Gustavo Lancaster Hoje era o grande dia. A final do programa "Pequenos Chefes". Acordei com uma mistura de ansiedade e empolgação, meu coração batendo forte no peito. Era difícil acreditar que, de todos os competidores, eu estava entre os finalistas. Minha família estava ao meu lado, como sempre. MaFê, minha irmã, deu-me um abraço apertado e desejou boa sorte. Papai e mamãe também me incentivaram, cada um à sua maneira. A presença deles me dava forças para encarar esse desafio.— Gustavo, você vai arrasar! — Disse MaFê, com um sorriso confiante. — Só faça o seu melhor e se divirta.— Lembre-se de manter a calma e confiar nas suas habilidades. — Acrescentou meu pai, dando-me um tapinha nas costas.— Estamos todos muito orgulhosos de você. — Disse minha mãe, seus olhos brilhando com orgulho.Saber que todos estavam torcendo por mim me encheu de determinação. Tomei um café da manhã leve e revisitei mentalmente a receita que havia planejado. Sabia que precisava me destacar dos outros co
Maria Fernanda Fagundes LancasterA tarde estava ensolarada e minhas amigas e eu estávamos sentadas em uma das mesas da nossa cafeteria favorita. A cafeteria tinha um ambiente acolhedor, com música suave tocando ao fundo e o aroma de café fresco preenchendo o ar. Nossas bebidas estavam sobre a mesa e conversávamos animadamente sobre tudo e nada ao mesmo tempo.— Então, meninas, tenho uma ideia. — Valentina nos encarou com um sorriso travesso nos lábios.— O que você está aprontando agora, Val? — Perguntei, curiosa.— Que tal um encontro triplo? — Sugeriu ela, olhando para mim e Laiane com expectativa.— Encontro triplo? — Laiane repetiu, erguendo uma sobrancelha.— Sim! — Valentina continuou, empolgada. — Eu, você, MaFê, e nossos respectivos. Vai ser divertido!Olhei para Laiane e ambas trocamos um olhar de surpresa, mas logo um sorriso começou a se formar em nossos rostos.— Por que não? — Disse Laiane, dando de ombros. — Parece divertido.— Eu topo. — Concordei, animada. — Pedro Hen
Maria Fernanda Fagundes LancasterO sábado à noite finalmente chegou, e estávamos todos animados para o nosso encontro triplo. Valentina, Juliano, Laiane, Geovani, Pedro Henrique e eu nos encontramos no shopping, perto da entrada do cinema. Assim que nos reunimos, começou uma pequena discussão sobre o filme escolhido.— Então, qual filme vamos assistir? — Perguntei, olhando para os cartazes dos filmes em exibição.— Eu voto em um filme de romance! — Valentina disse com um brilho nos olhos.— Ah, não! — Pedro Henrique reclamou, fazendo uma careta. — Romance, sério?— Vamos dar uma chance. — Laiane insistiu. — Pode ser divertido.— E qual seria a outra opção? — Juliano perguntou, olhando para os outros cartazes.— Tem o filme do Pelé. — Geovani sugeriu, apontando para o cartaz do documentário que está sendo reexibido.— Filme de futebol? — Valentina fez uma careta. — Nem pensar!— Então que tal esse de ação? Com certeza deve ter algum romance nele. — Sugeri apontando para um filme novo
Maria Fernanda Fagundes LancasterHoje era dia de jogo e estávamos nervosas. A equipe do Grêmio é sempre uma pedra no nosso sapato. Enquanto nos preparamos para entrar, minhas companheiras não paravam de falar questionando como as arquibancadas sempre ficam vazias nos nossos femininos e lotam com o masculino. — É uma droga sermos tão desvalorizadas. — Naty reclamou. — Até os nossos salários são menores que os dos meninos sendo que estamos ganhando mais competições do que eles. — Injustos são os nossos salários, ganhamos bem menos que os caras. — Juci, a questão é que atraímos menos patrocínio que os caras e por esse motivo os salários são mais baixos. — E você concorda com isso, MaFê? — Ela perguntou me encarando. — Com toda certeza que não, mas o que podemos fazer? Reclamar não vai adiantar, vamos nos concentrar para o jogo que é a melhor coisa que fazemos. — Eu sei que você não precisa do dinheiro, mas nem todo mundo tem família rica como você, Maria Fernanda. — Juci me encar
Chegamos à pizzaria e Valentina estava meio emburrada. Olhei para ela e perguntei por que estava daquele jeito.— Vocês todos aí em casal e eu aqui sozinha segurando vela. – Ela disse ainda emburrada.Pedi licença dizendo que precisava ir ao banheiro e quando voltei estava sorrindo animada.— Por que você está com essa cara de quem acabou de aprontar? — Minha amiga perguntou e todos olharam para mim esperando minha resposta.— Não é nada, vamos nos divertir.Um tempo depois, Juliano chegou e Valentina sorriu.— Boa noite pessoal, estava indo no aniversário da minha tia, mas recebi uma ligação que dizia que uma certa pessoa estava se sentindo sozinha, então vim. — Ele sentou ao lado da minha amiga.— Foi você, né? — Ela perguntou e eu apenas assenti. — Valeu!Com a chegada de Juliano, o clima ficou mais animado. Pedimos várias pizzas e bebidas, e todos começaram a conversar e rir, deixando para trás as frustrações do jogo.— Que tal a gente brincar de alguma coisa? — Valentina sugeriu
No dia seguinte, quando desci para tomar café, encontrei minha mãe e meus irmãos já à mesa. Minha mãe olhou para mim, sorriu e perguntou como havia sido a minha noite na pizzaria, e eu disse que havia sido muito boa. — Hum! Aquele menino gosta mesmo de você. — Minha mãe soltou do nada, e a encarei. — Pedro é meio doido, liga não. — Ele não parava de falar de você — Gustavo olhou para mim rindo, e revirei os olhos. — MaFê tá namorando. — Ana Fernanda consegue ser chatinha quando quer. Após o café, aproveitei a distração dos meus irmãos e chamei minha mãe para conversar, pois não consigo tirar aquela figura da minha cabeça. — Mãe, posso te contar uma coisa? — Perguntei, tentando soar casual. — Claro, querida. O que foi? — Ela se sentou ao meu lado, com um olhar preocupado. — Não é de hoje que eu sinto que estou sendo observada. — Confessei, esperando que ela pudesse me tranquilizar. Minha mãe me olhou de maneira estranha por um momento antes de responder. — Deve ser só impressã
Pedro Henrique Soares Deixamos as meninas organizando as coisas e corremos para o mar. A água estava incrível, perfeita para refrescar e esquecer de tudo.Geovani, Juliano e eu estávamos nos divertindo, jogando água uns nos outros e competindo para ver quem nadava mais rápido.— Cara, essa praia é demais. — Juliano comentou, sorrindo enquanto jogava água em Gustavo.— Verdade, faz tempo que eu não me divertia tanto. — Respondi, mergulhando novamente.— A sua irmã é uma pessoa muito legal. — Geovane me encarou sem graça. — Ainda estamos nos conhecendo e você e a MaFê? Parecem um casal, mas fiquei sabendo que estão apenas ficando. Se não quiser nada sério com ela me avise que tenho um amigo que está interessado nela. — Logo fechei a cara para o que ele falou. — Não fala isso cara, olha como ele ficou vermelho. — Juliano brincou e voltei a nadar.O cara querendo apresentar minha mina para outro cara, perdeu a noção do perigo? Após algum tempo, percebi Geovane olhando fixamente para a
Pedro Henrique SoaresCaminhamos pela praia em direção ao restaurante, todos em um clima mais leve e descontraído. Gustavo e Rubia estavam na frente gritando que estavam com fome.— Se ficarem gritando vão ficar sem comida. — Valentina respondeu fazendo careta. — Deixa eles, Val, são apenas crianças. — MaFê respondeu. — Você que deu a ideia de trazer eles sabe que eles são chatos. — A função de irmã mais velha é essa. Cadê o espírito? — Não tinha paciência nem para brincar de boneca quiçá aturar irmãos chatos. — As duas começaram a “discutir” e resolvemos nem nos meter. O restaurante que escolhemos era um lugar agradável, com uma varanda que dava vista para o mar. Nos acomodamos em uma mesa grande e começamos a discutir o que pedir.— Eu quero uma porção de camarão frito! — Gustavo disse olhando para o cardápio com olhos brilhando.— E uma porção de batatas fritas para acompanhar. — Rubia completou, sorrindo.— Acho que vou de peixe grelhado. — Digo ainda olhando para o cardápio.