O destino é o amor
Dedico este exemplar para todos os amigos, revisores, parceiros e divulgadores que acreditaram e me apoiaram a realizar mais este sonho, em especial minha família, meu marido e minhas filhas que estão sempre ao meu lado me incentivando.
Aos que em momento algum duvidaram do meu trabalho e se mantiveram firmes em todas as ocasiões, em cada conquista, em cada decepção, alegrias e tristezas.
Fica um forte carinho por tudo que cada pessoa fez e faz por mim, e minha sincera gratidão para todos que de uma forma ou de outra cruzaram meu caminho, tornando-o mais agradável nesta grande jornada chamada vida!
Este livro é meramente fictício, qualquer nome ou evento nele escrito são simplesmente coincidência com a vida real.
Lembrando: Todos os direitos desta obra, em parte ou por inteiro, não podem ser utilizados, reproduzida ou distribuída, sob quaisquer meios existentes ou que virão existir sem prévia concessão do autor.
Jê Agne
ATENÇÃO ESTE LIVRO PODE CONTÉR GATILHOS
Um "gatilho" é um lembrete de uma forte emoção, de uma dor emocional ou até mesmo de um trauma passado. Esse lembrete pode levar uma pessoa a sentir tristeza, raiva, medo, ansiedade ou pânico. Também pode fazer com que alguém tenha flashbacks.
O destino é o amor.Hoje estou cansada, ainda bem que amanhã é sábado. Vou tomar um banho e morrer na cama, não, vou tentar assistir alguma coisa. Tomara que o ChinHwa não invente nada para hoje, ele irá sozinho. Amo meu trabalho, mas hoje foi difícil.Eu sou Janaina, mais conhecida por Jany, tenho vinte e um anos, exerço a profissão mais importante do mundo, sou professora, também sou conhecida por tia Jany, prof. Jany ou sora Jany. Ensino os primeiros passos, o ABC e o 123, formada em pedagogia e letras, moro com meu namorado, ChinHwa, ele tem vinte e sete anos e é gerente de departamento pessoal, não me perguntem o motivo dele morar aqui no Brasil, até hoje não entendo direito, acho que ele sabia que eu morava aqui e veio me conhecer, só pode ser isso.Nos conhecemos há cinco anos quando entrei na faculdade, a hist
Eu estava bem bela e feliz em uma segunda-feira chegando da escola, vocês devem se perguntar quem fica bela e feliz numa segunda-feira? Eu mesma! Entrei tirando meu casaco, falta pouco para irmos morar na China, contra minha vontade, que fique claro... Então, entrei, pensando naquela turminha que iria deixar nas mãos sabe-se lá de quem, sempre é difícil deixar uma turma, ainda mais assim, nestas circunstâncias. Fui arrancada dos meus pensamentos quando o levei um tremendo susto.- Vamos correr?- Deus do céu, Chin, quase pari um filho agora! De onde você saiu?- Brotei do piso amor!- O que faz em casa essa hora? Quer ir morar sozinho me avisa, não precisa me matar!- Eu fui ver nossos vistos, aproveitei e fiquei em casa, estava esperando você para subir na academia...- Vou trocar de roupa, já venho.- Quem sabe corremos depois?- Isso me parece &e
Eu estava arrumando minhas malas para irmos então para o tão sonhado trabalho dele, não, para China, é isso... Separando o que eu deixaria e o que levaria, na verdade não tenho muito para levar, a proposta era deixar quase tudo e comprar lá o que faltasse, que dificuldade de me desfazer das minhas roupas, mesmo sabendo que irá para doação me dói. Minhas maletas de maquiagem, eu parada sentada no chão com as pilhas de roupas ao meu redor sem saber o que deixar ou levar, a cena devia ser engraçada, mas eu não estou feliz, estou tentando não transparecer, mas estou muito chateada de ter que ir embora e recomeçar minha vida em outro país, o qual a cultura é muito diferente, embora a qualidade de vida seja um pouco melhor que a nossa, não quero deixar minhas crianças, meus amigos, meus pais. Mas eu prometi que não o abandonaria e ele está feli
Estamos na China enfim, fomos bem recebidos, e pegamos as chaves do nosso novo apartamento, ele é muito bonito, mas é a metade do nosso. Já estamos nos acomodando, aliás, estou me acomodando, pois ele já está se acomodou reclamando do espaço e que ele teria que colocar borracha ou algo assim para amortecer as batidas nos cantos dos móveis, se lá eu já tinha problemas com isso... Ali melhor nem comentar.- Vem me ajudar.- Espera, estou cansado, senta um pouco aqui comigo.- Eu passei horas sentada naquele avião, aqui não tem academia, né? Seria pedir demais, eu acho...- É, amor, seria pedir demais! Você ficou linda assim... Só acho que tem pegar mais leve.-Mais ainda? Olha para mim, estou engordando.- Será que isso não é culpa do bebê?- Que beber? Faz tempo que não bebo! Acho que o fuso p
Saí cedinho para fazer duas entrevistas de emprego, aproveitei e fiz algumas compras, ainda não consegui me acostumar com o clima daqui, com o povo, sei lá, ainda não estou bem ambientada. Eu não consigo me sentir a vontade nos lugares, parece que me observam o tempo todo. Caminhei muito e não comprei quase nada. Como sinto falta de onde morava, passei no mercado e comprei algumas coisas, estava com as mãos cheias. Larguei as sacolas no chão para abri o portão, e aquele ser simpático que ainda não sabia o nome juntou minhas sacolas. Desta vez ele se apresentou, Cheng, esse era o nome do meu vizinho simpático. Me apresentei e ainda disse que estamos a pouco mais de um mês.- Eu sei, lembro-me do nosso primeiro encontro no elevador. Sabia que era nova no prédio. São poucas pessoas com traços ocidentais por aqui. E é impossível não reparar.-
Eu estava arrumando nosso apartamento quando Chin entrou, fiquei olhando para ele que ficou sem falar nada, continuei fazendo o que fazia quando ele chegou. Ele entrou no banho, depois veio até mim e me segurou.- Amor, programei um passeio para nós hoje.- Vamos almoçar fora?- Isso, não aguento mais sua comida, quero comer algo diferente...- Engraçadinho.- Estou brincando, minha pérola rara...- Aqui eu sou rara mesmo! Não se nem parecidas.- Vamos lá?- Vou tomar um banho rapidinho!- Ele pode ficar demorado se quiser...- Não, eu quero sair.- Tudo bem, princesa!Tomei meu banho, me arrumei, saímos, fomos almoçar e depois passear.- Coisinha fofa da minha vida, como está? Fala para mim, eu preciso saber se já se adaptou, se gostou do apartamento, você não fala daqui, meu amor!-
- Amor, vem aqui!- O que foi, Chin?- Recebi um e-mail agora, vamos fazer as malas... Iremos para Seul!- Uou! Que legal, meu amor! Quando iremos?- Em quinze dias.- Estou muito feliz com isso.- Acho que meu poder de persuasão voltou por completo agora...- Que bom, estava sentindo falta.- Vem comigo, minha fofinha...- Estava preocupada com você.- Deixa eu te beijar e encher você de amor, antes que o vizinho da cobertura se encarregue disso, se é que já não está, pela informalidade que ele anda te tratando. Isso não é uma coisa que aconteça tão fácil assim!- Não, meu fofinho, ele não está!- Ainda bem que sou bonito... Estou na vantagem se tratando desse quesito. Eu te amo, e agora chega de conversa.Ficamos um tempo abraçados deitados na cama. Ele estava muito diferente, voltou
- Amor, vou pedir que você tenha um pouquinho de paciência, a minha mãe está mais eufórica que você em dia de jogo do seu time... Então, por favor, tenta relevar algumas coisas...- Credo, Chin quando eu tratei mal sua mãe?- É que você anda meio irritada nos últimos dias, então, imaginei que pela animação dela, você pudesse falar algo, entende?- Entendo, mas eu nunca diria algo que fosse magoar sua mãe.- Até se ela falar no casamento?- Ah! Isso... Certo, vou enrolar como sempre!- Eu te amo, minha linda. Eu só não quero ter que brigar com minha mãe desta vez.- Tudo bem! Estou tranquila, eu queria era sair de lá, agora já estamos quase chegando, estou bem melhor...- Ah, meu amor! Eu não tenho noção do que é ou como é o apartamento que ela nos