Logo cerimônia iria acontecer, eu esperava minha mãe para levá-la até meu pai, nossa sala de está estava cheia de convidados, e era minha missão recebelo já que Leila não terminou de se arrumar, e tudo estava correndo bem até que que Liz apareceu na escada, seu sorriso era de orelha a orelha, elas estava belíssima, usava um vestido azul, seu cabelo caia em cascatas, em um penteado um pouco descuidado, Liz sempre teve cabelos negros e cheios como o de sua mãe. Ela estava radiante enquanto falava com alegria com irmãzinha, por um momento parecia ser a minha Liz a que eu amei, mas então seus olhos caíram sobre o prefeito que estava em uma roda com nossos conhecidos, ele bebia e ria, ela arregalou seus grandes olhos castanhos e eu vi seu sorriso se desfazer, tornando uma máscara de raiva e medo, de forma rápida pegou na mão de
Terminei de me arrumar, o vestido azul royal que minha madrinha escolheu para mim, ficou magnífico, ele é frente única, e tem um decote que eu não teria escolhido, ainda mais sabendo em como serei julgada perante a sociedade dessa pequena cidade. Não conseguir deixar de ri, eu realmente estava aqui, me importando o que eles tinham a dizer? Como se eu fosse uma menina de dezesseis anos. Logo Helena chegou toda arrumada, ela usava um vestido cor de rosa, parecia uma fada, ela me olhou sorriu. — Nossa tia quer perturbar o Marcos. — Eu sorri e sim, imaginei como seria seu olhar para mim, como seria flertar com ele. Mas ao mesmo tempo sinto meu coração pesar, eu sabia que não seria tão fácil, e como Helen disse ele tinha declarado minha morte no dia que eu o deixei. E não posso culpá-lo por fazer isso por que a Liz que ele conheceu de fato morreu, e não da forma tão heróica que eles pensam, não morri escolhendo meus sonhos, morri quando me destruíram, quando tiram minha melhor versão de m
Havia algo nostálgico e doloroso enquanto eu caminhava com minha mãe, meu pai ali com seu sorriso cansado, ele não queria aquilo, mas nem em seus sonhos ele diria não para minha mãe, eles eram felizes e tinha algo que eu não conseguir ter, eles tinha amor, tinha comprometimento, os dois se apoiavam e se amavam, eu sempre quis aquilo, uma pequena lasquinha do que eles tinha e eu estaria satisfeito, então olhei para Liz, tão bonita e metida, estava com queixo erguido como se fosse da realeza. Eu sentia meu sangue ferver só de vê-la ali, eu achei que poderia ter isso com ela, realmente acreditei nisso, coloquei todas as minhas fichas em algo que era só uma brincadeira para ela.— Pode me soltar agora. — Minha mãe sussurrou, percebi que eu estava ali diante do meu pai.
Bianca estava linda como sempre e estava mais sem vergonha também, ela praticamente se atirou em Marcos e pior ele não pareceu se importar, eu sabia que os dois tinham ficado próximos na minha ausência, o que eu era óbvio que aconteceria, Bianca sempre se manteve por perto, e por algum motivo Marcos não afastava completamente, os dois tinha uma amizade complicada, nunca entendi, mas quando mais nova tinha um ciúmes louco, já que não entrava na minha cabeça ele não a querer e me querer, Bianca sempre foi linda e sempre teve todos aos seus pés, exceto Marcos, esse sempre se mostrou mais inclinado a mim, mas mesmo assim ele sempre a mantém por perto, ele dizia que ela precisava dele. Nunca me disse o porquê exatamente.— Ela sempre esteve por perto, mas nunca tiveram nada sério. &md
Acordar em uma casa que houve festa na noite anterior é simplesmente uma das piores coisas do mundo, alguns convidados ficaram na casa para dormir, o que significa que a festa continua no outro dia, então antes das seis da manhã me levantei queria tomar café longe de todo mundo, e então sair para cavalgar antes que minha mãe surgirá que eu ensine algum convidado.E só foi eu abrir a porta para me deparar com Liz, ela usava um vestido florido longo, seu cabelo estava amarrado em um nó frouxo, seu rosto ainda estava inchado, e parecia que não tinha dormido o suficiente.— Bom dia! — Falei fechando a porta do meu quarto.— Bom dia! — Ela falou de maneira m
Eu voltaria para minha casa, ou melhor para casa dos meus pais, mas sentia um aperto enorme enquanto arrumava as malas eu sabia que não era bem vinda, não pelo meu pai, a forma como ele fingiu que eu não existia no café era doloroso demais, eu imaginei que comigo aqui amoleceria o coração dele, mas vejo que fez piorar tudo, ele deve me odiar.— Mamãe disse que vamos ficar para o almoço, então não precisa arrumar as coisas com pressa. — Helen diz se encostando no batente da porta. — Conhecendo nossa mãe e minha madrinha, sairemos depois do jantar.— Ou só na próxima semana nunca se sabe quantas desculpas elas podem inventar, e nosso pai agora que está sem trabalhar, não temos desculpas para voltar.— Eu preciso, quero arrumar um emprego, tenho que ajudar nas contas da casa, e quando melhorar a situação alugar um lugar para mim. — Eu ficaria o mínimo de tempo possível na casa dos meus pais. — Não se preocupe com isso agora. — Helen diz se aproximando e me abraçando. — Acabou de chega
Eu estava andando de cavalo quando a vi, uma parte minha sabia que ela estaria ali, seria quase impossível não está, sempre amou jabuticaba, e ela estava linda como sempre por um momento apenas a admirei, era insano imagina como ela mexe comigo. Decidi ir até ela, queria incomodá-la queria que ela sentisse um pouco que fosse do que eu sinto, Liz merece sofrer nem que seja um pouco do que eu sofri, ela tinha que sentir, toda a humilhação, cada olhar de pena que me deram, todos os deboches que eu ouvir. Eu poderia fazer ela pagar, poderia fazê-la achar que está ganhando e então tirar tudo dela, assim como ela fez comigo. — Sério? — Falei me aproximando dela, ela parecia desconfiada, como se não esperasse que eu descesse do cavalo.— Eu fiquei longe durante a festa. — Ela fala abrindo seu sorriso, sim ela tinha se comportado durante a festa, mas logo depois estava aos prantos no quarto.— Leonor devia ter salvado o máximo que podia. — Falei me aproximando, percebi que ela estava um po
É claro que ele queria isso, Marcos queria me tirar do sério, queria me provocar, da maneira dele de ser irritante, ele provoca as pessoas, ele era o encrenqueiro na escola, sempre puxando as trancinhas e tirando sarro das pessoas, ele não tinha mudado nada, e eu cair na dele, devia saber que ele era assim e ignorá-lo para sempre, mas não estava eu aqui perdendo tempo com ele. — O que foi menina? — Minha madrinha perguntou, eu obviamente estava vermelha e entrei pela casa irritada. — Preciso ir para minha casa. — Falei, minha madrinha desceu as escadas. — Me perdoe mas estamos sem carro, pedi para seu pai emprestar o dele para a vizinha, ela estava apenas com um carro e as filhas dela veio para o casamento, não podem ficar sem carro, imagine querer ir na cidade e não poderem ir. — Minha madrinha falou ignorando o fato de isso estar acontecendo comigo, porque ela estava planejando me prender nesse sítio até os fins do meus tempos. — Eu vou de carroça, ou de carona com qualquer pesso
Decidir não ir atrás dela, depois de uma vida correndo atrás de Liz, eu enfim tomei vergonha na cara, ela queria me ver se arrastando como antes, mas esse gostinho ela jamais teria novamente. Voltei e peguei meu cavalo, prefiro por hora ficar longe de casa, eu devia ir lá tirar o carro dela e entregá-lo assim facilitar sua fuga para longe daqui. Mas pensando melhor, ela presa aqui é algo que posso usar ao meu favor, então dei meia volta e deixei meu cavalo no estábulo, minha mãe queria um novo casório, queria um novo escada-lo então eu daria isso a ela, usaria Liz como ela me usou, faria com ela o mesmo que fez comigo, farei pior direi a o “não” em alto e bom tom,para todos ouvir, mas para isso preciso convencer Liz a subir no altar novamente. Eu ri dos pensamentos, eram tolos e mesquinhos, seu Zé me olhou de maneira estranha.— Tá rindo sozinho sinhozinho? — Ele fala pegando o cavalo. — Ficou feliz com a chegada da nossa menina, não é? “ Nossa menina” não sei o que Liz tanto tem