Jorge e Calum

Jorge e Calum foram muito simpáticos e atenciosos. E embora não concordassem com o fato de eu não querer ir a um hospital, acabaram aceitando simplesmente me levar para casa, a fim de terem certeza de que eu chegaria bem.

Me emprestaram roupas, fazendo-me livrar-me daquele short ensanguentado e da camiseta rasgada e transparente. Quando me despi percebi o estrago que eu havia feito com meu corpo sempre tão bem cuidado e o qual tinha tanto orgulho. Fiquei incerta se as marcas eram de Lourenço ou da queda. Mas independentemente de como tivessem sido adquiridas, eram doloridas demais, tanto no corpo quanto na alma.

Algum dia eu me livraria daquela cena?

Seria capaz de perdoar aquele homem sendo que quando pensava nele tudo que eu queria era me esconder em um buraco bem fundo e nunca mais sair, de tanto medo?

Houve um dia que eu achei que era má. Até que conheci a maldade de verdade.

Na história de Lourenço eu seria só mais uma, assim como Luane.

Foi quando me dei em conta de que o desgr
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