Jhonathan LancasterTerminei o último gole de café, sentindo a preocupação ainda pesando em meus ombros. Anthonella estava sentada à minha frente, seus olhos refletindo a mesma ansiedade que eu sentia. Os incidentes recentes haviam deixado ambos em alerta máximo quanto à segurança das crianças.— Vamos falar com os seguranças antes de começarmos o dia. — Disse, levantando-me da cadeira.Anthonella assentiu, seu semblante sério, enquanto me seguia até o escritório onde os seguranças monitoravam as câmeras de vigilância.— Tudo certo por aqui? — Perguntei ao chefe da segurança, tentando esconder minha apreensão.— Sim, senhor. Tudo sob controle. — Respondeu ele, sem hesitação.— As crianças perceberam que estavam sendo seguidas? — Minha voz soou mais tensa do que eu gostaria.— Não, senhor. Elas não perceberam nada. — Garantiu o segurança, sua voz firme e segura.Respirei fundo, sentindo uma onda de alívio me invadir. Anthonella também parecia relaxar um pouco ao meu lado.— Continuem c
Maria Fernanda Fagundes Lancaster Acordei naquela manhã com uma ideia fixa na cabeça: chamar Pedro Henrique para ir ao cinema. Não era comum eu ter uma ideia dessas, principalmente porque não sou do tipo que gosta de expor meus sentimentos ou convidar alguém para sair. Mas com Pedro, era diferente. Ele tinha um jeito de me fazer sentir à vontade, de me fazer rir, e eu queria passar mais tempo com ele.Depois do café da manhã e de uma rápida conversa com meus pais sobre meus planos para o dia, peguei meu celular e enviei uma mensagem para Pedro:"Oi, Pedro! Que tal irmos ao cinema hoje? Tem um filme novo que quero muito assistir."Enquanto aguardava a resposta, fiquei um pouco ansiosa. E se ele não pudesse ir? E se não quisesse? Minhas dúvidas foram interrompidas pelo som de uma notificação."Claro, MaFê! Que horas você quer ir?"Sorri para o celular, sentindo uma onda de excitação. Respondi rapidamente, combinando de nos encontrarmos no shopping às 18h. Passei o resto do dia ocupada
Jhonathan LancasterEstava sentado na sala, revisando alguns relatórios da empresa, quando um dos seguranças se aproximou com um olhar um tanto preocupado. Desviei minha atenção dos papéis e me virei para ele, esperando ouvir o que ele tinha a dizer.— Senhor Lancaster, a equipe e eu notamos que Maria Fernanda está no cinema com um rapaz. — Disse ele, com um tom cuidadoso.Imediatamente, senti meu coração acelerar. MaFê, minha pequena, no cinema com um cara? Meu instinto protetor entrou em ação e senti uma onda de nervosismo. Agradeci ao segurança e ele se retirou, me deixando sozinho com meus pensamentos.Levantei e comecei a andar de um lado para o outro, tentando processar a informação. Minutos depois, Anthonella entrou na sala, provavelmente notando minha inquietação.— O que houve, amor? — Ela perguntou, percebendo meu estado.— Os seguranças me contaram que MaFê está no cinema com um rapaz. — Respondi, tentando manter a calma, mas claramente nervoso.Anthonella arqueou uma sobra
Maria Fernanda Fagundes Lancaster Voltar do cinema com Pedro Henrique tinha sido divertido, apesar da surpresa dele com o filme de ação que escolhi. "Golpe Implacável" era um filme cheio de cenas intensas de luta, e a expressão dele ao ver que era esse o filme foi hilária. No fim, ele riu e admitiu que se divertiu.Quando me aproximei da porta de casa, senti uma leve ansiedade, nem acredito que havíamos nos beijado. Abri a porta devagar, tentando fazer o mínimo de barulho possível, mas ao entrar, lá estava ele, me esperando na sala.— Oi, pai, mãe. — Disse, tentando soar casual.— Oi, filha. — minha mãe respondeu sorrindo. — Como foi o cinema?— Foi ótimo. — respondi olhando para o meu pai. — Assistimos a um filme incrível. Ele me olhou por um momento e minha mãe pos a mão em seu ombro o que me deixou em sinal de alerta. — Com quem você foi ao cinema, MaFê?Respirei fundo, sabendo que não havia motivo para mentir.— Fui com um amigo da faculdade, pai. — Respondi, esperando pela re
Gustavo Lancaster Hoje era o grande dia. A final do programa "Pequenos Chefes". Acordei com uma mistura de ansiedade e empolgação, meu coração batendo forte no peito. Era difícil acreditar que, de todos os competidores, eu estava entre os finalistas. Minha família estava ao meu lado, como sempre. MaFê, minha irmã, deu-me um abraço apertado e desejou boa sorte. Papai e mamãe também me incentivaram, cada um à sua maneira. A presença deles me dava forças para encarar esse desafio.— Gustavo, você vai arrasar! — Disse MaFê, com um sorriso confiante. — Só faça o seu melhor e se divirta.— Lembre-se de manter a calma e confiar nas suas habilidades. — Acrescentou meu pai, dando-me um tapinha nas costas.— Estamos todos muito orgulhosos de você. — Disse minha mãe, seus olhos brilhando com orgulho.Saber que todos estavam torcendo por mim me encheu de determinação. Tomei um café da manhã leve e revisitei mentalmente a receita que havia planejado. Sabia que precisava me destacar dos outros co
Maria Fernanda Fagundes LancasterA tarde estava ensolarada e minhas amigas e eu estávamos sentadas em uma das mesas da nossa cafeteria favorita. A cafeteria tinha um ambiente acolhedor, com música suave tocando ao fundo e o aroma de café fresco preenchendo o ar. Nossas bebidas estavam sobre a mesa e conversávamos animadamente sobre tudo e nada ao mesmo tempo.— Então, meninas, tenho uma ideia. — Valentina nos encarou com um sorriso travesso nos lábios.— O que você está aprontando agora, Val? — Perguntei, curiosa.— Que tal um encontro triplo? — Sugeriu ela, olhando para mim e Laiane com expectativa.— Encontro triplo? — Laiane repetiu, erguendo uma sobrancelha.— Sim! — Valentina continuou, empolgada. — Eu, você, MaFê, e nossos respectivos. Vai ser divertido!Olhei para Laiane e ambas trocamos um olhar de surpresa, mas logo um sorriso começou a se formar em nossos rostos.— Por que não? — Disse Laiane, dando de ombros. — Parece divertido.— Eu topo. — Concordei, animada. — Pedro Hen
Maria Fernanda Fagundes LancasterO sábado à noite finalmente chegou, e estávamos todos animados para o nosso encontro triplo. Valentina, Juliano, Laiane, Geovani, Pedro Henrique e eu nos encontramos no shopping, perto da entrada do cinema. Assim que nos reunimos, começou uma pequena discussão sobre o filme escolhido.— Então, qual filme vamos assistir? — Perguntei, olhando para os cartazes dos filmes em exibição.— Eu voto em um filme de romance! — Valentina disse com um brilho nos olhos.— Ah, não! — Pedro Henrique reclamou, fazendo uma careta. — Romance, sério?— Vamos dar uma chance. — Laiane insistiu. — Pode ser divertido.— E qual seria a outra opção? — Juliano perguntou, olhando para os outros cartazes.— Tem o filme do Pelé. — Geovani sugeriu, apontando para o cartaz do documentário que está sendo reexibido.— Filme de futebol? — Valentina fez uma careta. — Nem pensar!— Então que tal esse de ação? Com certeza deve ter algum romance nele. — Sugeri apontando para um filme novo
Maria Fernanda Fagundes LancasterHoje era dia de jogo e estávamos nervosas. A equipe do Grêmio é sempre uma pedra no nosso sapato. Enquanto nos preparamos para entrar, minhas companheiras não paravam de falar questionando como as arquibancadas sempre ficam vazias nos nossos femininos e lotam com o masculino. — É uma droga sermos tão desvalorizadas. — Naty reclamou. — Até os nossos salários são menores que os dos meninos sendo que estamos ganhando mais competições do que eles. — Injustos são os nossos salários, ganhamos bem menos que os caras. — Juci, a questão é que atraímos menos patrocínio que os caras e por esse motivo os salários são mais baixos. — E você concorda com isso, MaFê? — Ela perguntou me encarando. — Com toda certeza que não, mas o que podemos fazer? Reclamar não vai adiantar, vamos nos concentrar para o jogo que é a melhor coisa que fazemos. — Eu sei que você não precisa do dinheiro, mas nem todo mundo tem família rica como você, Maria Fernanda. — Juci me encar