Doze

Um beijo. A coisa mais natural para mim, é o beijo. Mas não esse. Esse mexeu comigo de uma forma assustadora, fez o meu coração saltar tão forte dentro do meu peito, que parecia que ia parar a qualquer momento. Fez as minhas mãos suarem, como se eu fosse uma adolescente a ganhar o primeiro beijo de um garoto. E esse arrepio que levantou cada fio acobreado da minha cabeça, e foi se espalhando pelo meu corpo, eriçando cada minúsculo pelo da minha pele e, esse sabor, essa maciez? É tudo muito, muito diferente e tem um gostinho de quero mais. Uffa! Eu nunca havia prestado tamanha atenção em um beijo. Quer dizer, eu sempre roubei beijos dos meninos na escola, era a coisa mais fácil do mundo. Mas esse, de alguma forma é diferente. Ele rouba o meu fôlego, a capacidade de lutar, de correr, de fugir para bem longe daqui... dele, e me prende de uma maneira gostosa. Sinto v

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