- Jisang, pode ir, seu tio veio buscá-lo. – Dahye.
Hoje as crianças estão saindo mais cedo, é véspera de ano novo. Agora, eu consegui a vaga de diretora e a Dahye é a supervisora. Ele entrou correndo na minha sala, eu estava prendendo meu cabelo, dei um sorriso para ele, logo em seguida entrou um ser o qual eu ainda não conhecia, tirei as mãos do cabelo soltando-os, me abaixei e dei um abraço nele. Olhei-o nos olhos e não me contive.
- Você tem autorização para buscar o Jisang?
- Na verdade, o tio dele, o Leo, está no carro, nossa, você... Éééé, prazer eu sou o Hyuk.
- Hyuk, eu sou Jany, irei acompanhá-lo até o carro. Desculpe, mas não posso deixá-lo sair sem autorização.
Acompanhei-os até o portão e avistei o carro dele, Leo desceu do carro e veio cumpriment
-Bom dia. minha linda!- Bom dia, Leo! O café está pronto e posto na mesa.- O que está fazendo aí tão cedo?- Estudando, tenho prova esta semana.- Estava pensando em sairmos, se não estiver muito cansada. Chegamos tarde e você pelo jeito nem dormiu ainda.- Podemos ir sim, eu cheguei a dormir um pouco. Você que caiu no sono e não me viu ir deitar.- Acho que perdi tempo então, posso te recompensar agora se quiser.- Não quer deixar para quando voltar do passeio?- Acho que o passeio pode esperar, linda. Vem comigo!- Ou você pode vir para o sofá comigo, já larguei o note.Ele me deitou no sofá e começou a me beijar. Depois nos arrumamos e fomos passear, passamos um dia maravilhoso. Quatro meses que passaram voando.- Olha amor, tem peixes ali, pega um!- Está louco? Imagina se e
- Nossa, minha linda como nós temos tralhas.- Isso que os móveis irão ficar.- Ainda bem, imagina descer tudo isso...- Não, teríamos que contratar uma empresa. Vou atender a porta. Deve ser a nossa comida.Levantei e saí correndo, meu corpo chegou a gelar, olhei para ele e bati a porta. Fui direto para o banheiro...- Que foi? Não era a comida?- Não era nada.Entrei no banheiro e entrei embaixo do chuveiro ligado. Ele não desistiu e Leo atendeu a porta.- A Jany?- Entra, irei chamá-la. Vou arrumar aqui para você sentar, a casa está uma bagunça. – Ele entrou no banheiro. - Amor, o que está fazendo?- Tomando banho.- Há essa hora amor? Está tudo bem?- Sim.- Se puder, não demorar.- Já vou.Fiquei pensando que poderia ser a comida.- Ela j&
Eu estava dormindo, já era tarde, acordei com a campainha tocando, levantei correndo coloquei um roupão por cima, quando abri a porta, não sei, senti um misto de felicidade e tristeza. Eu amei vê-lo, mas ficar sozinha foi tão bom. Ele é muito querido, tão gentil, amável. Ele me abraçou e me beijou.- Senti sua falta!- Por que não falou que vinha? Poderia ter esperado você acordada.- Está linda assim, adoro ver seu sorriso quando acorda. Você fica com um ar inocente e infantil. Fica feliz até com uma rosa vermelha.- Eu adorei.- Não sabe como foi difícil encontrar uma flor essa hora, então eu roubei.- Que feio, como dirá para o seu sobrinho? Que não pode fazer isso?- Está bem, dona certinha. Vou passar na casa amanhã de manhã e pedir desculpa. Está cansada?- Um pouco,
Não preciso dizer que meu namoro não durou muito após o meu não ao casamento. Estou solteira novamente... Minha vontade é sair na rua e ficar com o primeiro que encontrar. Quase entrei em crise existencial. Será que sou a única mulher que não penso em casar cedo? Qual o problema com esses homens? E para ajudar, hoje, ainda temos uma adaptação. E o pior de tudo que eu acho que já ouvi esse nome antes. Só não lembro onde. Um bebê de nove meses, não tem muito para adaptar, geralmente é muito tranquilo e também não me envolvo muito com isso, a Dahye é que faz a maior parte do trabalho.Estava no escritório e fui chamada na sala C, com as crianças de três a quatro anos. Saí da minha sala e estava indo em direção da sala quando vi o bebê no colo de uma das professoras. Entrei na sala e pedi para pegá
- E aí, como foi o seu final de semana?- Foi bem tranquilo! Consegui colocar os meus trabalhos em dia! Lembra que eu ia sair com uma colega da faculdade na sexta?- Lembro. Achei que fosse me ligar.- Eu estava muito ocupada.- Bom se colocou os trabalhos em dia.- Não, isso eu fiz no domingo.- Conheci um carinha no bar sexta.- Me conta! Ele é bonito?- Nossa, é lindo!- Como conheceu ele?- Primeiro tenho que te dizer que não precisamos mais comprar os ingressos para o teatro.- E o que ele faz? Qual o nome?- Acha que eu lembro? Deixa eu contar como aconteceu. O chato do namorado dela ligou, e ela teve que ir embora, eu acabei ficando sozinha, como eu ainda estava bebendo e comendo eu fiquei na mesa, achei que estava vendo coisa, já tinha bebida até no cérebro. Mas tinha certeza que era o carinha da bilheteria do teatro em uma das mes
- Ai Jany, manda ele passear, você está enrolando ele há dois meses. Não quer namorar diz logo.- Já disse, mas ele não desiste e me sinto tão sozinha!- Hoje seu enteado está de aniversário...- Que enteado? Está louca Dahye?- O Filho do ChinHwa!- Ai, bonitinha, saia daqui e vai trabalhar... E eu sei.O que eu estou fazendo, meu dilema é ficar sozinha ou arriscar ser traída? Acho que irei dar um basta na minha não relação que não era para ser relação com o grande herdeiro do teatro. Para quem não quer casar, ele está muito apressado. O romantismo dele é demais para mim...- Diretora, pode vir atender um pai?- Sim, pede para entrar, por favor!-Bom dia, Jany!-Bom dia, Chin! - Achei que fosse ter um ataque. - Senta, e pode falar, algum problema com o Hyungjae?-
Atendi o telefone.- Oi, Bom dia?- Você trocou a fechadura?- Não ela está trancando, quem está falando?-Eu...Olhei para cima e Leo estava parado ao meu lado. – O que faz aqui?- Eu vim te ver.- Para que?- Estou sentindo sua falta. O Jisang fala sempre em você, não consigo esquecê-la. Prometo que não tocarei mais no assunto que fez com que nos separássemos.- Leo eu não sei, e se não der. Vamos sofrer de novo.- Não, eu não irei mais embora.- Leo, eu amo você, mas não, eu não quero!- Certo, eu entendo. Fiz você sofrer por uma bobagem. Então é isso. Um fim definitivo.- Sim...Ele saiu, eu levantei, tomei um banho, um café, me arrumei e saí rodando por Seul, parei na frente do prédio do Chin. Pensei em descer, mas não con
Copyright © 2021 por Jê AgneTítulo original: O destino é o amorRevisão: Shainnee e MSLJerusa Agne mais conhecida como Jê Agne, nascida e criada em um bairro pobre de Porto Alegre, em meio a tantas adversidades começou a escrever para tentar superar uma crise de síndrome do pânico, começou a pegar gosto pela escrita e surge a primeira obra publicada em 1º de novembro de 2018. Amante de séries, filmes e literatura, divide o seu tempo entre a família e o trabalho. Hoje Jê mora com sua família em uma pequena cidade de Santa Catarina, Taió, onde continua escrevendo.Jê diz que sua vida está no auge da juventude. Alegre, extrovertida, tem a música como companheira para escrever e se inspirar. Além de trazer em suas histórias um pouco de sua personalidade e vivência pessoal.