Acordar em uma casa que houve festa na noite anterior é simplesmente uma das piores coisas do mundo, alguns convidados ficaram na casa para dormir, o que significa que a festa continua no outro dia, então antes das seis da manhã me levantei queria tomar café longe de todo mundo, e então sair para cavalgar antes que minha mãe surgirá que eu ensine algum convidado.
E só foi eu abrir a porta para me deparar com Liz, ela usava um vestido florido longo, seu cabelo estava amarrado em um nó frouxo, seu rosto ainda estava inchado, e parecia que não tinha dormido o suficiente.
— Bom dia! — Falei fechando a porta do meu quarto.
— Bom dia! — Ela falou de maneira m
Eu voltaria para minha casa, ou melhor para casa dos meus pais, mas sentia um aperto enorme enquanto arrumava as malas eu sabia que não era bem vinda, não pelo meu pai, a forma como ele fingiu que eu não existia no café era doloroso demais, eu imaginei que comigo aqui amoleceria o coração dele, mas vejo que fez piorar tudo, ele deve me odiar.— Mamãe disse que vamos ficar para o almoço, então não precisa arrumar as coisas com pressa. — Helen diz se encostando no batente da porta. — Conhecendo nossa mãe e minha madrinha, sairemos depois do jantar.— Ou só na próxima semana nunca se sabe quantas desculpas elas podem inventar, e nosso pai agora que está sem trabalhar, não temos desculpas para voltar.— Eu preciso, quero arrumar um emprego, tenho que ajudar nas contas da casa, e quando melhorar a situação alugar um lugar para mim. — Eu ficaria o mínimo de tempo possível na casa dos meus pais. — Não se preocupe com isso agora. — Helen diz se aproximando e me abraçando. — Acabou de chega
Eu estava andando de cavalo quando a vi, uma parte minha sabia que ela estaria ali, seria quase impossível não está, sempre amou jabuticaba, e ela estava linda como sempre por um momento apenas a admirei, era insano imagina como ela mexe comigo. Decidi ir até ela, queria incomodá-la queria que ela sentisse um pouco que fosse do que eu sinto, Liz merece sofrer nem que seja um pouco do que eu sofri, ela tinha que sentir, toda a humilhação, cada olhar de pena que me deram, todos os deboches que eu ouvir. Eu poderia fazer ela pagar, poderia fazê-la achar que está ganhando e então tirar tudo dela, assim como ela fez comigo. — Sério? — Falei me aproximando dela, ela parecia desconfiada, como se não esperasse que eu descesse do cavalo.— Eu fiquei longe durante a festa. — Ela fala abrindo seu sorriso, sim ela tinha se comportado durante a festa, mas logo depois estava aos prantos no quarto.— Leonor devia ter salvado o máximo que podia. — Falei me aproximando, percebi que ela estava um po
É claro que ele queria isso, Marcos queria me tirar do sério, queria me provocar, da maneira dele de ser irritante, ele provoca as pessoas, ele era o encrenqueiro na escola, sempre puxando as trancinhas e tirando sarro das pessoas, ele não tinha mudado nada, e eu cair na dele, devia saber que ele era assim e ignorá-lo para sempre, mas não estava eu aqui perdendo tempo com ele. — O que foi menina? — Minha madrinha perguntou, eu obviamente estava vermelha e entrei pela casa irritada. — Preciso ir para minha casa. — Falei, minha madrinha desceu as escadas. — Me perdoe mas estamos sem carro, pedi para seu pai emprestar o dele para a vizinha, ela estava apenas com um carro e as filhas dela veio para o casamento, não podem ficar sem carro, imagine querer ir na cidade e não poderem ir. — Minha madrinha falou ignorando o fato de isso estar acontecendo comigo, porque ela estava planejando me prender nesse sítio até os fins do meus tempos. — Eu vou de carroça, ou de carona com qualquer pesso
Decidir não ir atrás dela, depois de uma vida correndo atrás de Liz, eu enfim tomei vergonha na cara, ela queria me ver se arrastando como antes, mas esse gostinho ela jamais teria novamente. Voltei e peguei meu cavalo, prefiro por hora ficar longe de casa, eu devia ir lá tirar o carro dela e entregá-lo assim facilitar sua fuga para longe daqui. Mas pensando melhor, ela presa aqui é algo que posso usar ao meu favor, então dei meia volta e deixei meu cavalo no estábulo, minha mãe queria um novo casório, queria um novo escada-lo então eu daria isso a ela, usaria Liz como ela me usou, faria com ela o mesmo que fez comigo, farei pior direi a o “não” em alto e bom tom,para todos ouvir, mas para isso preciso convencer Liz a subir no altar novamente. Eu ri dos pensamentos, eram tolos e mesquinhos, seu Zé me olhou de maneira estranha.— Tá rindo sozinho sinhozinho? — Ele fala pegando o cavalo. — Ficou feliz com a chegada da nossa menina, não é? “ Nossa menina” não sei o que Liz tanto tem
Mas é claro que minha mãe iria me colocar ao lado de Marcos servindo de anfitriã, ela queria mostrar para ele que eu ainda era a escolha certa, ela queria me colocar em uma bandeja de prata com uma maçã na boca e me oferecer para ele. — Isso não vai acontecer, mamãe! — Falei enquanto tentava colocar um laço na minha cabeça. — Você ainda o ama,não o ama? — Poderia negar, seria tão fácil, mas pelo olhar de pena que minha mãe me deu, ela sabia a resposta. — Tomei uma decisão há oito anos, não tenho o direito de querê-lo de volta. — Essa era a verdade, a única e absoluta, mas eu queria muito mais do que eu poderia admitir. — Então lute por ele, não te criei para ser uma medrosa. — Minha mãe falou arrancando o laço da minha mão e ela mesmo começou a amarrar o meu cabelo em um rabo de cavalo e colocando o laço e com certeza ela foi melhor sucedida. — Fala como se houvesse uma maneira de apagar tudo, como se eu ele fossemos esquecer os últimos oito anos. — Eu queria apagar muita
Bianca aceitou o meu convite, subi as escadas tomei meu banho, eu precisava ser um bom anfitrião, alguns negócios futuros podiam ser influenciado a ideia do piquenique foi bom, tiraria a formalidade de tudo, como meu pai falava para fechar um bom negócio precisa paquerar, seduzir porque sempre existem propostas melhores, mas a sua tem que ser irresistível. Aprendi desde de muito novo que tudo é uma oportunidade, e quando vi a oportunidade de trazer os mathias para a cerimônia não perdi tempo, eles são uma família muito unida e um escuta outro, mas marcar um reunião com todos é quase impossível, porém a mãe deles adora minha mãe e jamais recusaria um convite dela. Alguém bate na porta.— Entra!— Acha que
Por um momento me esqueci da raiva, o toque dele sobre minha pele, me fez estremecer, mas então ele se afastou e sorriu.— Posso dá mais que beijos, posso beijá-la em outros lugares, apenas peça Liz. — Eu podia ver em seus olhos, o desejo, mas havia algo ali. — Não vou implorar por sexo Marcos. — Me afastei dele. — Não vou implorar por você. — Sempre orgulhosa Liz. — Ele fala se virando para sair, me deixando com o insulto na língua. Eu iria embora daquela casa nem que fosse andando, eu e Marcos não podemos ficar no mesmo teto e claro que ele estava querendo me seduzir, queria me ver implorar por ele, mas isso eu não iria fazer. Entrei em meu quarto, peguei uma pequena mala, e arrumei as coisas mais básicas que eu poderia. Eu iria falar com meu tio, tenho certeza que ele ao contrário da minha madrinha daria um jeito de me tirar daqui. Sair com a mala na mão e o primeiro a me ver é Luan, ele me avalia por alguns segundos e dá de ombros.— Estou indo para a cidade, vou tomar um banho
Quando voltei para casa ela já não estava, Luan decidiu acabar com minha tortura e a levou, minha mãe estava evidentemente insatisfeita com ele, Leila estava radiante, minha tia estava descontente, ela acha que não sei que junto a minha mãe ela espantou qualquer pretendente legivel para mim. Eu nunca me interessei de fato por nenhuma, então pouco me importei, mas já estava na hora de me casar, ainda mais com a vinda de Liz para a cidade, hoje quase cometi o erro de deixar meu desejo por ela falar mais alto e isso não poderia voltar acontecer. Eu precisava de uma noiva e Bianca seria uma boa escolha, na verdade Bianca é a melhor escolha ela não espera amor vindo de mim. — Eu agradeço pelo que fez. — O pai de Liz fala, ele estava sentado na sala lendo jornal, eu estava indo ao escritório, mal o tinha visto, mas sua voz era inconfundível. — E o que eu fiz? — Perguntei para ele. — Não a desrespeitou, não a tratou feito uma qualquer. — Senhor Juliano era um homem reservado, para ele o q