Olá desculpa por ontem, caso alguém leu o capítulo antes dele ser corrigindo, por favor releia novamente, porque ontem no momento que colei o texto, apenas 400 plavras foram copiadas. Lamento pelo ocorrido.
Ao terminar de ler a carta eu percebi que não deveria tê-la recebido anos atrás, possivelmente eu teria rasgado, ainda estava com raiva, humilhação de ter ficado no altar da notícia de que Liz tinha fugindo ainda estava recente demais. Mas recebê-la agora me fazia pensar o quanto eu perdi, foram oito anos achando que ela não me amava, que para ela me descartar foi fácil, mas a verdade era que Liz só estava com medo, algo compreensivo quando se pensa que ela só tinha dezoito anos, éramos tão novos, talvez tivéssemos atropelado tudo nos casando naquela época. Eu olhei para carta e o peso dela era demais, o peso de tudo que poderia ter acontecido era quase sufocante, eu a amava e mesmo depois de oito anos eu não poderia negar isso, eu amava de um jeito que nunca amaria outra pessoa. Me levantei, iria conversar com Bianca, precisava resolver tudo, precisava dizer a ela, que não poderia seguir com o casamento, minha mãe iria enlouquecer outro escândalo. Mas tudo bem, esse será o último ca
Eu estava nervosa, desde que eu e Marcos nos acertamos, não falamos de casamento, claro que o trauma está ali evidente, e que só fazia seis meses que tínhamos voltado, Luís tinha fugido, e Mathews disse que não havia qualquer sinal dele, Luan estava cada dia mais fechado, o que nos deixa preocupados, imaginamos que Luís e Bianca fugiram juntos, mas não consigo imaginar que Bianca ficaria com ele sabendo o que ele fez. Mas não tínhamos notícias dela, o escândalo do casamento cancelado tinha servido de fofoca para toda a cidade e claro eu como sempre me tornei a causadora. Marcos não quis guardar segredo, estávamos nós de mãos dadas um dia depois do casamento ser cancelado. Mas agora estou eu aqui planejando o pedido de casamento, apreensiva dele dizer “não” estou sendo precipitada, claro que estou, mas quero ser esposa de Marcos, quero dizer isso a todos, quero deixar claro que eu sou dele e ele é meu para sempre. E também tinha o bônus de sair da casa dos meus pais, desde que meu pai
Eu estou voltando para cordonelia faz oito anos anos que não piso nesta cidade, eu tinha acabado de fazer 18 anos e decidi que aqui era pequeno demais para os meus sonhos. “ Que piada” eu que sou pequena demais para os meus sonhos, a sonhadora e magnífica liz voltar com rabinho entre as pernas para a cidade que ela jurou nunca mais pisar. “ eu sou mesmo uma piada pronta” e para piorar meus pais estão no sítio dos Oliveiras e como eu ia recusar o convite? Como eu diria que não ia querer ver a todos, aqueles que eu prometi esquecer, como dizer que ainda não estou pronta para vê-lo? Essa é a pior parte, ter que encará-lo, ter que deixá-lo avaliar os meus fracassos e usar de tom sarcástico para apontar o quanto eu falhei. Escuto a buzina alta — Presta atenção!!!! — Alguém gritar, eu tinha passado o farol vermelho, sinto meu coração acelerar e perco por um momento o controle do volante, mas consigo frear, e encostar o carro. Eu podia ter morrido, nesse exato momento eu podia bater em
Ela está chegando, ouvir sua mãe falar com ela pelo telefone, então ela teria coragem de vim até mim, Liz se tornou mesmo uma desavergonhada, é isso que se espera de alguém que vai para cidade grande, nunca achei que veria novamente, eu sonhei tanto que um dia ela voltaria para implorar meu perdão, desejei tanto que ela se arrependesse, estive por vezes tentado em ir buscá-la, mas não fui, ela tomou um decisão e achei que manteria, ela prometeu que nunca mais pisaria aqui novamente, que nunca mais teria que vê-la, ela havia prometido. E eu tolo acreditei novamente em sua palavra, acreditei que eu poderia seguir minha vida, e deixar de ser a piada da cidade, mas agora ela vem sem pensar nas consequências, pronta para tirar o resto de paz que eu conseguir. — Ouvido atrás da porta? — Matheus disse rindo.— Não, apenas estava passando.— E decidiu ficar ouvindo as conversas. — Ele era mesmo, um idota, arrumei minha postura e saí de perto dele, sem dizer nada. Eu teria que me manter dis
Eu devia ter ido direto, mas não tinha que cortar caminho, queria ver o lago, queria lembrar da minha infância de quando as coisas eram simples, quando eu era a pequena Liz, que passava as férias no sítio da sua madrinha e brincava com Marcos, nessa época não havia dor, éramos só crianças. E só porque eu queria me apegar um pouco nessa menininha que ainda não tinha quebrado o coração de Marcos, que me enfiei nessa enrascada. “Como eu tenho sorte!”O carro atolou e por mais que eu tentasse não saia do lugar, peguei meu celular para tentar achar sinal, precisava pedir para alguém ir ao meu encontro, quando ouvir uma voz de longe.— Sempre procurando o jeito mais fácil Liz.Me virei e senti minhas pernas fraquejarem, ele estava lindo, seus cabelos continuavam com o mesmo corte da adolescência, mas ele não era o garoto magricela que eu deixei, ele agora adquiriu músculos “ e que músculos". Ele usava uma regata branca, que estava um pouco molhada, como se alguém tivesse jogado água nel
Ela estava de sapatilha, quem vem para o campo e coloca sapatilha? Estava destinada ao fracasso, no momento que decidiu colocar aquilo, eu tive que manter a postura, precisava fingir que não me importava tanto, que ela era indiferente para mim, fiz algumas brincadeiras, mas eu ajudaria se ela pedisse, mas ela não pediria, a orgulhosa Liz, ela acabaria se perdendo, mas não admitiria que precisava de mim. E aquilo me deixou irritado, e antes que eu me controlasse fiz o que prometi não fazer, eu a questionei, deixei ela saber que aquilo ainda me machucava. E ela era covarde, sempre covarde não se virou. Mas deixou claro que não pediria desculpas, deixou claro que nem eu nem os outros éramos importantes, que não éramos dignos de sua preocupação. Ela se tornou o que eu sempre soube que se tornaria ao ir para cidade grande, uma pessoa mesquinha que não se importa com as consequências de suas ações. Porém eu não estragaria a cerimónia dos meus pais, fazendo todos procurar por ela no meio da
Tive que deixar claro que eu precisava de um banho antes de conseguir sair das garras da minha mãe e da minha madrinhas, eu as amos, mas eu estava exausta precisava muito de um banho e de um cochilo antes da cerimônia, quando subir a escada e andei a até o quarto onde eu sabia que ficaria, nem precisei perguntar, tudo tão familiar, me dava até um frio na barriga, meu quarto ficava de frente ao quarto de Marcos, isso era bom na época mas agora seria uma tortura, te que lidar com ele seria uma tortura de qualquer jeito, de verdade eu nunca quis magoa-lo, se eu pudesse de alguma forma mudar as coisas eu mudaria, mas não tinha como mudar e agora eu precisava conviver com as consequencia que era ter magoado o homem que mais amei, quando o vi ali no meu antigo quarto de ferias, parado olhando para o nada, sentir um frio na barriga, aquele quarto quardava tantas lembranças, e nós dois ali naquela situação parecia tão errado. Nós já não éramos os mesmos, eu tinha destruído a nossas lembranças
Logo cerimônia iria acontecer, eu esperava minha mãe para levá-la até meu pai, nossa sala de está estava cheia de convidados, e era minha missão recebelo já que Leila não terminou de se arrumar, e tudo estava correndo bem até que que Liz apareceu na escada, seu sorriso era de orelha a orelha, elas estava belíssima, usava um vestido azul, seu cabelo caia em cascatas, em um penteado um pouco descuidado, Liz sempre teve cabelos negros e cheios como o de sua mãe. Ela estava radiante enquanto falava com alegria com irmãzinha, por um momento parecia ser a minha Liz a que eu amei, mas então seus olhos caíram sobre o prefeito que estava em uma roda com nossos conhecidos, ele bebia e ria, ela arregalou seus grandes olhos castanhos e eu vi seu sorriso se desfazer, tornando uma máscara de raiva e medo, de forma rápida pegou na mão de