Dezoito

Momentos fofura nunca foi o meu ponto forte. Eu sempre foquei no fato de estar em uma cama, debaixo de um corpo másculo, transando feito uma louca e sem pensar no amanhã. O orgasmo era como minha droga. Ele mantinha a minha mente longe de certo desalentos do meu passado e depois disso, eu saia pelas lojas do shopping e usava o meu cartão, que tinha um limite infinito, e mergulhava nas etiquetas mais caras delas e só saia com as mãos cheias de sacolas. A noite, o ciclo se repetia. Eu ia para uma danceteria, esbanjava os looks mais elegantes, porém, que mostrassem a sensualidade que o meu corpo podia exibir e mais tarde estava lá... na cama e com um homem. Mas ficar sentada em um sofá, beijando na boca feito uma adolescente, brincando com a mão do Heitor, e assistindo algum filme com o intruso do Bolacha no nosso meio, isso sim, está deixando a minha sanidade abaixo de zero. De vez enquanto os seus dedos se

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