Meu anjo

Andamos de mãos dadas até o sol nascer. E finalmente ela reconheceu o lugar onde morava: o tal orfanato que tanto se comentava na cidade.

Assim que vimos o lugar, a miniatura soltou minha mão e saiu correndo, feliz. Minha intenção desde o início foi deixá-la ali, em segurança, para que o padre Killian entendesse que eu não era uma pessoa horrível como ele pensava, mas alguém que podia ter um bom coração e fazer boas ações.

Mas enquanto via os cabelos longos daquela coisinha que chamavam de “criança” se soltando e encontrando o vento, fazendo da imagem algo que lembrava a pintura de minha mãe, de uma menina de vestido vermelho a correr pelo matagal sem cor, amarelado, com um lindo sol ao fundo, percebi que eu não precisava provar nada para ninguém. Tinha sido uma boa ação... Mas aquilo não me tornava uma he

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