- Amor, vem aqui!
- O que foi, Chin?
- Recebi um e-mail agora, vamos fazer as malas... Iremos para Seul!
- Uou! Que legal, meu amor! Quando iremos?
- Em quinze dias.
- Estou muito feliz com isso.
- Acho que meu poder de persuasão voltou por completo agora...
- Que bom, estava sentindo falta.
- Vem comigo, minha fofinha...
- Estava preocupada com você.
- Deixa eu te beijar e encher você de amor, antes que o vizinho da cobertura se encarregue disso, se é que já não está, pela informalidade que ele anda te tratando. Isso não é uma coisa que aconteça tão fácil assim!
- Não, meu fofinho, ele não está!
- Ainda bem que sou bonito... Estou na vantagem se tratando desse quesito. Eu te amo, e agora chega de conversa.
Ficamos um tempo abraçados deitados na cama. Ele estava muito diferente, voltou
- Amor, vou pedir que você tenha um pouquinho de paciência, a minha mãe está mais eufórica que você em dia de jogo do seu time... Então, por favor, tenta relevar algumas coisas...- Credo, Chin quando eu tratei mal sua mãe?- É que você anda meio irritada nos últimos dias, então, imaginei que pela animação dela, você pudesse falar algo, entende?- Entendo, mas eu nunca diria algo que fosse magoar sua mãe.- Até se ela falar no casamento?- Ah! Isso... Certo, vou enrolar como sempre!- Eu te amo, minha linda. Eu só não quero ter que brigar com minha mãe desta vez.- Tudo bem! Estou tranquila, eu queria era sair de lá, agora já estamos quase chegando, estou bem melhor...- Ah, meu amor! Eu não tenho noção do que é ou como é o apartamento que ela nos
Hoje comecei a procurar emprego, não consigo ficar parada muito tempo e depender do dinheiro dele não é a solução para mim mesmo. Foi muito puxado, caminhar de um lado pro outro, o dia inteiro na rua. Cheguei exausta no prédio quase nem conseguia mais levantar meus pés do chão, não conhecer os lugares fez com que eu caminhasse mais que o necessário. Entrei no elevador, por que sempre ficamos nos últimos andares, odeio elevadores, aliás, odeio lugares fechados, se forem pequenos odeio mais ainda.- Boa tarde! - Cumprimentei o menino que estava no elevador comigo.- Boa tarde! - Ele pegou minha mão e beijou-a, olhei para ele pensando no ato estranho. - É a nossa nova vizinha?- Sim, Jany, e você é quem? – Sutileza não me acompanha em lugar algum.- Prazer é meu, Namjo. Você é de onde?- Brasil.-
- Ui, o que eu estou vendo aqui? Meu namorado chegou mais cedo e está me esperando, nossa... Que surpresa!- Jany, o que você faz essa hora em casa?- Acho que pelo mesmo motivo que você, é véspera de ano novo, a escola fechou mais cedo! Espera, o que está acontecendo aqui? Você está muito estranho!- Bom, dizer que não é o que parece, vai tornar pior do que já é. Então, é sim, é o que parece! Eu estava com a Nari, ela está tomando banho!- Ok. Vou arrumar minhas coisas e encontrar um lugar para mim até voltar para o Brasil!- Não. Amor, fica comigo! Eu amo você, eu tive uma recaída. Só isso. Eu não gosto dela. Quero ficar com você, me perdoa!- Se fosse eu, você perdoaria? – Ele ficou em silêncio me olhando. - Tudo bem! Entendi. Imaginei que não mesmo!- A
Hoje é dia de recebermos, já estou há quase um mês na casa dos pais da Dahye, eles são uns amores. Inclusive o irmão dela foi me ajudar a buscar as coisas que faltavam. Chin me manda mensagens todos os dias, as quais eu ignoro, as últimas nem li. Voltando ao assunto, recebemos hoje, e depois do trabalho, que estou amando por sinal, iremos ver um apartamentinho. Gente, nunca achei que teria tanta paciência para trabalhar com crianças tão pequenas... Sempre me vi em sala de aula, nunca assim, com didáticas diferentes, tenho duas assistentes, só para auxiliar mesmo, porque a turma é muito fofa... Hoje é o meu dia de receber as crianças, é praticamente uma vez por mês para cada uma, até para termos contato com os pais. Então, cada vez que alguém chegava eu recebia do meu jeitinho, tenho muito problema para gravar nomes, então coloco apelid
Depois de muita insistência acabei aceitando ir a um jantar na casa de um amigo do Dowon, tio da bailarina. Cheguei acompanhada pela minha amiga, Dahye. Fomos recebidas pelo dono da casa, Myongie.- Boa noite, meninas! Entrem. Irei acompanhá-las até a área dos fundos, onde estão os outros convidados.Chegamos à porta que dava para área externa da parte dos fundos da casa.- Jany, você veio!Eu ainda não havia aprontado nada grave desde que cheguei, então, minha estreia foi na frente de umas trinta pessoas. Fui descer o degrau, escorreguei em uma poça de água, levei a mão no vaso de plantas que ficava no degrau da escada para me segurar, ele rachou abrindo novamente a palma da minha mão, Myongie ainda tentou me segurar sem sucesso. Eu estava ali estirada no chão com a mão sangrando novamente.- Amiga, venha te ajudo a levantar.- Tudo
Eu estava pegando minha bolsa e meu casaco para ir embora. Essa semana a responsabilidade de fechar a escolinha é minha, então estava sozinha na sala.- Oi. Vim buscar minha professorinha para jantar.- Ai que susto.- Desculpa, estava aberto e eu acabei entrando sem bater. Não sabia que estava sozinha. Podemos ir jantar?- Estou muito cansada, podemos fazer algo no meu apartamento?- Se você estiver junto, pode ser até de baixo da ponte!- Isso era para ser romântico?- Era, não ficou bom, né?- Não. Mas o que vale é a intensão!- Isso. A minha intensão era dizer que qualquer coisa que eu faça estando com você se torna perfeita.- Isso sim, melhorou!- Então eu mereço um beijinho?- Merece sim.Ele pegou minha coisa, colocou minha bolsa no seu ombro e me abraçou.- Quer a
Estávamos sentados em um restaurante aguardando sermos atendidos, Myungie estava segurando minhas mãos, enquanto conversávamos. Hoje estamos completando três meses de namoro, nunca imaginei que conseguiria namorar novamente, ele é um doce, tão amável, com uma personalidade forte, mas um amor!- Eu já venho, pode pedir para mim, por favor?- Peço sim!Fiquei pensando naquele ser tão lindo e educado que todos chamam de Ming.- Jany!Olhei para cima surpresa, pois eu já conhecia aquela voz. – Chin!- Estou tentando falar com você, que não me responde, não me atende! - Ele me pegou pelo braço me puxando da cadeira, agora de frente para mim e segurando meus dois braços.- Me larga, está chamando a atenção!- O que você tem? Não pode ter deixado de me amar assim!- Ei, larga ela!
Levantei, tomei café, corri para o banheiro para tomar um banho, me arrumar para ir ao trabalho, hoje terá ambientação, quero chegar mais cedo pra me preparar. Ming levantou e parou em frente a porta do banheiro.- O que foi? Não está atrasada, e se estiver posso te levar.- Hum! Há essa hora? Acho melhor pegar o trem! E não estou atrasada, só quero chegar antes, hoje terá ambientação, não sei o motivo que me colocaram nisso, essa criança nem entrará para minha turma, ele é pequeno.- Quem sabe é porque você sabe lidar com crianças.-Eu? Lidar com crianças pequenas, antes eu soubesse mesmo...- Eu vi você aquele dia com a sobrinha do Dowon. Cheguei a ficar com ciúmes da atenção que você deu para ela.- Ah, mas isso é diferente, eu estava em um ambiente totalme