Pov Laura
Eu corria livre pela floresta, pulando pelas árvores minha alta velocidade e força me permitiam voar pequenas distância, o vento em meu rosto, meus cabelos longos esvoaçantes, tocados pela luz da lua que brilhava no céu, eu coria como um animal na noite eu adorava correr sentir a liberdade experimentar minha força e velocidade. Corri quilômetros sem nem perceber foi quando senti a presença de lobisomens eu estava perto da fronteira que dividia nossas terras achei engraçado confundilos correndo perto da fronteira ficariam desorientados com medo de uma invasão da nossa espécie, bom estava cansada de brincar com os lobinhos e decidi voltar pra casa. Me afastei dos Guardas da fronteira imaginando ter deixado os lobisomens pra trás mas fui surpreendida por um lobisomem era forte com uma aura opressora se tratava de um alfa ao ver naquela clareira sob a lua vi que se tratava de um belo homem, mas também um inimigo mortal, com olhar firme e voz desafiadora falei não de mais nem um passo ou não posso garantir que ficará inteiro. - ele questionou eu ter invadido seu território, eu não havia percebido que tinha entrado no território dos lobisomens por mais que fossem poucos metros já serviria pra uma confusão, apesar de qualquer realidade algo naquele homem me causava uma inquietação estranha, droga eu não devia pensar nisso agora eu poderia estar facilmente encrencada por essa invasão, então só falei a verdade pois não tive a intenção de invadir ou espionar - Já que está se justificando posso deixar passar, Aquele lobo arrogante respondeu cheio de si como se eu precisasse de sua benevolência -"não estou me justicando é apenas a verdade, e você não precisa deixar passar estou aqui sua inimiga natural adentrando cada vez mais em seu território, e não estou disposta a me curvar ao seu poder Senhor alfa o que vai fazer a respeito" dando alguns passos em sua direção eu continuava aquele jogo que me causava certa excitação, e raiva daquele alfa exibido achando que eu imploraria para deixar passar a invasão -"não me provoque morceguinha você não sabe do que sou capaz, se não estava nos espionando conte-me o que faz aqui, afinal sou alfa Ragnar. um lobisomem me estendendo a mão só podia haver algum truque eu hesitei, mas algo estranho me fazia querer apertar sua mão. "Laura" respondi " Então o que te trás ao meu lado da floresta Laura?" perguntou enquanto ainda segurava minha mão e me olhava nos olhos Ao tocar sua mão quente senti algo diferente, sua mão tinha um calor tão intenso, seguramos a mão um do outro por um tempo como se tivesse paralisado, resolvi focar em sua pergunta para quebrar aquele clima estranho " como todo bom ser da noite eu gosto de correr na floresta a noite sob a luz da lua, mas não era minha intenção ir para o seu lado da floresta peço desculpa por ter assustado tanto vocês." Sorrio virando de costas não deixarei esse jogo fácil para ele provoquei gostava de jogar com aquele lobo que logo soltou um sorriso sarcástico. "Admiro a coragem em suas palavras, geralmente eu já teria arrancado a cabeça de alguém tão insolente falando comigo nesse tom, mas a vendo indefesa longe de casa não acho que seria digno para um alfa como eu." Ele se aproximou como se quisesse me intimidar seu corpo exalava um calor, seu cheiro marcante amadeirado, o corpo dele está a poucos centímetros do meu e seus músculos derrepente parecem mais evidentes o ar parece me faltar como se eu dependesse de respirar, parece que ele acabou de marcar um ponto no jogo e eu demoro a me recompor esse jogo está ficando perigoso de um jeito estranho, mais não posso deixar de responder em tom de desafio. -" Indefesa, que adorável insano senhor Ragnar, você não devia me subestimar aposto que sou uma inimiga mais do que a sua altura, mais não vou mais tomar seu precioso tempo de alfa." pisquei saindo na direção contraria ao seu território. - Parece que terei que esperar uma próxima invasão sua para provar se é verdade o que você diz, como hoje você não me pareceu tão perigosa deixo você ir sem retaliação. " Esse metido a besta parece querer minha atenção olho para trás balanço a cabeça e reviro os olhos sorrindo, meu coração acelera quando o vejo sugerir que uma proxima invasão, como se tivesse expectativas de né ver de novo mais tento não demonstrar emoção, me afasto rápido daquele lugarPov Ragnar Assim que sinto Laura se afastar os Guardas chegam preocupados comigo, por não os responder pela conexão mental, o beta da matilha também foi avisado e logo chegou atrás deles, perguntaram sobre os vampiros e eu não quis falar de Laura, disse que era alguém sozinho que pareceu somente estar de passagem sem representar perigo e que já não estava mais perto das nossas terras, o beta Jarek logo sugeriu redobrar os Guardas na fronteira eu neguei, achava que Laura não representava perigo e até me sentia curioso para que ela invadisse meu território novamente, falei aos Guardas que eu mesmo gostaria de fazer algumas rondas daquele dia em diante.- voltei a minha cabana estava inquieto meu lobo Alek havia se trancado no fundo da minha mente parecia estar escondendo algo ao mesmo tempo aquela vampira estava em meus pensamentos os dominando de forma estranha deitei na cama tentando afastar aqueles pensamentos lutei contra eles até adormecer. Os primeiros raios de sol romperam o h
Pov Ragnar Mais tarde, enquanto caminhava pelo vilarejo, supervisei os preparativos dos guerreiros. Crianças corriam pelas trilhas, e os mais velhos compartilhavam histórias ao redor de fogueiras matinais. A vida na alcateia era pulsante, e eu sentia o dever de protegê-la a qualquer custo. -"Ragnar!" uma voz feminina chamou meu nome. Virei-me para ver Freya se aproximando com um sorriso radiante. Seus cabelos dourados brilhavam sob a luz do sol, e seus olhos azuis refletiam determinação. - "Freya, bem-vinda de volta," cumprimentei cordialmente. - "Obrigada. É bom estar em casa," respondeu ela, parando à minha frente. "Gostaria de compartilhar com você algumas das técnicas que aprendi durante meu treinamento. Acredito que possam ser úteis para a alcateia." - "Com certeza. Podemos agendar um momento para que apresente suas ideias aos capitães das guardas," sugeri. Ela pareceu hesitar, esperando por algo mais. então insistiu -"Também pensei que poderíamos aproveitar para...
Pov Freya Observei Ragnar se afastar, sentindo uma ponta de frustração. Desde que voltei, esperava que pudéssemos nos conectar, talvez até explorar a possibilidade de liderarmos juntos. Meu pai sempre falou sobre como uma união entre nós seria benéfica para todos. - "Ele parece distante," comentei para meu pai quando ele se aproximou. - "Ragnar carrega muitas responsabilidades," disse papi, tentando justificar. "Dê tempo a ele." - "Tem certeza de que é apenas isso?" questionei. "Sinto que há algo mais o preocupando." -meu pai suspirou . "Talvez. Mas você deve ser paciente, Freya. Ele reconhecerá seu valor." Pov Jarek Por dentro, sentia-me magoado pela indiferença de Ragnar para com minha filha. Sempre achei que nossa família poderia estar ligada não apenas pela lealdade, mas também pelo laço mais profundo entre Ragnar e Freya. Fui beta de Harald, sempre estive ao lado dele e, agora, de Ragnar. Contudo, essa situação incomodava-me profundamente, corroendo minha confiança
POV Ragnar A irritação ainda latejava em minha mente depois que Jarek deixou minha cabana. Desde o momento em que assumi como alfa, nunca o quis como meu beta. Não era uma questão de capacidade, mas queria alguém com quem tivesse mais em comum em quem pudesse confiar para qualquer coisa. Mas meu pai insistiu para que ele permanecesse no cargo ele acredita dever muito a Jarek e não quis que a sua aposentadoriasignificasse a dele também, pensei que poderia lidar com isso. Agora, suas constantes intromissões, especialmente envolvendo sua filha Freya, estavam começando a testar minha paciência. Sentei-me na cadeira por um momento, encarando o vazio. Freya era uma loba excepcional, ninguém poderia negar isso. Mas as expectativas de uma união forçada... Era algo que me prendia, sufocava. Minha prioridade era a alcateia, a segurança e o bem-estar de todos. Esse papel demandava tudo de mim, e eu não podia me dar ao luxo de comprometer minhas decisões com base em alianças pessoais. Ainda a
Pov Ragnar - No salão principal, os capitães e membros de confiança da alcateia aguardavam minhas instruções. Mapas estavam espalhados sobre a mesa central, destacando as áreas onde incursões haviam sido reportadas. O clima era tenso; todos sentiam a ameaça se aproximando. "Recebemos relatos de movimentações na fronteira leste," começou Jarek, meu beta. "Lobos errantes sem alcateia estão invadindo nossos territórios para caçar e roubar." Freya, ao lado de Jarek, acrescentou querendo parecer útil: "Eles agem sem ordem, mas são numerosos. Precisamos tomar uma atitude antes que se tornem uma ameaça maior." Assenti, mantendo a expressão séria. "Organizaremos uma patrulha imediata para a fronteira leste. Irei pessoalmente liderar este grupo. Jarek, cuide das defesas internas enquanto estivermos fora." Freya deu um passo à frente. "Alfa, permita-me acompanhá-lo. Conheço bem aquela região e posso ser útil." "Não desta vez, Freya. Preciso que você ajude com a segurança aqui. Confi
Pov Laura A mansão ancestral dos vampiros erguia-se imponente sob o céu noturno, seus vitrais refletindo a luz pálida da lua cheia. Nos corredores silenciosos, sombras dançavam pelas paredes adornadas com tapeçarias históricas. No escritório no topo da torre oeste, eu estava sentada diante de uma pilha de documentos, tentando me concentrar nos negócios que meu pai confiara a mim. Desde meu encontro com Ragnar, minha mente parecia um labirinto inescapável. A imagem daquele lobisomem alfa persistia em meus pensamentos, seus olhos intensos, a força contida em cada movimento. Era perturbador. Ele era o inimigo, alguém que eu deveria desprezar, mas havia algo nele que me intrigava profundamente. Suspirei, passando os dedos pelos cabelos escuros, tentando afastar essas distrações. Precisava focar nos tratados comerciais com outros clãs e nas rotas de suprimento de sangue para nossa comunidade. A responsabilidade era grande, e meu pai confiava em minha habilidade para gerir esses assun
Pov Laura Depois da perturbadora conversa com meu pai e Victor, procurei um pouco de paz no jardim da mansão. O luar banhava as flores e arbustos com um brilho suave, e o silêncio era quebrado apenas pelo som distante de um riacho. Caminhei lentamente pelos caminhos de pedra, tentando organizar meus pensamentos. Desde meu encontro com Ragnar, uma avalanche de sentimentos conflitantes tomou conta de mim. Ele deveria ser meu inimigo, mas havia algo nele que me intrigava profundamente. Não conseguia tirá-lo da cabeça, e a brutalidade de suas ações me causava uma mistura de fascinação e repulsa. Sentei-me em um banco de pedra, olhando para o céu estrelado. As memórias de minha própria história surgiram como fantasmas indesejados. Meu pai adotivo, Cassios, me encontrara à beira da morte quando eu tinha cerca de 17 anos. Estava gravemente ferida, sem memórias do que havia acontecido antes daquele momento. Cassios havia me salvado, cuidando de mim com seu poderoso sangue vampírico. D
Pov Ragnar A violência do confronto com os lobos errantes ainda ecoava em minha mente, como um tambor incessante. A brutalidade que usei havia sido desnecessária – chamaria atenção, e a última coisa que eu precisava era de olhares curiosos sobre meus movimentos e poderia passar uma imagem errada do alfa que sou, e não sei como outras alcateias, e o mundo sobrenatural veriam minhas ações. Esse pensamento me acompanhou enquanto eu retornava para a mansão da alcateia eu tinha trabalho a fazer no escritório, então essa noite não iria para minha cabana. Subi direto para meu quarto, o peso da noite pendendo sobre meus ombros. Após um banho quente, que deveria me relaxar, senti o oposto. A água escorrendo pela minha pele não conseguiu lavar as preocupações ou acalmar os demônios dentro de mim. Quando fui para meu escritório, esperava me distrair com trabalho – números, relatórios, qualquer coisa que pudesse ocupar minha mente. meus sentimentos me traíam. Descobrir que Laura era minha comp