Treze

― Mandou me chamar? ― indago após dá uma batidinha tímida na porta do consultório e adentro a sala, encontrando o doutorzinho com a minha vítima completamente desperta ao seu lado. Sorrio de uma forma ampla e contagiante demais, e me próximo da cama estreita. ― Você deu um banho nele? ― pergunto o óbvio, observando os pelos macios, livres de qualquer sujeira ou manchas de sangue.

― Na verdade, foi só um projeto de banho. A final, ele precisava estar apresentável para uma visita. ― Heitor dá de ombros e pela primeira vez desde que nos conhecemos, ele fala comigo de uma maneira leve e descontraída, e é até fofo esse jeito nele. Meu sorriso se amplia ainda mais e eu me aproximo do cachorro, que já não tem mais o soro aplicado entre seus pelos e nem há vestígios do corte em sua cabeça, porque os pelos limpinhos o cobriram. A medida que eu me aproximo

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