu nascimento cósmico. Chove forte nessa bela madrugada e tudo isso me inunda
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novamente. Duele com ela, duele como você costumava duelar. Saudade do fogo da poesia me consumindo em seu caos. Saudade do desespero e loucura, das batidas fortes do desprezo. A solidão me assola, ela tem razão, ela me beija na boca e me envenena. Meu pulso é amarrado pela minha poesia singular dessa vida comercial que nos cerca, desse maldito pais sem cultura que me ajoelha pobre e com ricos sonhos. Paz de espírito é foda...
O que escrever? Peregrinação espiritual...
Sempre haverá algo que tormenta, isso salva... Isso sangra... Obrigado a elas, as damas do caos que se desfragmentam em palavras enquanto componho essas letras por esse meu universo infinito de inexistentes alcances responsáveis de sensibilidade e frieza. O penhasco grita, O homem pula, o céu esmaga a mente, a mente esmaga o céu, o dia come a noite, a noite dorme no céu da boca do dia, o arregaço diário consome minha criação literária isso faz meu corpo chorar, cansaço, poesia, filosofia, dilema, constrói a ponte, escritor, constrói... Em uma noite boemia e fervente, uma vez uma puta me perguntou que escritor eu mais gostava...
Respondi, Eu mesmo... Mentira. Kerouac ou Buk, Ginsberg, Hemingway, Fante, King...
Primeiramente sim, Ela... Minha mãe, minha vó. Louco pássaro azul chora, Não, sabes que não tenho mais dó, mas temos um só coração, então o jeito é deixar o nirvana
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atingir suas asas, frágil e crente. Uma lágrima se consumiu no interior mais profundo e bateu como um oco eterno, o choro de uma criança, ecoou por todo o universo e implodiu, transformou-se em todas as soluções possíveis, escrever é adentrar as portas da loucura e esquecer o tempo, o seu próprio tempo e achar o seu caminho, enfrentar os crocodilos com as próprias mãos, os que têm coragem de enfrentar também o ártico frio do interior que terá que acostumar para sobreviver nessa constante luta por uma página de vida nesse maldito planeta sistema. As borboletas voam entre as fumaças de cigarro e os cães derrubam sua garrafa de uísque, a fé é uma flama perigosa na consciência humana, mas causa efeitos ótimos para os que a decifram, as portas estão lá. (Acredito que se nasce poeta...) Escrever é o ver além e o consumir dos vícios e destruições interplanetárias. O escrever é o consumir constante e infinito do passado, presente e futuro, é isso que se tornará no momento que escrever e o amanhã serão o ontem, e o amanhã, é consumado isso, a coragem, a construção da violação da existência como um meio de fuga sem fugir de nada, mas por um tempo obstruiu o buraco negro dessa realidade e o amor continua sendo o maior mistério de todos. Pois qualquer balela por ser a verdade ou não, depende do que acredita ou sente ou
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70compreende, está tudo aprisionado e difícil, isolação, libertação, paixão... Que danço bêbado constantemente vendo a plateia se queimar e sorrir. Queria tanto uma verdade heroica, um ego destroçado, uma poesia de amor infinita e compreendida, ou nada, mas o marco sobrevive... Peregrinando... Pela vida...Sempre será assim... Rindo melancolicamente e se deixar queimar ou não, triste é o vagabundo que sabe tudo isso. Ou o iluminado que seria capaz de chorar sorrindo, ou sorrir chorando. Por amar por necessidade escrever quanto respirar... O escritor.Loucuras e boemias.
80tempo que passou ou as pessoas que vieram e se foram... Isso é a vida... Essa explosão de paixão que pulsa essa força desconhecida que nos impulsiona que no fundo nos olha e nos ergue e nos faz emociona... Pois é algo atemporal enquanto passamos por aqui...Desde o dia que nascemos... Dizem que as grandes estrelas nascem de explosões cósmicas dos buracos negros, e que nós somos partículas de estrelas pelo empoeirado infinito universo cósmico de energia e parte disso tudo desde o dia que nascemos também por isso me cativa e orgulha minha alma de compartilhar e espalhar tanto amor contigo, Tenha orgulho da estrela que é e de sua data, de sua pessoa, jamais aceite menos, pois é o que você transmite, do que você emana, celebre isso.
91salte fora dessa selva, que eu possa encontrar uma mística beleza jovem, doce, caseira, tomando conta de mim. Onde está ela? Posso dar o que deseja? Botar as coisas no papel com mais força e mais limpa e afiada do que nunca. E algo saiu de mim nesse momento e estou contemporizando e obstruindo a passagem do tempo e obstruindo a vida e o amanhã. Os lobos uivam, o céu vermelho e negro, se eu morrer que seja na california, na praia, em algum lugar onde podemos tocar os sonhos... Sem medo e sem frio, Onde haja você. ‘’É tudo que temos.Há quanto tempo mais passarei vivendo, vendo a vida passar e sabendo... Que você foi e
102Uivos.- O encontro do lobo ômega com suamatilha poética.1Estou deixando minha mente viajar de voltar àquele instante em que me tornei o lobo da poesia uivante e encontrei minha alcateia.A chuva cai maravilhosamente na janela. O barulho dela me fascina, marca o vidro suavemente e a luz dos relâmpagos. Refletemcomo uma obra de arte prateada e azu
114 infernal, Com seus punhos, gritos e palavras... Letras, cólera, compaixão, Aos desafios e desaforos, as brigas e as calmarias, pássaros alheios, Aos bêbados deuses, aos perigos sem fim, as estradas e suas filosofias, Há uma âncora em mim... No coração, na alma no pensamento sem fim, Oh velho lobo do mar, oh sangrento uivo vermelho... O amor é a âncora... Ou afunda ou estagna um porto seguro... Vivemos a mercê dos mares desconhecidos do amanhã da vida, da nossa alma, mente e coração. Somos capitães perdidos na tempestade da existência... ‘’Uma representação que separa a âncora em duas partes: O semicírculo virado para cima (o mundo espiritual) é coroado pela cruz da matéria, que representa a existência real e contínua no mundo material.
125meu nome... Fico sempre deveras ansioso para cantar... Havia uma loira peituda e coxuda na mesa com a amiga dela, fuzilando-me com o olhar, após isso elas cantaram Whitesnake e Bon Jovi... Deveras jovial, uma beleza de se admirar. Enquanto isso, a cerveja acabava Gesu quando tombava na mesa, Odeio esses fracos que se dizem fortes quando vão beber comigo... Os caras fizeram uma corrida bem louca pelo açúcar e no retorno que após um tiro na lua da boemia, fui lá e cantei... ‘’ You know i am a dreamer but my heart is of gold...’’ Fomos aos arredores do bar e as almas junkys nos consumiam...Fernando Seven sempre fazendo um mato mágico. Quando retornei uma bela moça chamada Gabriellia estava sentada em minha mesa e disse que me adorou ver cantando, e
136 (Não tente! ) I. O velho Hank é o meu pai literário. O meu irmão caçador de chamas mortas e luzes fálicas, No vazio da folha, no nascer do poema, Amantes da solidão que sangra vinho tinto na noite púrpura, Que observa a bondade que não enxergam Que crucifica o homem que não crucificam e os que não merecem, são crucificados, No fundo respiramos profundamente e não nos deixamos morrer, Não naquele instante que muitos já morreram, mas continuam suas vidas mortas, sem ter ideia da morte de seus tempos... Hank e eu perguntamos ao pó, Nós escrevemos juntos, nós pensamos nas mulheres, Em quanto estamos fodidos na sarjeta e quando sabemos apreciar o paraíso de um momento de felicidade e em quanto son
147esperando encontra-la por ai, quem sabe um dia novamente... Meu anjo havia se desprendido, encontrado a luz desacorrentada enfim daquele inferno brilhante.Congelante chama negra.Fé, Chuva ou sol, Graça ou Desgraça, Salvação, cansaço, exílio, questão, existência, alívio, perdão, Nome da família de eterna questão, Nome do mar, do pássaro do lobo do leão, Em nome do sentimento romântico destruidor e curador, Em nome da questão eterna e da i