Já tinha passado bastante tempo ele já estava terminando quando um chamou sua atenção pois era uma liberação de um grande pedido para um hotel que ele ficou sabendo dias atrás que tinha sido vendido e que o novo proprietário estava reformando e modificado uma ala onde pretendia colocar um espaço que os hóspedes pudesse ler tomando chá tranquilamente. O que era raro, os hotéis daquela região terem espaços assim, já que em todas as esquinas tinham bibliotecas que também serviam chás que era normal já que fazia muito frio naquele país. "Talvez fosse o caso de o novo proprietário querer fazer aquela combinação, pois poderia proporcionar aos hóspedes que gostavam de lerem, não precisarem sair no frio e na neve em busca de uma biblioteca, principalmente tarde da noite para aqueles que sofriam de insónias. Espero conhecê-lo pois já gostei desse novo proprietário, parece que ele é um homem com uma visão brilhante e já o quero poder cumprimentá-lo pessoalmente. — disse J.B voltando a cont
Depois de sair da visitar a mãe, J.B não foi para a empresa, seguiu direto para o prédio onde Talita morava, estacionado e sem sair do carro ficou olhando todas as janelas imaginando qual delas era a do apartamento de sua amada, os vidros de sua carro eram escuros assim não dava para ninguém o vê, de repente sem ele esperar uma das janelas se abriu e o lindo rosto de Talita surgiu diante de seus olhos deixando-o maravilhado por tamanha beleza, ela parecia que tinha acabado de sair do banho já que estava usando roupão e também estava com os lindos e longos cabelos soltos ainda úmidos. Talita passava os dedos de cima para baixo nos longos fios dos cabelos, fazendo-os voar ao vento, tornando-a ainda mais bela, J.B ficou paralisado apreciando aquela beldade que mais parecia uma pintura de quadro. Logo a viu sair voltando em seguida segurando uma xícara na mão e enquanto passava os dedos da mão direita nos cabelos, com a outra levava a xícara até a boca bebendo do líquido enquanto olhava
Já em casa, J.B entrou em seu quarto e se jogou na cama olhando fixamente para o teto pensando em tudo que aconteceu durante aquele dia. No entanto ao lembrar-se de Talita na janela, foi o ápice, ve-la quando nem imaginava que viria o que o deixou maravilhado, ele ficou ali com naquele exato momento que a viu surgir, onde logo se pegou rindo, feliz. Começou a se acariciar imaginando que fosse as mãos dela percorrendo seu corpo, até que sua mão parou em sua ereção, pois era inevitável lembrar-se dela e não sentir desejo de fazer amor com ela. Pois uma simples imaginação em tê-la em seus braços lhe dava tesão.Logo que terminou mais uma vez de se aliviar sozinha, J.B ficou recostado na cabeceira da cama esperando sua respiração voltar ao normal, pois seu corpo estava trêmulo e seu coração batia descompensado. Ele riu de sua própria situação, pois desde seus dezessete anos podia tinha as garotas que sempre quis em seus braços já que elas se jogavam em cima dele sem cerimônia alguma, mas
O estado de Paula foi normalizado, o doutor de plantão que foi chamado com urgência, saiu bastante preocupado pois não sabia o que poderia estar deixando a paciente tão agitada. Paula não parou com suas lembranças que vinha em flashback. Ela estava revivendo o momento que a prima percebeu que algo havia acontecido com ela logo depois que havia deixado J.J do outro lado da calçada, Katherine estava achando-a distraída já que enquanto todos falavam animados sem parar Paula parecia não os ouvir, deixando a prima preocupada que logo perguntou o que havia acontecido. Contudo, Paula não querendo transparecer seu desconforto com o acontecido procurou contornar a pergunta em outra direção com detalhes que os direcionaram a falar sobre o grande evento que eram os fogos. Durante aquela noite, Paula procurava não ficar a sós com Katherine para assim não ter que conversar o que havia acontecido entre ela e o desconhecido pois apesar de ter amado sentir o que sentiu nos braços dele ela sent
Naquela tarde, ao saber que a mãe estava dando sinais de despertar, J.B não quis saber da promessa que fez a si mesmo de evitar Talita, já que o que ele mais queria naquele momento era poder estar com sua mãe. Assim que o pai lhe contou o que o doutor relatou sobre as melhoras da esposa. J.B sentindo-se muito feliz e emocionado correu para o hospital, ao chegar e se deparar com Talita, ele a cumprimentou como se ela fosse uma enfermeira qualquer apesar de seu coração estar batendo rápido e com a imensa vontade de correr e se lançar ao seu braços. Ele a olhava por debaixo dos olhos vendo-a lidando com seus compromissos no balcão dos enfermeiros. Quando ela olhou em sua direção, ele disfarçou e entrou no cômodo que a mãe estava deixando Talita triste pelo tratamento frio que ele deu a ela. Já ao lado da mãe segurando sua mão, J.B falava mais uma vez expressando sua felicidade pela boa notícia dela estar respondendo bem o tratamento e que logo, logo, iria despertar e assim eles poderiam
Algumas horas depois. Nas primeiras horas da manhã com os resultados em mãos o doutor, muito satisfeito, soltou um suspiro de alívio. Pois sua família sempre se deu bem com a família da paciente, ele mandou que a transferisse para um quarto logo após que verificou os exames, pois Paula já estava fora de perigo.Logo depois que Paula estava instalada em um quarto da ala vip do hospital, o doutor Flaubert entrou encontrando-a desperta e encostada nos travesseiros, ao vê-lo ela logo o olhou com súplica nos olhos, pois como ele era um amigo pediria que ele não mentisse para ela e lhe contasse o que realmente aconteceu para ela ainda estar no hospital. Vendo-a olhando daquele jeito o doutor se aproximou.— Oi Paula, como você está se sentindo? Olhando-o ela falou devagar e com a voz embargada, não por sequela, mas por nervosismo. — Flaubert me fala a verdade o que deu nos meus exames você me conhece desde criança, sabe que sou ansiosa e que gosto de tudo as claras, então não preci
Na hora da visita. Já estava quase terminando a hora da visita quando Paula, e J.B que tinha voltado depois de horas de trabalho na qual foram as que ele trabalhou com elevado entusiasmo desde que a mãe entrou em coma. Eles ouviram batida na porta e logo em seguida quando a porta foi aberta o sorriso do senhor Oscar, apareceu surpreendendo os dois que também sorriram, J.B logo se levantou para abraçar o avô e lhe deu as boas vindas. —Vovô que bom que você chegou, eu achei que só iria poder lhe ver em casa a noite.—Eu também, meu voo atrasou por causa de uma ventania que aconteceu de repente, mas graças a Deus estou aqui — falou senhor Oscar seguindo para a cama onde Paula estava encostada nos travesseiros com um belo sorriso olhando-o.—Oi, minha querida e muito bom pode lhe ver bem assim, filha, você precisa se cuidar mais. Não nos dê mais esse tipo de sustos.—Papai, eu não tenho culpa de ter desmaiado — falou abraçando o pai. — Certo, mas afinal qual foi o diagnóstico pelo qu
Em seguida, o doutor apertou a mão de Charlie que sorriu pois havia lembrado da vez que os dois quase saíram aos socos pela Paula, que acabou nunca sendo de nenhum deles. —Charlie do que você tá rindo — perguntou a irmã pois conhecia a história amorosa de ambos. —Não é nada, só me lembrei de alguns momentos do passado. —Contem-nos, quero saber, vai compartilhe conosco. — falou Paula olhando para o primo que rapidamente ficou embalado. —Não é nada que devo me orgulhar para compartilhar. — disse Charlie olhando a hora no relógio de seu pulso e falando que precisa ir pois queria pegar estrada ainda naquele mesmo dia. Katherine que tinha pego carona com ele, também olhou a hora e logo se aproximou da cama da prima para se despedir falando que realmente eles não podiam ficar já que na manhã seguinte logo nas primeiras horas em seu escritório, haveria uma reunião para falar sobre um caso que estava sendo bem complicado e tinham que resolver com muita urgência. Então logo depois dos ir