Capítulo 138

CLARA

Depois que Henrique desligou o telefone, fiquei imóvel por alguns segundos, encarando o vazio. Ele estava indo atrás de Alberto sozinho. E eu sabia que isso só traria mais destruição para nossa vida. O pânico crescia dentro de mim como uma onda gigante prestes a me engolir. Eu não podia mais esperar, não podia mais ficar parada.

Sofia estava na sala, brincando inocentemente com seus brinquedos, alheia a tudo. Eu a observei por um instante, tentando controlar o impulso de chorar. Ela era tudo o que eu tinha. Tudo o que nós tínhamos. E agora, nossa filha estava no meio de algo muito maior e mais perigoso do que qualquer coisa que eu pudesse imaginar.

Peguei meu telefone e, sem pensar duas vezes, disquei o número da minha mãe. Eu precisava tirá-la daqui, precisava manter Sofia em segurança.

— Alô? Clara? — A voz da minha mãe soou do outro lado da linha, suave e calma, como sempre.

— Mãe, preciso que venha até aqui agora, — respondi rapidamente, minha voz apressada e cheia de ansied
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