Desliguei as luzes principais e abri a janela do quarto, deixando que o ar fresco entrasse e o refrescasse. Suspirei quando estava saindo e vi seu corpo sobre a cama, como se a luz da rua estivesse planejando iluminar só ele naquele momento, para me provocar e fazer perceber o quanto aquele homem proibido era perfeito. Voltei, sentindo o coração acelerar e abri sua camisa, retirando-a. Daquela forma ele estaria mais confortável.
Olhei para seu peito nu e cheguei a pôr as mãos em sua direção, me contendo. Aquilo era errado... E não só porque ele era o futuro marido de minha irmã, mas também porque estava completamente bêbado e mal sabia da minha existência.
Mas certamente aquela seria a primeira e última vez que eu o veria daquele jeito. Logo ele iria embora e talvez eu os visitasse vez ou outra ou eles viessem ver nossos pais. Mas com o tempo minha irmã teria ta
Ouvi o estralo da bofetada dela na minha cara, que me fez revirar a face de tão forte que foi. Eu sabia que era pouco para o que eu havia feito.- Vagabunda... Você é uma vagabunda! – Ouvi a voz dela num fio, enquanto as lágrimas banhavam seu rosto.- Eu sempre o amei.Ela meneou a cabeça, incrédula:- E porque não me contou?- De que adiantaria, Celli? Era de você que ele gostava.- Nós iremos nos casar... Eu espero um filho de Júlio... Como você teve coragem de fazer isto?- Ele estava bêbado. Eu vim trazê-lo para o quarto, ajudá-lo... E... Me aproveitei da situação. Sou mesmo uma vagabunda e merecedora de todo seu ódio. – Eu não lembrava de ter chorado tanto na vida.- Eu esperava ser traída nesta vida por qualquer pessoa, menos por você.- E eu esperava trair qualquer pesso
POV DANNA DAVEIncrivelmente Calum e Jorge conseguiram ser melhores do que eu imaginava. E para mim aquilo era incrível, pois era realmente a primeira vez que eu fazia amigos que sabiam que eu não tinha nada ou bem pouco a oferecer financeiramente. A não ser que estivessem esperando para que eu ganhasse a causa contra meu pai… Ainda assim não fazia muito sentido, já que quando me ajudaram naquela fatídica noite, não sabiam quem eu era tampouco o sobrenome que carregava.Eu também nunca havia cozinhado antes, ou mesmo tentado fazer algo do tipo. Tudo que comi antes de chegar naquele lugar sempre veio nas minhas mãos, o que eu queria, na hora em que pedia. Descobri, ao lado de Vanessa, que cozinhar podia ser bem divertido, além de ter um resultado saboroso ao final.Enquanto comíamos a sobremesa, ainda sentados à mesa, Calum falou a Isla:- Eu não acredito que
Eu já tinha ouvido falar em conexão, embora não soubesse se existia de fato. Aliás, eu me sentia conectada com minha mãe. Mas naquele momento, ao ver os olhos arregalados de Vanessa, eu tive certeza de que ela estava preocupada por conta de Lourenço. E ela não precisava dizer com palavras… Eu sentia em seus olhos.Então eu soube o que era o real sentido da palavra “conexão”, que aconteceu ali, com minha prima, naquela noite.Sorri e tranquilizei-a:- Só irei ver o salgueiro chorão.- Salgueiro chorão? - Minha tia levantou os olhos na minha direção - A árvore de Killian?- Na verdade é minha árvore. - Justifiquei.- Não foi ele quem plantou?Eu ri:- Inexplicavelmente creio que a árvore pertence a mim - Lembrei da outra conexão que eu tinha, que era entre a árvore e
Avisos GeraisA obra O ANJO QUE VEIO DO INFERNO é fictícia e não se embasa na opinião pessoal da autora quanto à assuntos como Religião, Crenças, Mitos, Moralidade etc.O livro contém cenas com descrição de sexo explícito, abuso, estupro, falta de moralidade, uso de drogas, morte, podendo causar gatilhos.Não recomendado para menores de 18 anos.Há cenas em que são citados personagens e passagens da história A SAGA DOS KASENKINOS, mas não é uma leitura obrigatória para o livro atual.CURIOSIDADES: Esta história foi baseada em dois livros antigos escritos pela autora na sua adolescência, nunca publicados: O Anjo que Veio do Inferno e Loucuras de Amor.CAPÍTULO 1. DANNA DAVE- Senhorita Dave, podemos começar a jogar as pétalas de rosas? – Ouvi a voz do copiloto no fone que encobria minhas orelhas.- Sim. – Respondi, ansiosa.A partir da minha confirmação, os outros dois tripulantes começaram a jogar as pétalas naturais que estavam organizadas nos sacos de seda pura, fazendo com que uma
- Sim, é isso mesmo. Convidei-a para jantar só nós dois. Ou vai dizer que queria jantar conosco? Saiba que tive que sair de minha própria casa para jantar com minha namorada porque não aguento mais a forma com a trata.- Trato Nadine como ela merece ser tratada: uma pistoleira, papa-viúvos.- Você está em casa?- Como sabe?- Mandei rastrear seu telefone.- Isso é ilegal. Não sou de menoridade. Posso processá-lo por invasão de privacidade.Ele riu:- Pois o faça. E a próxima vez que chamar Nadine de pistoleira ou papa-viúvos, terei que tomar providências mais severas com você.- Estou tremendo de medo.- E eu cansado de você!- Como pode dizer isto da sua própria filha? Qual o pai se cansa de falar com a filha? Qualquer juiz me daria ganho de causa... Estou sendo profundamente afetada psicologicamente com a forma como me trata.- Qualquer juiz perceberia que você tem sérios transtornos psicológicos os quais se recusa a tratar. Sobre não ter ido na faculdade... Quer reprovar novamente
- E então? – Moana quis saber – O senhor Gatti pareceu bem furioso quando saiu.- Ele pode ficar furioso... – sorri – Gosto dele ainda mais assim... Arisco!- Acha que ele realmente vai se render? O senhor Gatti nunca lhe deu sequer a entender que pode rolar algo entre vocês.- Jax vai ficar comigo... Se não for por bem, será por mal.- Que ele é um gato todo mundo aqui já sabe – ela sorriu – Aquela bundinha gostosa no jeans apertado deixa todo mundo em polvorosa! Mas o professor não é só gostoso... Ele dá uma boa aula. Por que você o escolheu?- Nossa, você fala como se o fato de eu o ter escolhido fosse horrível! – Fiz careta.- Não! Eu não quis dizer isto! – ela me olhou seriamente – Só fiquei em dúvida do motivo de ser “ele” e não qualquer outro colega da nossa idade, por exemplo... E livre.- Gosto de homens comprometidos! – Confessei, rindo.- Mas isto... Faz com que nunca possa ter um relacionamento de verdade...- Não me importo! – dei de ombros – Relacionamento é só sexo mesm
Levantei o dedo e ele fingiu não me ver por um tempo, enquanto continuava a falar. Até que comecei a balançar meu braço para um lado e para o outro, sendo que o professor Jax foi obrigado a se dirigir a mim:- Senhorita Dave... Alguma dúvida?- Creio que minha mente e criatividade possam ir bem além, senhor Gatti... Minha dúvida é: posso fazer o pênis na minha escultura?Ele me encarou um tempo antes de responder:- Como eu disse... Use sua criatividade e imaginação.- Acontece que estou em dúvida porque quero fazer um pênis bem grande na minha escultura...Risos novamente até que Jax novamente se saiu bem:- Se sua criatividade quer modelar um pênis grande, já que acredita que esta seja a mudança física do homem através dos séculos, sinta-se à vontade. Só não esqueça que não é somente sobre modelar sua escultura... Não pode fugir do tema que propus.- Por que nas esculturas antigas os pênis são tão pequenos? – Uma colega questionou.- Ótima pergunta, senhorita Stanford – ele aplaudiu
Nossa casa foi construída no alto de um morro. Com engenharia e arquitetura moderna, era baseada na estrutura do lugar onde morava o Homem de Ferro, personagem da Marvel. Tinha dois pavimentos, sendo que o acesso principal se dava pelo superior, de carro. A descida em direção à garagem era em espiral, em volta da casa e o automóvel parava praticamente dentro da nossa sala de estar.Praticamente 70% da nossa casa era rodeada pela piscina de borda infinita, que nos dava uma vista privilegiada de toda a cidade. Praticamente livre de concreto, a não ser nas estruturas que ligavam a casa à montanha, todas as paredes externas eram de vidro blindado.Nossa residência chamava a atenção não só pela construção futurista, mas também por ser toda autossustentável. As paredes externas em que os vidros não ficavam evidentes eram ocupadas por trepadeiras verdejantes n