Dezesseis

Faxina. É a única que está me mantendo sã neste momento. Desde que Heitor saiu daqui daquele jeito, me deixando cheia de desejos e de sensações que eu não conseguia discernir, eu não consegui tirar o doutorzinho da minha cabeça. Sério, ele está em meus pensamentos, em meus sonhos, mesmo aqueles que a gente sonha acordada, sabe? E mesmo com o Bolacha fazendo o seu melhor para me entreter, o danado do homem estava lá, e até recebi algumas reclamações do meu amigo, quando passei despercebida em nossas brincadeiras. Tipo a brincadeira do disco; eu só precisava jogar o objeto e o Bolacha tinha que ir busca-lo, mas quando ele voltava para me devolver, eu simplesmente estava desligada e o seu latido de advertência me despertava. Sabe a parte mais estranha nisso tudo? Eu deveria me sentir excluída, indesejada e mal-amada, mas não é isso que está acontecendo agora. Embora minha vontade seja de ligar para aquele homem e de dizer tudo o que penso sobre a sua fuga declarada, eu estou sorrindo,

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