Capitulo:1
Harald Frostbite por muitos anos foi o alfa da alcateia Storm Pack(Alcateia da Tempestade) mas ja estava cansado de tantas obrigações, sem falar que tinha planos de viajar e aproveitar a vida ao lado de sua luna Loren que também dedicou sua vida a alcateia os dois ainda tinham muitos sonhos que sempre deicharam pra depois, então Harald decidiu passar o comando para seu unico filho Ragnar Frostbite, ele tinha plena confiança que seu filho governaria com sabedoria protegeria a alcateia e seus lobos assim como ele que tinha assumido o lagado de seu pai, assim como eles Ragnar era um alfa genuino tinha muito poder e tinha sido treinado por ele, algumas semanas após passar o camando da alcateia Harald e Loren estavam prestes a partir para uma longa viajem para o Alasca onde ficariam por meses vivendo de forma rustica uma experiencia diferente para se conectar ao seu animal interior. Estava quase na hora da partida quando Ragnar vai ao encontro dos pais que em seu escritório onde separavam os documentos para viajem. pov Ragnar -Prontos -"Assim que seu pai terminar de conferir os documentos pela décima vez". Respondeu Loren em um tom de graça - Ja estou pronto, em breve serei todo seu minha bela luna. Abraçando Loren, Harald se virou para encarar Ragnar, - falando em luna quando você vai escolher a nova luna dessa alcateia, muitos tem questionado sobre isso, acho que esta mais do que na hora de voce assumir essa responsabilidade também. - Pai ja falamos sobre isso tenho outras prioridades no momento, e acredito que no momento certo a deuza apresentara minha companheira. Respondi irritado - Perguntar não ofende, mais não fique a vida inteira esperando uma companheira predestinada pois pode não acontecer além do mais em nossa alcateia tem belas lobas suspirando por você, Freya é uma delas ela esta voltando para alcateia ela estudou muito e fez muitos treinamentos é uma bela loba também e filha do beta dessa alcateia, uma familia leal a nos e ao clã. - Vocês vão acabar perdendo o voo vamos o motorista ja nos espera do lado de fora. Os apressei tentando fugir do assunto meu pai não insistiu, fomos para fora me despedi dos pais depois, fui para minha cabana na floresta, apesar de morar na mansão alfa eu tinha minha cabana meu refúgio para que pudesse descansar e esquecer um pouco todas as responsabilidades de ser o alfa daquela alcateia. -A lua cheia iluminava a noite enquanto eu a observava da varanda de minha cabana quando um dos Guardas da fronteira da alcateia me comunicou mentalmente sobre a presençade vampiros próximos à fronteira, se pensar sai em direção a fronteira pela floresta mantendo os olhos atentos e os sentidos aguçados para qualquer sinal de perigo. O ar estava carregado de uma energia diferente naquela noite, algo que não conseguia identificar. -me aproximando mais dos limites da fronteira ouvi um barulho alguém caminhava pela floresta, e um cheiro jasmim com orvalho invadia meus sentidos. Ao me aproximar, vi uma figura esbelta com longos cabelos escuros e uma beleza etérea, era uma vampira me senti estranho quando ao se assustar com minha chegada se virou olhando em meus olhos, eu que estava pronto para uma luta violenta me senti paralisado por alguns segundos por aqueles olhos penetrantes castanho avermelhados que refletiam o brilho da lua, logo fui puxado a realidade éramos inimigos naturais e ela logo tomou uma posição defensiva me lembrando o motivo de estar ali. -não de mais nem um passo ou não posso garantir que ficar inteiro. -Suas palavras me puxaram a realidade rapidamente, rugindo suavemente mas parado no lugar impressionado pela sua audácia. " você é ousada vampira, nunca imaginei alguém como você me confrontar em meu território." -Eu não temo sua raça já enfrentei monstros piores se me desafiar encontra uma adversária a altura. que Vampira insolente ela continuava a me enfrentar eu começava a ficar com raiva daquela situação eu era uma alfa poderoso não aceitaria ser desrespeitado por aquela sangue frio. -vampirinha insolente, abri um sorriso perverso com um tom de deboche. " Muito bem, ganhou minha atenção, mas cuidado com esse jogo ele pode ser perigoso você esta diante do alfa da alcateia Storm Pack está em meu território não costumo pulpar invasores, você deve estar espionando, só ainda não sei com qual intuito temos um acordo de paz com os vampiros mais uma invasão justifica a quebra desse acordo, falei com raiva, mais algo além da invasão me perturbava naquela vampira queria perguntar ao meu lobo mais havia um bloqueio entre os naquele momento - Eu tenho mais o que fazer a espiona-los, por um momento foi divertido deixar seus cães de guarda confusos mas não percebi que realmente tinha entrado no território dos lobisomens." Responde ela, por algum motivo eu acreditava nas suas justificativas. -" já que está se justificando talvez eu possa deixar passar dessa vez." Falei em tom de deboche voltando a encarar aquele olhar enigmático, algo naquela vampira estava chamando minha atenção de um jeito estranho.Pov LauraEu corria livre pela floresta, pulando pelas árvores minha alta velocidade e força me permitiam voar pequenas distância, o vento em meu rosto, meus cabelos longos esvoaçantes, tocados pela luz da lua que brilhava no céu, eu coria como um animal na noite eu adorava correr sentir a liberdade experimentar minha força e velocidade. Corri quilômetros sem nem perceber foi quando senti a presença de lobisomens eu estava perto da fronteira que dividia nossas terras achei engraçado confundilos correndo perto da fronteira ficariam desorientados com medo de uma invasão da nossa espécie, bom estava cansada de brincar com os lobinhos e decidi voltar pra casa. Me afastei dos Guardas da fronteira imaginando ter deixado os lobisomens pra trás mas fui surpreendida por um lobisomem era forte com uma aura opressora se tratava de um alfa ao ver naquela clareira sob a lua vi que se tratava de um belo homem, mas também um inimigo mortal, com olhar firme e voz desafiadora falei não de mais nem um
Pov Ragnar Assim que sinto Laura se afastar os Guardas chegam preocupados comigo, por não os responder pela conexão mental, o beta da matilha também foi avisado e logo chegou atrás deles, perguntaram sobre os vampiros e eu não quis falar de Laura, disse que era alguém sozinho que pareceu somente estar de passagem sem representar perigo e que já não estava mais perto das nossas terras, o beta Jarek logo sugeriu redobrar os Guardas na fronteira eu neguei, achava que Laura não representava perigo e até me sentia curioso para que ela invadisse meu território novamente, falei aos Guardas que eu mesmo gostaria de fazer algumas rondas daquele dia em diante.- voltei a minha cabana estava inquieto meu lobo Alek havia se trancado no fundo da minha mente parecia estar escondendo algo ao mesmo tempo aquela vampira estava em meus pensamentos os dominando de forma estranha deitei na cama tentando afastar aqueles pensamentos lutei contra eles até adormecer. Os primeiros raios de sol romperam o h
Pov Ragnar Mais tarde, enquanto caminhava pelo vilarejo, supervisei os preparativos dos guerreiros. Crianças corriam pelas trilhas, e os mais velhos compartilhavam histórias ao redor de fogueiras matinais. A vida na alcateia era pulsante, e eu sentia o dever de protegê-la a qualquer custo. -"Ragnar!" uma voz feminina chamou meu nome. Virei-me para ver Freya se aproximando com um sorriso radiante. Seus cabelos dourados brilhavam sob a luz do sol, e seus olhos azuis refletiam determinação. - "Freya, bem-vinda de volta," cumprimentei cordialmente. - "Obrigada. É bom estar em casa," respondeu ela, parando à minha frente. "Gostaria de compartilhar com você algumas das técnicas que aprendi durante meu treinamento. Acredito que possam ser úteis para a alcateia." - "Com certeza. Podemos agendar um momento para que apresente suas ideias aos capitães das guardas," sugeri. Ela pareceu hesitar, esperando por algo mais. então insistiu -"Também pensei que poderíamos aproveitar para...
Pov Freya Observei Ragnar se afastar, sentindo uma ponta de frustração. Desde que voltei, esperava que pudéssemos nos conectar, talvez até explorar a possibilidade de liderarmos juntos. Meu pai sempre falou sobre como uma união entre nós seria benéfica para todos. - "Ele parece distante," comentei para meu pai quando ele se aproximou. - "Ragnar carrega muitas responsabilidades," disse papi, tentando justificar. "Dê tempo a ele." - "Tem certeza de que é apenas isso?" questionei. "Sinto que há algo mais o preocupando." -meu pai suspirou . "Talvez. Mas você deve ser paciente, Freya. Ele reconhecerá seu valor." Pov Jarek Por dentro, sentia-me magoado pela indiferença de Ragnar para com minha filha. Sempre achei que nossa família poderia estar ligada não apenas pela lealdade, mas também pelo laço mais profundo entre Ragnar e Freya. Fui beta de Harald, sempre estive ao lado dele e, agora, de Ragnar. Contudo, essa situação incomodava-me profundamente, corroendo minha confiança
POV Ragnar A irritação ainda latejava em minha mente depois que Jarek deixou minha cabana. Desde o momento em que assumi como alfa, nunca o quis como meu beta. Não era uma questão de capacidade, mas queria alguém com quem tivesse mais em comum em quem pudesse confiar para qualquer coisa. Mas meu pai insistiu para que ele permanecesse no cargo ele acredita dever muito a Jarek e não quis que a sua aposentadoriasignificasse a dele também, pensei que poderia lidar com isso. Agora, suas constantes intromissões, especialmente envolvendo sua filha Freya, estavam começando a testar minha paciência. Sentei-me na cadeira por um momento, encarando o vazio. Freya era uma loba excepcional, ninguém poderia negar isso. Mas as expectativas de uma união forçada... Era algo que me prendia, sufocava. Minha prioridade era a alcateia, a segurança e o bem-estar de todos. Esse papel demandava tudo de mim, e eu não podia me dar ao luxo de comprometer minhas decisões com base em alianças pessoais. Ainda a
Pov Ragnar - No salão principal, os capitães e membros de confiança da alcateia aguardavam minhas instruções. Mapas estavam espalhados sobre a mesa central, destacando as áreas onde incursões haviam sido reportadas. O clima era tenso; todos sentiam a ameaça se aproximando. "Recebemos relatos de movimentações na fronteira leste," começou Jarek, meu beta. "Lobos errantes sem alcateia estão invadindo nossos territórios para caçar e roubar." Freya, ao lado de Jarek, acrescentou querendo parecer útil: "Eles agem sem ordem, mas são numerosos. Precisamos tomar uma atitude antes que se tornem uma ameaça maior." Assenti, mantendo a expressão séria. "Organizaremos uma patrulha imediata para a fronteira leste. Irei pessoalmente liderar este grupo. Jarek, cuide das defesas internas enquanto estivermos fora." Freya deu um passo à frente. "Alfa, permita-me acompanhá-lo. Conheço bem aquela região e posso ser útil." "Não desta vez, Freya. Preciso que você ajude com a segurança aqui. Confi
Pov Laura A mansão ancestral dos vampiros erguia-se imponente sob o céu noturno, seus vitrais refletindo a luz pálida da lua cheia. Nos corredores silenciosos, sombras dançavam pelas paredes adornadas com tapeçarias históricas. No escritório no topo da torre oeste, eu estava sentada diante de uma pilha de documentos, tentando me concentrar nos negócios que meu pai confiara a mim. Desde meu encontro com Ragnar, minha mente parecia um labirinto inescapável. A imagem daquele lobisomem alfa persistia em meus pensamentos, seus olhos intensos, a força contida em cada movimento. Era perturbador. Ele era o inimigo, alguém que eu deveria desprezar, mas havia algo nele que me intrigava profundamente. Suspirei, passando os dedos pelos cabelos escuros, tentando afastar essas distrações. Precisava focar nos tratados comerciais com outros clãs e nas rotas de suprimento de sangue para nossa comunidade. A responsabilidade era grande, e meu pai confiava em minha habilidade para gerir esses assun
Pov Laura Depois da perturbadora conversa com meu pai e Victor, procurei um pouco de paz no jardim da mansão. O luar banhava as flores e arbustos com um brilho suave, e o silêncio era quebrado apenas pelo som distante de um riacho. Caminhei lentamente pelos caminhos de pedra, tentando organizar meus pensamentos. Desde meu encontro com Ragnar, uma avalanche de sentimentos conflitantes tomou conta de mim. Ele deveria ser meu inimigo, mas havia algo nele que me intrigava profundamente. Não conseguia tirá-lo da cabeça, e a brutalidade de suas ações me causava uma mistura de fascinação e repulsa. Sentei-me em um banco de pedra, olhando para o céu estrelado. As memórias de minha própria história surgiram como fantasmas indesejados. Meu pai adotivo, Cassios, me encontrara à beira da morte quando eu tinha cerca de 17 anos. Estava gravemente ferida, sem memórias do que havia acontecido antes daquele momento. Cassios havia me salvado, cuidando de mim com seu poderoso sangue vampírico. D